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Família denuncia atendimento à paciente com “peito aberto” transferida para UPA

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Irineia da Silva Costa, de 50 anos, está com 17 dias que fez uma cirurgia cardíaca na Hospital Santa Juliana. No último sábado, 24, com cansaço foi levada e internada na UPA do 2º Distrito.


A partir daí, a filha, Mayza Costa, relata uma série de reclamações. Em uma rede social, denuncia a falta de informações sobre o estado de saúde da mãe, a demora para o resultado do teste da Covid-19 e a falta de azitromicina.

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“Não se sabe porque o teste demora dias e dias para sair. Enquanto isso ela está cirurgiada de peito aberto com um corte grande no peito e outro na perna e fica lá sem poder entrar acompanhante com dificuldades. Ela tem dificuldades para subir e descer do leito quando vai e volta do banheiro porque não estão ajudando ela a subir. Está muito inchada. Disse que passou a noite com muita febre e muito frio e ficou muito tempo esperando que alguém viesse ajudar ela. Respeito muito o trabalho dos profissionais de saúde, mas algo precisa ser feito. Falta gestão. Se a pessoa não tem diagnóstico de covid, deveria ir para outro lugar. No caso dela, cirurgiada, cheia de dores, hipertensa, diabética, cardiopata, que está precisando de acompanhante, deveriam liberar alguém pra ajudar ela”, desabafa Mayza.


O outro lado

O ac24horas conversou com a diretora da UPA do 2º Distrito, Dora Vitorino. Ela confirmou o atraso nos resultados de exames e também a falta do medicamento. “Hoje mesmo falei com a pessoa da regulação. Houve um atraso na entrega dos exames, mas que não é de nossa responsabilidade. Aqui na UPA é feita apenas a coleta que vai para o laboratório que devolve o resultado para o paciente. Acredito que na tarde de hoje, provavelmente, já tenha o resultado do exame da paciente. A azitromicina não tem no estado há uma semana, mas a Sesacre informou a medicação já chegou”, afirma.


Em relação a falta de informações do pacientes, Dora afirma que não há nenhuma dificuldade. “Essa informação não procede. Existe o acolhimento que informa e nós estamos à disposição se acontecer alguma dificuldade com esse tipo de informação”, afirma Dora.


A declaração é contestada por Mayza. Ela conta que esteve na manhã desta terça-feira, 29, e voltou a sair sem informações precisas do estado de saúde de sua mãe. “Eu fui lá porque disseram que o médico dá informações na quarta-feira. Hoje, o médico que vinha falar com a gente teve um problema particular e não estava na unidade. Só me falaram que minha mãe tava melhor e não estava no oxigênio. Só que eu falei com ela pelo telefone e ela continua no oxigênio”, diz.


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