A reunião marcada para hoje às 17 horas, entre os dirigentes do PROGRESSISTAS, e o governador Gladson Cameli, pode mudar toda a configuração do quadro sucessório na eleição municipal da capital. O governador Gladson já anunciou que não irá e mandará um emissário com uma carta com pedido de desfiliação do partido. A revolta se dá pelo fato de não ter conseguido impor na marra o nome da prefeita Socorro Neri como candidata da sigla.
O descontentamento com o teor de um áudio vazado com o presidente do diretório municipal, Pastor Reginaldo, o ofendendo, é apenas o motivo que esperava para justificar o não apoio á candidatura de Tião Bocalom à PMRB.
Antes do episódio, Gladson estava sem argumento para se juntar com o PSB, seu adversário feroz na campanha e na ALEAC.
A reunião, dependendo do resultado, poderá dar uma guinada inesperada na composição das chapas para a disputa da prefeitura.
Uma fonte confiável do BLOG informou ontem à noite que, se o PROGRESSISTAS resolver ceder aos caprichos políticos do governador, e retirar a candidatura do Tião Bocalom, o grupo do senador Sérgio Petecão (PSD) abrirá conversa imediata com o PSDB para uma aliança em torno da candidatura de Minoru Kinpara (PSDB) à prefeitura de Rio Branco. A conversa se estenderá ao MDB, para que os três partidos estejam juntos num eventual segundo turno.
O BLOG tem fonte segura que, em hipótese alguma o senador Sérgio Petecão (PSD) apoiará a candidatura de Socorro Neri. A aliança poderia ter desfecho para 2022, se o PSD e o PSDB estiverem juntos já na eleição para a prefeitura da capital.
O presidente do PSDB, Manoel Pedro, o Correinha, já manteve contato ontem com assessores do senador Petecão para abrirem um canal de conversas sobre uma aliança nesta eleição. Dando certo se poderia ter uma coligação formada pelo PSDB-PSL-PSD. O que colocaria no palanque do Minoru, Sérgio Petecão, Major Rocha e deputada federal Mara Rocha (PSDB).