A taxa de desocupação do Acre no 1º trimestre de 2020 foi de 13,5%, confirmando as demais pesquisas que apontam para desemprego em massa no Estado, uma situação agravada pela pandemia do coronavírus.
Em relação ao trimestre anterior, o desemprego cresceu 0,4% no Acre.
Divulgadas nesta sexta-feira (15) pelo IBGE, a taxa acreana é maior que a média Brasil, que foi de 12,2% no trimestre. O percentual nacional subiu 1,3 pontos percentuais em relação ao 4º trimestre de 2019 (11,0%). Na comparação com o mesmo trimestre de 2019 (12,7%), houve queda de 0,5%.
Como alento, a taxa acreana é maior que a nacional mas menor que vários Estados: as maiores taxas foram observadas na Bahia (18,7%), Amapá (17,2%), Alagoas e Roraima (16,5%) e as menores em Santa Catarina (5,7%), Mato Grosso do Sul (7,6%) e Paraná (7,9%).
A informalidade é crescente no Acre, que tem a 8ª marca do País nesse segmento. Entre a população de 14 anos ou mais a informalidade é de 51,9%, cerca de 1,7% maior que a taxa registrada em fevereiro deste ano.
No 1º trimestre de 2020, a taxa composta de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação a força de trabalho ampliada) foi de 24,4%. O Piauí (45,0%) apresentou a estimativa mais alta, seguido pelo Maranhão (41,9%) e Bahia (39,9%). Por outro lado, os estados onde foram observadas as menores taxas foram: Santa Catarina (10,0%), Mato Grosso (14,8%) e Rio Grande do Sul (15,9%).