Pedidos de seguro-desemprego cresceram 12,8% entre março e abril

O Acre registrou em abril 1.293 pedidos de seguro-desemprego, quase 150 pedidos a mais que em março, quando 1.146 trabalhadores acreanos recorreram ao benefício após perder o emprego. O valor representa 12,8% de crescimento no total de desempregados no Estado entre março e abril.
Março e abril foram períodos críticos para a pandemia do Covid-19 em todo o País. No país, foram contabilizados 2.337.081 pedidos de seguro-desemprego, na modalidade trabalhador formal. O número representa um aumento de 1,3% em comparação com o acumulado no mesmo período de 2019 (2.306.115).
Do total de requerimentos em 2020, 39,3% (918.688) foram realizados pela internet, seja por meio do portal gov.br ou pela Carteira de Trabalho Digital, e 60,7% (1.418.393) foram feitos presencialmente. No mesmo período de 2019, 1,6% dos pedidos (35.830) foram realizados via internet e 98,2% (2.270.285) presencialmente.
Com a suspensão do trabalho presencial nas delegacias do Trabalho, a imensa maioria dos acreanos fez o pedido do seguro-desemprego via web: 98,5% dos requerimentos foram protocolados pela internet em abril.
O desemprego em massa vem sendo alertado pelas lideranças empresariais, que pedem ao governo medidas mais profundas de contenção da crise. O governo diz que tem feito o que pode e que fez a opção por salvar vidas antes da economia.

Um vídeo gravado enquanto o governador do Acre, Gladson Cameli, entregava o lote de vacinas CoronaVac na Divisão Estadual de Imunização e Rede de Frio, em Rio Branco, viralizou por meio de compartilhamento nas redes sociais na manhã desta terça-feira (19). Nas imagens, Cameli ensaia uma dança em comemoração à chegada dos imunizantes ao estado.
Este não é o primeiro vídeo em que o governador aparece dançando e que faz sucesso com os internautas. Nos comentários do vídeo, Gladson vem sendo elogiado pela maneira que vem conduzido as ações da secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) diante da pandemia do novo coronavírus.
Cerca de 41 mil doses da CoronaVac chegaram ao Acre nesta terça e já começaram a ser distribuídas aos 22 municípios. As primeiras aplicações foram realizadas no auditório do Pronto-Socorro de Rio Branco.
O primeiro a receber a vacina foi o idoso José Marcelino, de 85 anos. Depois dele, outras três pessoas também receberam o imunizante: a enfermeira Maria José Monteiro, 66 anos, a enfermeira indígena Elza Severino da Silva Manchineri e a técnica em enfermagem Raimunda Gomes do Nascimento, 69 anos.

Morreu vítima de Covid-19 na madrugada desta terça-feira, 19, Antônio Lima Barbosa, 64 anos, um dos dois pacientes vindos de Tabatinga, idade do Amazonas, para o Hospital de Campanha de Cruzeiro do Sul na semana passada. A vítima já foi sepultada.
Ele e o outro paciente do Amazonas foram encaminhados de Manaus à Cruzeiro do Sul após o colapso de oxigênio na capital amazonense.
O Hospital de Campanha já recebia pacientes do Amazonas, mas de cidades vizinhas à Cruzeiro do Sul, como Guajará e Ipixuna. Esta é a primeira vez que pacientes são trazidos de Manaus, o que chegou a gerar protestos nas redes sociais, de pessoas que temiam a contaminação por uma cepa diferente de coronavírus, que circula na capital amazonense.

Para o deputado Jenilson Leite ao menos 50% dos acreanos tem de ser imunizados para controlar a Covid-19 o Estado. “A vacina não produz imunidade de imediato mas leva de 14 a 40 dias mas com ela temos certeza que muito em breve estaremos nos livrando desse vírus de maneira avassaladora”, disse o deputado, que é médico e atua voluntariamente no enfrentamento à doença.
Leite diz que se sentiu muito feliz e satisfeito com a aprovação das duas vacinas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e uma delas, a Coronavac já começa a ser aplicada no Acre.
A depender do número de vacinados no Acre, até março ou abril os efeitos da imunização já começam a ser sentidos com redução de mortes, casos leves e hospitalizações.

Profissionais de saúde realizaram um protesto nesta terça-feira (19) em frente à Maternidade Bárbara Heliodora, contra a tercerização e o que consideram “abuso de autoridade” do governo do Acre.
O foco da manifestação é o Instituto de Gestão em Saúde do Acre (Igesac), criado em 2020 para regularizar servidores do Pró-Saúde. Em setembro próximo há previsão de demissão dos servidores remanescentes.
O presidente do Sinidicato dos Trabalhadores em Saúde, Adailton Cruz , disse que os direitos só são conquistados quando há luta. “O governo não tem compromisso com pais e mães de família. Inventaram essa história de que o Igesac é a salvação da saúde mas não é”, disse o líder.
O Igesac, dizem os manifestantes, tem como intuito não debater nada com os trabalhadores mas privatizar e demitir, especialmente nos municípios menores.
“O servidor de saúde está ajudando com as ferramentas que tem. Não dá para aceitar que em um cenário como este haja transferência de gestão”, disse o deputado Jenilson Leite, que luta contra a tercerização.
O grupo saiu em caminhada pelo Centro de Rio Branco para seguir a manifestação e entregar documento reivindicatório às autoridades.
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