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Pesquisadores locais e internacionais se mobilizam na defesa de geoglifos do Acre

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Após denúncias de aterramento em geoglifos localizados no Acre, um grupo de pesquisadores locais decidiu montar uma frente de ampla defesa aos sítios arqueológicos do Estado. Uma reunião ocorrida no último final semana concretiza a formação de um trabalho que será feito a várias mãos para evitar a destruição desses monumentos. São pesquisadores acreanos, de outros estados brasileiros e de outros países mobilizados na garantia da proteção desses locais.


A ideia do grupo é manter e dar seguimento a um estudo aprofundado dessas marcações geométricas, que possuem total ligação com a colonização da Amazônia, antes mesmo da chegada dos europeus.

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“Tem uma importância histórica a reunião que fizemos na última sexta-feira, motivada pelas denúncias que aconteceram com os geoglifos da fazenda Crixa, em Capixaba. Trata-se de um patrimônio cultural amazônico e decidimos fazer uma frente de pesquisadores locais, regionais, nacionais e internacionais, em defesa desse patrimônio cultural”, disse o professor Gerson Albuquerque, diretor do Museu de História da Universidade Federal do Acre (Ufac), em entrevista à Rede Amazônica no Acre.


Segundo Albuquerque, o objetivo é unir esforços com a própria sociedade acreana, além de instituições e organizações sociais. “Há uma necessidade do estudo e a Universidade tem um papel preponderante nesse campo. É um trabalho que deve se feito de maneira interdisciplinar”.


Os estudiosos afirmam que tais marcações na terra em forma geométrica são a base do conhecimento. “A compreensão do mundo começa com esse campos da busca, da indagação, da percepção do homem no mundo e na natureza. As ciências devem se juntar para compreender esses sítios e sua importância para a Amazônia e da humanidade”, garante Gerson.


Também participaram da reunião o paleontólogo Alceu Ranzi, o arqueólogo Eduardo Neves, da Universidade de São Paulo (USP) e o superintendente do Instituto Federal da Amazônia (Ifam).


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