Presidente da Fieac diz que economia do Acre virou pó e que governo e prefeitura não tomam atitudes para salvar empregos

O presidente da Federação das Indústrias do Acre, José Adriano, disse nesta terça-feira, 21, que a economia do Acre com a Pandemia do Coronavírus já virou pó e que o governador Gladson Cameli e a prefeita Socorro Neri não fazem nada para salvar as empresas e os empregos dos acreanos. A manifestação do empresário foi discorrida num artigo publicado no portal da Fieac.
“As circunstâncias atuais são cada vez mais assustadoras. Se o ano de 2019 atravessamos torcendo para o nosso Estado encontrar um rumo, agora já nos damos por satisfeitos se conseguirmos chegar todos vivos em 2021”, argumentou Adriano.
Adriank não poupo críticas ao governo enfatizando que as atual gestão não conseguiu nem definir uma equipe de secretários. “A pandemia causada pela Covid-19 chegou em nossas vidas, e o nosso Estado, após 18 meses de novo governo, ainda não conseguiu definir uma equipe de 1º escalão”, frisou.
“Afundado, agora, em uma calamidade pública nacional, faz nossos números da economia parecerem assunto sem importância. E para as autoridades isso não é prioridade nesse momento (se é que já foi algum dia). E a situação de indefinições na economia do Estado permanecem, com altos índices de desemprego, violência, pagamento de fornecedores com fluxo a perder de vista, a saúde – que já era uma aventura – agora então preocupa ainda mais e exige sacrifícios dos profissionais da área, que resistem heroicamente, para nossa sorte. Às vezes eu penso que estou doido ou não consigo enxergar o óbvio. “Qual o verdadeiro objetivo do isolamento social?”, questionou o representante das indústrias.
Adriano explica que desde o dia 17 de março o Estado convive com a possibilidade de contaminação em escala da Covid-19. “Medidas foram tomadas pelos governos estadual e municipal, impondo a suspensão das atividades comerciais no Estado, exceto para os setores chamados essenciais, que atuam diretamente no setor de alimentação e saúde, com a intenção de conter o crescimento exponencial do contagio e proteger a população”.
“Nos quinze primeiros dias, foi necessário convencer o governo e as autoridades sanitárias, da necessidade de flexibilização de abertura parcial de outras atividades comerciais, por entendermos que a proteção da população também depende da sustentabilidade da nossa economia, e que é preciso aprendermos a “conviver com o vírus”, até porque ele não será eliminado ou contido tão rapidamente. Passada primeira quinzena, a extensão do confinamento social foi medida necessária, porém, também é imperiosa a necessidade da população de se sentir segura em relação à nossa infraestrutura hospitalar. Logo, nosso próximo desafio será cobrar dos governos municipal e estadual as medidas que estão sendo tomadas para se atacar a causa dos nossos riscos”, disse Adriano reforçando que o isolamento social se faz necessário a fim de evitar o colapso do sistema de saúde, mas esse tempo deve ser aproveitado pelas autoridades para adquirir a musculatura necessária para o enfrentamento do problema, e não simplesmente para esperar que a solução de cura se dê pela paralisação da circulação da população.
“Leitos de UTI, respiradores, EPI, vacinas, remédios contra os sintomas, medidas econômicas para sustentar a economia, ajudas aos milhares de necessitados, crédito para as empresas garantirem os empregos, etc”, citou o empresário.
Adriano ainda afirmou que agora, há 30 dias em isolamento social, “podemos crer que as duas semanas que as autoridades sanitárias tanto mencionam, ainda está por vir”.
“Nossa economia já virou pó, não há até agora nenhuma atitude dos governos estadual e municipal, que atenda a necessidade do empresário em salvar o seu negócio. Pelo contrário, só interessa ao governo ganhar a fama de bonzinho para o povo, com doações de esmolas aos mais pobres. E quando acabar a pandemia e não tiver mais de onde tirar o dinheiro pra bancar essa “campanha”?. Quem vai pagar a conta? Quem vai garantir os empregos?”, questionou mais uma vez.
O presidente enfatiza que estudos mostram uma taxa de letalidade estimada em torno de 1,38%, com o maior índice presente nas amostras da faixa etária acima de 59 anos. (Fonte: Publicação em artigo do Conselho de pesquisa médica do Reino Unido – Elsevier Ltd ). “Portanto, podemos concluir que, excluindo o desafio do confronto entre a fragilidade do nosso sistema público de Saúde X velocidade de contaminação, a maior taxa de letalidade é mesmo sobre os CNPJs e a economia em geral”, disse o empresário finalizando: “Haja sacolão para atender todo mundo. Fala sério, eu devo estar louco mesmo!”, exclamou.
Leia o artigo na íntegra:
Falando sério
As circunstâncias atuais são cada vez mais assustadoras. Se o ano de 2019 atravessamos torcendo para o nosso Estado encontrar um rumo, agora já nos damos por satisfeitos se conseguirmos chegar todos vivos em 2021.
A pandemia causada pela Covid-19 chegou em nossas vidas, e o nosso Estado, após 18 meses de novo governo, ainda não conseguiu definir uma equipe de 1º escalão.
Afundado, agora, em uma calamidade pública nacional, faz nossos números da economia parecerem assunto sem importância. E para as autoridades isso não é prioridade nesse momento (se é que já foi algum dia). E a situação de indefinições na economia do Estado permanecem, com altos índices de desemprego, violência, pagamento de fornecedores com fluxo a perder de vista, a saúde – que já era uma aventura – agora então preocupa ainda mais e exige sacrifícios dos profissionais da área, que resistem heroicamente, para nossa sorte.
Às vezes eu penso que estou doido ou não consigo enxergar o óbvio. “Qual o verdadeiro objetivo do isolamento social?”
Vejamos: desde o dia 17 de março nosso Estado convive com a possibilidade de contaminação em escala da Covid-19. Medidas foram tomadas pelos governos estadual e municipal, impondo a suspensão das atividades comerciais no Estado, exceto para os setores chamados essenciais, que atuam diretamente no setor de alimentação e saúde, com a intenção de conter o crescimento exponencial do contagio e “proteger a população.”
Nos 15 primeiros dias, foi necessário convencer o governo e as autoridades sanitárias, da necessidade de flexibilização de abertura parcial de outras atividades comerciais, por entendermos que a proteção da população também depende da sustentabilidade da nossa economia, e que é preciso aprendermos a “conviver com o vírus”, até porque ele não será eliminado ou contido tão rapidamente.
Passada primeira quinzena, a extensão do confinamento social foi medida necessária, porém, também é imperiosa a necessidade da população de se sentir segura em relação à nossa infraestrutura hospitalar. Logo, nosso próximo desafio será cobrar dos governos municipal e estadual as medidas que estão sendo tomadas para se atacar a causa dos nossos riscos.
O isolamento social se faz necessário a fim de evitar o colapso do sistema de saúde, mas esse tempo deve ser aproveitado pelas autoridades para adquirir a musculatura necessária para o enfrentamento do problema, e não simplesmente para esperar que a solução de cura se dê pela paralisação da circulação da população.
Leitos de UTI, respiradores, EPI, vacinas, remédios contra os sintomas, medidas econômicas para sustentar a economia, ajudas aos milhares de necessitados, crédito para as empresas garantirem os empregos, etc.
Agora, há 30 dias em isolamento social, podemos crer que as duas semanas que as autoridades sanitárias tanto mencionam, ainda está por vir. Nossa economia já virou pó, não há até agora nenhuma atitude dos governos estadual e municipal, que atenda a necessidade do empresário em salvar o seu negócio. Pelo contrário, só interessa ao governo ganhar a fama de bonzinho para o povo, com doações de esmolas aos mais pobres. E quando acabar a pandemia e não tiver mais de onde tirar o dinheiro pra bancar essa “campanha”?. Quem vai pagar a conta? Quem vai garantir os empregos?
Estudos mostram uma taxa de letalidade estimada em torno de 1,38%, com o maior índice presente nas amostras da faixa etária acima de 59 anos. (Fonte: Publicação em artigo do Conselho de pesquisa médica do Reino Unido – Elsevier Ltd). Portanto, podemos concluir que, excluindo o desafio do confronto entre a fragilidade do nosso sistema público de Saúde X velocidade de contaminação, a maior taxa de letalidade é mesmo sobre os CNPJs e a economia em geral.
Haja sacolão para atender todo mundo. Fala sério, eu devo estar louco mesmo!
José Adriano é presidente da Federação das Indústrias do Estado do Acre (FIEAC)

A Associação Comercial, Industrial, de Serviço e Agrícola do Acre (Acisa) e a Associação dos Distribuidores Atacadistas do Acre (Adacre), divulgaram nota, agradecendo ao governo do Estado por atender solicitação da classe empresarial e dispensar a cobrança da diferença do ICMS, das mercadorias que em estoque.
De acordo com a nota, “nesse momento de desaquecimento do comércio, com a alta da inflação e perda do poder de compra, a sensibilidade do governo se faz muito necessária, a fim de diminuir prejuízos e consequente desemprego”.
Marcello Moura, presidente da Acisa, destaca ainda que “essa conquista se dá pelo bom censo dos agentes públicos, em ouvir os anseios do setor privado”.
As alterações tributárias previstas na Lei Complementar nº 422/2022, referentes às alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), passando de 17% para 19%, valem a partir do dia 1⁰ de abril.
Com isso, seria exigido dos empresários complementação do imposto sobre os estoques das mercadorias que circulam com o valor retido até 31 de março.
“A classe empresarial estará sempre disponível para unir forças e construir um ambiente econômico cada vez melhor, visando o fortalecimento da economia acreana”, afirma Marcello Moura.

Uma operação do Grupo Especial de Fronteira (GEFRON) com o apoio do BOPE e dos Policiais do 5° Batalhão resultou na morte do traficante Bruceleide Alves de Lima, de 40 anos, e também na apreensão de 100 kg de drogas e uma arma fogo na tarde desta quarta-feira, 22, em um local chamado de Cachoeira no Rio Acre, na região de Brasiléia, no interior do Acre.
As forças de segurança receberam informações que na região da Cachoeira havia uma rota de tráfico de drogas pelo Rio Acre e durante o patrulhamento os Policiais se depararam com uma embarcação, tipo voadeira, com dois indivíduos no barco. Foi dada voz de parada e os dois criminosos desobedeceram. Durante a fuga pelo Rio Acre, o traficante Bruceleide chegou a efetuar vários tiros na direção da embarcação dos Policiais que revidaram e conseguiram atingir o criminoso com um tiro. Bruceleide caiu nas águas do Rio Acre e o seu comparsa que não foi identificado conseguiu estacionar o barco às margens do Rio e fugir por uma área de mata. Os policiais retiraram Bruceleide do Rio e perceberam que o traficante já estava morto.
Ao entrarem no barco, os Policiais encontraram 100 kg de entorpecentes em barras. O corpo foi colocado dentro da embarcação com as drogas e encaminhado até o Porto do bairro Benfica, pelo Rio Acre, em Rio Branco.
A Polícia Militar e a Polícia Civil estiveram no local e a área foi isolada para os trabalhos do perito. O corpo foi removido e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para os exames cadavéricos.
O entorpecente foi levado até a Divisão Especializada de Investigação Criminal (DEIC) para os devidos procedimentos.
Na mesma operação, uma equipe do Serviço de Inteligência da Segurança Pública do Acre, depois de uma investigação conseguiu encontrar a casa dos traficantes em uma área de fronteira que fica entre o Acre e a Bolívia. No local foi encontrado mais drogas e um fuzil calibre 22 com várias munições intactas.

O atacante acreano Rodrigo Silva Lima, conhecido nos gramados como Digão, foi um dos destaques da inédita conquista do Humaitá do Campeonato Acreano em 2022. Nesta terça-feira, 21, o atacante, nascido em Rio Branco, e que tem apenas 24 anos, deu um passo importante na carreira.
Digão assinou contrato com o NK Jadran Porec, da segunda divisão da Croácia. Com passagens por equipes do futebol acreano como Galvez, Rio Branco, Atlético e Humaitá, o acreano acredita que vai conseguir um salto de qualidade em sua carreira. “A Brazilian Exporter que é a empresa que cuida da minha carreira conseguiu essa oportunidade e estou muito feliz, já que jogar uma grande liga é o sonho de todo o atleta. Estou feliz e empolgado”.
A equipe com a qual Digão assinou contrato tem uma relação de parceria com o Istra 61, que disputa a primeira divisão croata e que costuma buscar jogadores no clube do jogador acreano, o que pode abrir novas possibilidades em sua carreira.
Este é o segundo ano de Digão no país da Europa Oriental com boas perspectivas. “Ano passado joguei a terceira divisão e apesar de ter sido prejudicado por conta de uma lesão, os bons jogos que ainda consegui fazer despertaram a atenção de outros clubes e agora estou muito animado com a nova possibilidade no NK Jadran Porec”, afirma Digão.

Até 2020 só existiam plantios de soja em Plácido de Castro, Capixaba e Rio Branco mas em 2023 são oito municípios produzido o grão no Acre: Além dos três pioneiros, Acrelândia, Porto Acre, Senador Guiomard, Xapuri e Epitaciolândia também adotaram o cultivo -um avanço de 166% em três anos.
A evolução da área plantada em poucos anos impressiona: em 2019 eram 1.660 hectares plantados em soja e em 2023 são 11.395h.
A concentração de áreas cultivadas ocorre em Plácido de Castro e Capixaba, que juntos cultivam 6,3 mil hectares. Os outros seis plantam 5.095 hectares, segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) do IBGE.
Assim, Plácido e Capixaba somam 23% das áreas cultivadas levando em conta o total plantado.
Segundo o IBGE, a soja será o carro-chefe da safra de cereais e leguminosas este ano ano no Acre, com um crescimento previsto de mais de 73 em comparação à colheita anterior. A produção do grão está estimada em 38,7 mil toneladas este ano.
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