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HSJ reclama falta de apoio para manutenção de atendimento a pacientes com Covid-19

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O Hospital Santa Juliana (HSJ), uma unidade que faz parte das obras sociais da Diocese de Rio Branco, emitiu uma nota de esclarecimento na noite dessa sexta-feira, 29, informando que devido à falta de negociação com o governo do Acre para formalizar um convênio e ceder a ala de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) a pacientes com Covid-19, tem sentido dificuldades financeiras que interferem diretamente no atendimento da ala de coronavírus.


O que ocorre é que, com a chegada da pandemia do novo coronavírus, o Hospital diz ter feito grandes investimentos para contribuir com os atendimentos ao Sistema Único de Saúde (SUS), onde mais de 60% atende esse público. No último dia 30 de março, a direção do Hospital decidiu que cederia gratuitamente a nova UTI do HSJ, com 20 leitos, ao governo do Acre para atendimento exclusivo de pacientes COVID-19. “Conforme o acordado, caberia à Sesacre a responsabilidade pela manutenção da UTI COVID, incluindo as despesas com EPI’s, medicamentos e pessoal”, explica a unidade.

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Porém, após orientação do Ministério da Saúde, o governo decidiu não seguir com a parceria para concentrar os pacientes de coronavírus num só lugar, no Instituto de Traumatologia e Ortopedia do Acre (Into). O Santa Juliana reclama que não houve comunicação por parte da Sesacre. “Com isso, optou pela contratação de 10 leitos da referida UTI para atendimento de pacientes não COVID”.


Com o agravamento da epidemia, o Hospital Santa Juliana garante ter decidido reativar a antiga UTI, com 10 leitos, para atendimento exclusivo de pacientes COVID-19. “Desde então, o Hospital empreendeu uma corrida contra o tempo. Além da falta de recursos financeiros para estruturar uma UTI, com tal complexidade, num curto espaço de tempo, encontrou dificuldades para aquisição de EPI’s e outros insumos e, sobretudo, a contratação de profissionais médicos”.


Com a inauguração da UTI COVID do Hospital Santa Juliana, estruturada com recursos próprios do Hospital, a manutenção mensal está estimada em um milhão e meio de reais. “A UTI COVID do HSJ foi estruturada para atender usuários de planos de saúde e também do SUS. Contudo, para que o Hospital possa atender pacientes SUS, a lei exige um convênio entre a Instituição de saúde e o Estado, responsável pela regulação dos leitos SUS. Entretanto, todas as tentativas de negociação com a Secretaria de Saúde foram fracassadas;


O Hospital salienta que É importante destacar que não possui porta de entrada e atendimento de urgências e emergências médicas, ou seja, não possui Pronto Socorro ou Pronto Atendimento. “Desta forma, todas as internações são de caráter eletivo, pois são encaminhadas por outros serviços sempre com o paciente já estabilizado, para continuidade ao tratamento no HSJ”.


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