Empresa de transporte afirma que não levaria ônibus para Rondônia: “houve só a troca da gerência”

Após uma noite agitada na garagem da empresa de transporte coletivo Auto Viação Floresta, situada na Via Chico Mendes, em Rio Branco, o proprietário da empresa se posicionou acerca dos conflitos levantados por alguns funcionários. A empresa garante que, em momento algum, cogitou levar veículos de Rio Branco para o estado vizinho, Rondônia. “A única coisa que aconteceu é que houve uma troca de gerentes”, explica Waldir Teixeira.
Na noite de ontem, 21, dezenas de funcionários se dirigiram até a garagem da empresa para cobrar três meses de salários atrasados, assim como já fizeram em outro protesto também essa semana. “Eu não estive em Rio Branco. Houve uma mudança pessoal, onde o Rafael, que era o gerente, saiu da empresa e foi colocado outro em seu lugar” diz Teixeira.
O proprietário assegura que os boatos que circularam na noite do protesto dando conta de uma possível levada de coletivos para Rondônia não procedem. “Não estamos tirando os ônibus. Quem disse isso é porque quer inflamar ainda mais a situação. Mas não procede”.
Teixeira diz que a empresa já está dialogando com os funcionários e o sindicato para um acordo sobre a problemática dos salários. “O gerente conversou com o pessoal. E tirar os ônibus de Rio Branco não existe”, afirma.
A empresa detém cerca de 70% da frota de ônibus que circulam em Rio Branco. Desde o início dessa semana os trabalhadores protestam pelo pagamento. Representantes da empresa falaram aos funcionários que estão buscando alternativas para cumprir o pagamento. “Estamos trabalhando para resolver esse problema do transporte”, disse um dos gestores.
A empresa ainda emitiu uma nota de esclarecimento, afirmando que vai apresentar um calendário de pagamento definitivo até a próxima semana. A Floresta garante que já pagou 60% dos trabalhadores no mês de março.

O governador do Acre, Gladson Cameli divulgou nesta sexta-feira, 15, o calendário anual de pagamento. A servidora da Secretaria de Educação Cultura e Esporte (SEE), Margareth Lamas, avalia o governo e ressalta suas considerações.
“Estamos vendo que existe um esforço do governo em fazer um bom trabalho. Precisamos ressaltar que não está sendo fácil para nenhum governante lidar com a situação da pandemia e, em relação ao nosso estado, vejo o empenho do governador e do secretário de saúde para lidar com essa triste realidade que acometeu o mundo”, pontuou Margareth.
De acordo com informações da Seplag, o governo realizou o pagamento de R$ 70 milhões do 13º de 2018, dívida deixada pela gestão passada, em 2019. Desde 2019, inclusive, o governo tem antecipado o pagamento dos servidores, além do adiantamento do 13º salário em 2019 e 2020.

O juiz de direito, Alesson José Santos Braz, da 2ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Rio Branco e Auditoria Militar, decidiu nesta sexta-feira, 16, que o Estado deverá fazer a devolução do Fusca 2.OT, cor branca, em nome de Agnaldo Maia de Lima, pai de Alan Lima, envolvido no suposto racha que matou a jovem Jonhliane Paiva, 30 anos.
O carro estava em posse do Instituto de Criminalística do Estado desde da época do acidente que matou a jovem.
Em decisão, o juiz alegou que como não houve mais pedidos de perícia envolvendo o veículo, e que Agnaldo Maia de Lima demonstrou que de fato é o proprietário do veículo apreendido, conforme cópia de Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo acostado, decidiu por acatar o pedido de restituição do veículo ao verdadeiro dono.
Estão presos pela morte de Johliane Paiva: Ícaro José da Silva Pinto e Alan Lima desde o ano passado. Os dois estariam praticando um racha no momento em que o carro de Pinto, uma BMW, atingiu Jonhliane.
Ela morreu em um acidente de trânsito, no dia 6 de agosto do ano passado, na avenida Antônio da Rocha Viana, em Rio Branco.

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O ex-secretário da Casa Civil, José Ribamar Trindade, foi empossado no início da tarde desta sexta-feira, 15, no cargo de Conselheiro do Tribunal de Contas do Acre após intensa batalha nos tribunais. Ele ocupa a 6ª vaga que ficou desocupada após a morte do conselheiro José Augusto de Farias, 71 anos, em julho do ano passado, vítima de covid-19.
A cerimônia de posse de Ribamar ocorreu no auditório do Tribunal de Contas e contou com a presença de Conselheiros da Corte de Contas e também do governador Gladson Cameli e foi transmitida via rádioweb do portal do TCE.
Uma das poucas favoráveis a vinda de Trindade para o TCE, a Conselheira Naluh Gouveia afirmou que orou muito por ele nos últimos dias. “Eu orei muito pelo senhor, eu rezei mesmo, e quero dizer para você que o senhor não será o conselheiro do governador, mas sim o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Acre”, disse.
O discurso de Naluh foi endossado pelo governador Gladson Cameli que afirmou que “Deus estava abençoando” seu ex-secretário. “Conselheiro Ribamar, Deus está te abençoando. Eu fiz um pedido a ele ontem. Deus te abençoe, te proteja e te ilumine”, resumiu.
Em tom apaziguador, Ribamar Trindade reforçou a importância da nova missão de ser Conselheiro. “Agradeço a todos os presentes e a todos os que me ajudaram a chegar até aqui. Chego na intenção de colaborar com a Corte da melhor forma possível e cumprir a missão constitucional”, frisou.
Diferente do que ocorreu nos tribunais, com direito a intervenção direta do Supremo Tribunal Federal (STF), o clima de posse de Trindade foi mais ameno, porém marcado por “olhares tortos” de alguns conselheiros como Cristovão Messias, Ronald Polanco e Antônio Malheiro, principais autoridades que patrocinaram uma ofensiva contra Trindade no judiciário na busca de empossa a conselheira-substituta Maria de Jesus Carvalho, que inicialmente chegou a ser indicada para vaga pelo governador, mas teve seu nome rejeitado pela Assembleia Legislativa sob alegação de não cumprir o requisito da idade já que ela tem 65 anos e a constituição e o regime do TCE aponta que o candidato para tomar posse precisa ter menos de 65.
A posse de Ribamar Trindade ocorreu após uma nova decisão do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, que revogou nesta semana o efeito de uma decisão liminar deferida por ele próprio em dezembro do ano passado requerida pelo então presidente da Corte de Contas, Cristóvão Messias, que impedia [Ribamar] de tomar posse do cargo até que a decisão final do caso.
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