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Parceiro íntimo comete 67,5% da violência contra mulher no Acre

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A Universidade Federal do Piauí (UFPI) divulgou nesta primeira quinzena de julho um estudo mostrando que 67,5% da violência contra mulher no Acre são cometidos por parceiro íntimo.


Esse fenômeno, aprofundado na pesquisa “Análise das Notificações de Violência por Parceiro Íntimo Contra Mulheres, Brasil, 2011–2017” é chamado de Violência por Parceiro Íntimo, sigla VPI.

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“A VPI é um importante problema de saúde pública, assumindo muitas formas como os abusos físicos e sexuais, perseguição e agressão psicológica. Globalmente, as mulheres suportam grande parte da carga da VPI. A pesquisa tem como base os dados do Ministério da Saúde, do período de 2011 a 2017”, explica a introdução da pesquisa.


“Os dados variam muito, há estados em que a maioria das notificações de violência contra mulher são por parceiros íntimos, mas em outros, como o Distrito Federal, Sergipe, Alagoas e Roraima as notificação são de que a cada 10 somente três ou quatro são por parceiros íntimos”, explica o professor da UFPI, Márcio Dênis Medeiros Mascarenhas, citado pelo portal Cidade Verde.


Do total de casos notificados de violência contra mulheres, a proporção de VPI foi de 62,4%. Os estados com maiores proporções de notificação foram Espírito Santo (67,6%), Acre, Rio Grande do Sul (67,2%), Mato Grosso do Sul (66,0%) e São Paulo (65,9%). As menores proporções de notificação de VPI foram observadas no Distrito Federal (35,2%), Sergipe (36,4%), Alagoas (42,8%), Roraima (45,2%) e Amazonas (48,5%).


“O predomínio do domicilio como o principal local de ocorrência da violência demonstra que este local é o mais perigoso para as mulheres vítimas das diferentes formas de VPI, quando deveria ser um local de acolhimento e refúgio contra a violência em geral”, conclui o estudo.


O estudo completo pode ser acessado aqui: http://ufpi.br/arquivos_download/arquivos/1980-5497-rbepid-23-s1-e200007-SUPL-120200710144615.pdf


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