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Sinuca de bico: a tacada certa é a vida

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Entre as vidas e a economia, a escolha pela primeira opção é indiscutível.


Entretanto, a escolha não é tão simples assim: a contenção de uma catástrofe ainda maior dependerá basicamente, segundo infectologistas, sanitaristas e até de gente comum, que não deixa a ignorância e o fanatismo falarem mais alto, do isolamento social, posto que não há, ainda, nenhum medicamento testado e reconhecidamente eficiente.

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Na hora e dose certas o governador Gladson Cameli prescreveu medidas que arrancaram aplausos até da oposição.


De outro lado, a dinâmica da economia é realizada pelo encontro de pessoas para comprar, comer, circular etc.


Uma verdadeira e típica sinuca de bico.


No final do túnel ainda não tem luz .


Ao longo da história da humanidade ainda não se viu exemplos de resultados do capital de solidariedade do mundo capitalista.


Cada um busca apenas a satisfação de seus interesses para salvar seus anéis e dedos.


Estamos em queda livre, onde o maior e melhor resultado será sair vivo dela, mesmo com o politraumatismo já previamente sabido.
Se o capital não quiser ir para o buraco outro Plano Marshall gigantesco de reconstrução terá de ser posto em ação.


Como sempre, o terreno foi aplainado para o surgimento da exploração política, chula e oportunista.


Já não são poucos os parlamentares sacando da cartola suas soluções mágicas, todavia, nenhum deles, ao menos, cogitou em abrir mão da verba indenizatória que manejam mensalmente para divulgar as poucas ou nenhumas ações de seus mandatos.


A conta financeira para o enfrentamento à pandemia é incalculável. A única certeza do momento é que ela deverá ser imediatamente feita.

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A briga do futuro é não deixar a corda arrebentar do lado mais fraco, como sempre ocorre quando algum buraco tem que ser tapado.


Aos liberais de araque um obséquio: esqueçam suas ocas aleivosias econômicas. Peçam desculpas pelos ataques que fizeram aos SUS.


Nunca se fez tão necessária e urgente a intervenção pesada do poder estatal.


Para suprir a inevitável e monstruosa queda da arrecadação de impostos, o Banco Central terá de acionar suas impressoras de fazer dinheiro sem lastro.


A reduzidíssima demanda por bens e serviços, ainda bem, será responsável pelo controle da inflação, o nefasto resultado da emissão de moeda literalmente falsa.


Diante de tantas incertezas e medos, vamos fazer o que os especialistas recomendam e desobedecer o presidente Jair Bolsonaro: ficar em casa, sair só em casos realmente muito necessários e lavar as mãos com água e sabão.




 


Luiz Calixto escreve todas às quartas-feiras no ac24horas 


 



 


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