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Acre sinaliza com reabertura do comércio no dia 4 de maio

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Uma reunião que iniciou na tarde desta terça-feira, 28, e que se estendeu durante noite entre secretários de Estado e representantes da Associação Comercial, Federação das Indústrias e Fecomércio e sem a presença do governador Gladson Cameli definiu que até o momento o comércio em geral deverá reabrir suas portas no Estado a partir da próxima segunda-feira, dia 4, mesmo com a elevação dos registros dos casos de Covid-19 que chegou a 317 diagnósticos e 16 óbitos, de acordo com Boletim divulgado pela secretaria de saúde do Acre.


No encontro, o governo apresentou aos empresários um calendário que poderá se modificado caso seja necessário. Na programação, além da reabertura do comércio no dia 4, existe uma predefinição do retorno do funcionalismo público no dia 18 de maio. Outra situação colocada seria a volta às aulas presenciais das escolas públicas e privadas, universidades e faculdades particulares que seria a partir do dia 1º de junho.


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Os representantes do Via Verde Shopping e também das igrejas apresentaram propostas para que seus estabelecimentos voltem a funcionar normalmente, o que deverá ser analisar pelo governo. Novas reuniões foram marcadas para esta quarta com objetivo de fechar um proposta oficial até quinta-feira, 30.


Participaram do encontro os secretários de Casa Civil, Ribamar Trindade, Coronel Ricardo Brandão (Planejamento e Gestão), Alysson Bestene (Sesacre), Wanessa Brandão (Fazenda), Eliane Sinhasique (Empreendedorismo e Turismo) e o chefe da Casa Civil da prefeitura de Rio Branco, Márcio Oliveira. Do lado dos empresários, compareceram o presidente da Fieac, José Adriano, Celestino Bento, da Acisa e Leandro Domingos, da Fecomércio.


Para José Adriano, da Fieac, a proposta do governo é salutar, principalmente após o secretário Alysson Bestene, da Saúde, informar que nos próximos dias o Acre deverá triplicar a testagem de Covid-19, podendo a chegar a fazer 300 exames por dia e também a entrega dos leitos de UTI do Into, que deverá disponibilizar mais 20 Unidades de Tratamento Intensivo. “A nossa proposta é que o comércio de pequeno e grande porte volte a funcionar com os devidos cuidados sanitários, mas que também o Estado garanta a contrapartida de apoio. A conta não pode ficar apenas para os empresários e empregados do setor privado que foram os que mais sofreram nessa pandemia sem nenhuma perspectiva”, disse o representante da Indústria ressaltando que municípios que não registraram nenhum caso até o momento pague o preço econômico.


“Defendemos o isolamento vertical. Os exemplos de São Paulo e Rio de Janeiro não se aplicam aqui. Lá são grandes metrópoles de negócios e turismo e é claro que lá seria mais afetado. Da mesma forma Manaus, que tem uma Zona Franca onde a circulação de chineses é muito grande. Com as devidos cuidados, devemos ter uma visão diferenciada para que o desemprego seja pior que a doença”, defendeu Adriano.


Mais ponderado, o secretário da Casa Civil, Ribamar Trindade resumiu que ainda não houve nenhuma decisão e que as propostas ainda serão analisadas, tanto a do governo quanto as dos empresários. “Ainda não tem nada fechado, pois ainda estamos discutindo as possibilidades”, frisou.


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