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Em julho, Acre desmatou mais que o Mato Grosso, diz Imazon

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Em julho, o Acre desmatou mais que o Mato Grosso, segundo se constata do último boletim do Sistema de Alerta de Desmate (SAD) do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).


Naquele mês o Acre contribuiu com 12% do desmate na Amazônia, enquanto o Mato Grosso desflorestou 9% do total registrado na região. Pará (41%), Amazonas (23%) e Rondônia (13%) lideraram no período.

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Considerando o calendário de desmatamento 2020, que compreende o período de agosto de 2019 a julho de 2020, o desmatamento na Amazônia Legal foi de 6.536 quilômetros quadrados, o que corresponde a um aumento de 29% em relação ao mesmo período do calendário anterior.


Em julho de 2020, o SAD detectou 1.147 quilômetros quadrados de desmatamento na Amazônia Legal, uma redução de 11% em relação a julho de 2019, quando o desmatamento somou 1.287 quilômetros quadrados. O desmatamento detectado em julho de 2020 ocorreu no Pará (42%), Amazonas (23%), Rondônia (13%), Acre (12%), Mato Grosso (9%) e Roraima (1%).


As florestas degradadas na Amazônia Legal somaram 283 quilômetros quadrados em julho de 2020, o que representa um aumento de 110% em relação a julho de 2019, quando a degradação detectada foi de 135 quilômetros quadrados. Em julho de 2020 a degradação foi detectada no Mato Grosso (78%), Pará (10%), Amazonas (5%), Roraima (5%) e Acre (2%).


Em julho de 2020, a maioria (59%) do desmatamento ocorreu em áreas privadas ou sob diversos estágios de posse. O restante do desmatamento foi registrado em Assentamentos (19%), Unidades de Conservação (18%) e Terras Indígenas (4%).


De agosto de 2018 a julho de 2019, foram desmatados 371 quilômetros quadrados. Já entre agosto de 2019 e julho de 2020 o desmate foi de 476 km2, diferença de 28% entre um e outro período.


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