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Bocalom e Marfisa estão em pré-campanha e evangélicos preparam ‘voto do cajado’

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Surfando na onda que se fortaleceu em 2018, quando temas ligados à moral religiosa foram muito explorados durante a campanha eleitoral, “núcleo da Bíblia” prepara plataforma de pré-campanha para Tião Bocalom


Tião Bocalom e sua vice, Marfisa Galvão, tomaram café na Baixada da Sobral onde visitaram feirantes e comerciantes locais em plena pré-campanha. Eles foram às ruas com aval da executiva municipal presidida pelo Pastor Reginaldo. Uma plataforma ousada de campanha, visando o sentimento antiesquerda que deu certo em 2018 a favor de Jair Bolsonaro vem sendo planejada.

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Uma postagem de Tião Bocalom – que é católico praticante – em favor do movimento ‘Respeitem a Igreja’, foi parar na timeline do pastor presidente da Associação dos Ministros Evangélicos do Acre (AME), Paulo Machado. O conteúdo apoiava a reabertura das igrejas.


Pelo que a reportagem apurou, a adesão do pré-candidato Tião Bocalom às causas cristãs não vai ficar somente nessa postagem. Levada a cabo pelos caciques progressistas, a pré-candidatura de Tião Bocalom pode reascender o debate sobre o apoio da Igreja nas campanhas eleitorais.


É que o chamado “Núcleo da Bíblia” prepara uma estratégia conhecida entre os irmãos como ‘voto do cajado’, em que fieis são induzidos por líderes religiosos a votar em quem tem compromisso com as causas cristãs. Em 2018 esse movimento acirrou a polarização entre esquerda e direita dentro dos templos.


Aborto, ideologia de gênero, casamento gay, liberação de drogas farão parte do novo discurso preparado para Tião Bocalom, que promete melhor o desempenho nos programas eleitorais. “A ideia é transformar o velho Bocalom de discurso raivoso, mais humano e voltado para as pautas cristãs”, disse um membro da executiva que pediu para não ter seu nome revelado.


Além das estratégias adotadas na capital, em Brasília, a senadora Mailza Gomes (Progressistas-AC) busca trabalhar apoio do PSC e PRB para compor no bloco com Tião Bocalom. O recrutamento de pastores e lideranças evangélicas já começou em Rio Branco. Tudo em nome da fé.


Pelo movimento, Bocalom está mesmo disposto a seguir com sua pré-candidatura sem o apoio do governador Gladson Cameli. Nenhuma mudança na executiva municipal ocorreu, como pediu o chefe do executivo na semana passada.


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