Na CNN Brasil, o governador Gladson Cameli (Progressistas) participou do quadro “Visão do Poder”, nesta sexta-feira (29). Ele e o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), foram os convidados especiais para debaterem os efeitos do Covid-19 na economia.
Os dois estados foram escolhidos por terem o agronegócio como ponto chave do desenvolvimento, o que os tornam alvos de críticas quanto ao desmatamento ilegal. Para pôr fim, a essa “falsa imagem”, Gladson afirmou que no Acre, a tolerância é zero para o desmatamento ilegal e defendeu o agronegócio sustentável.
“Determinei aos órgãos do estado que fizessem ações na zona rural e urbana para coibir esse tipo de prática. Precisamos também ter uma discussão sobre as reformas de leis ambientais. O fato de defendermos o agronegócio não quer dizer que somos a favor do desmatamento ilegal. Somos favoráveis ao agronegócio sustentável”, afirmou.
Diante das inúmeras polêmicas, Cameli pediu união do Poder Judiciário e Executivo. Segundo ele, não é o momento desse tipo de “conflito” entre os poderes.
“Não é o momento para esse debate. Estamos vivenciando uma situação crítica no mundo. As grandes nações estão sofrendo com essa pandemia. É um momento que precisamos estar unidos. Estamos falando de vidas e de pessoas, que estão morrendo. Temos que nos preocupar também com o pós-pandemia, que ao que tudo indica causará uma grave crise mundial. Qualquer disputa neste momento não cabe. Precisamos ter o foco na pandemia e reaquecer a economia brasileira. Esse tipo de debate não é oportuno no momento”, afirmou.
Cameli disse que na sua gestão, a chegada do vírus forçou um replanejamento de todas as ações.
“Nossa bandeira é o agronegócio sustentável. O nosso planejamento é melhorar as estradas vicinais, já que se inicia o período de verão. Tendo em vista que nós não iremos contra as medidas de coibir o agrupamento de pessoas. Precisamos preparar as estradas vicinais e ao mesmo tempo diminuir a burocracia para que o agronegócio não seja afetado e, sempre, respeitando o novo código florestal brasileiro”, afirmou.
Gladson afirmou que o pacote de socorro aos estados e municípios será de grande ajuda, já que a arrecadação do ano anterior comparada com esse caiu em média 10%.
“O pacote está chegando em uma boa hora. Nós temos toda uma programação de reestruturar tudo que tem de conclusão, de recuperação. De reequipar os hospitais das regionais do estado. Temos como foco aqui fortalecer o agronegócio e o jeito de realizar isso é acabando a burocracia. Temos um grande problema relacionado a regularização fundiária dessas terras. Iremos usar uma parte desse dinheiro na infraestrutura para chamar o mercado e com isso gerar emprego e renda e ao mesmo tempo retomar o crescimento da economia. Sempre em dois pontos: acabando com a burocracia, melhorando as estradas vicinais, no setor do agronegócio, e também na infraestrutura concluindo obras inacabadas e iniciando novas obras, e assim gerando emprego e renda para a nossa sociedade”, afirmou.
O governador voltou afirmar que irá postergar o decreto que fecha os serviços considerados não essenciais até a conclusão dos dois hospitais de campanha em fase final de construção em Rio Branco e Cruzeiro do Sul.
“Irei inaugurar dois hospital de campanha cada um com 100 leitos. Esses dois hospitais serão inaugurados até dia 10 e, a partir, daí iremos começar a flexibilizar o decreto. Tenho que criar mais leitos para dar mais segurança, caso venha a aumentar o número de pessoas infectados com o Covid-19. Após a pandemia esses hospitais irão continuar funcionando normalmente”, ressaltou.
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