Bispo de Cruzeiro do Sul diz com relação ao Covid-19 que “pessoas mais fracas vão se lascar”

O bispo Dom Flávio, da Diocese de Cruzeiro do Sul, na região do Juruá, disse ontem (24) analisando as recomendações do Ministério da Saúde, que “as pessoas mais fracas vão se lascar”.
O tom reto e sem muito retoque espiritual foi dado durante uma entrevista coletiva. Para o religioso, procede a informação de que muitos vão se contaminar e não apresentar os sintomas.
Para ele, o risco é que o vírus seja repassado para um grande número de pessoas, superlotando os hospitais. Ao criticar a aglomeração de repórteres na coletiva, Flavio até sorriu e, por último destacou a situação dos mais vulneráveis.
O religioso chegou recentemente na cidade de Cruzeiro do Sul, as declarações viralizaram pelas redes sociais.
Veja o vídeo:

Além da tragédia e do caos provocados pela enchente, a inundação também proporciona imagens curiosas.
Uma cena inusitada ocorreu na manhã desta quinta-feira, 30, e se espalhou pelas redes sociais.
Um homem, não identificado, toma banho tranquilamente nas águas do Rio Acre que invadiram a Gameleira, no Segundo Distrito da capital acreana.
Ao ser questionado pelas pessoas que filmavam se não se importava em tomar banho no rio com as condições atuais, o homem pulou de volta na água e, de forma surpreendente, baixou o calção, mostrando as partes íntimas.
Veja o vídeo:
Destaque 4
Acre recupera oferta de emprego com carteira assinada e abre 810 novas vagas em fevereiro

Em fevereiro, o saldo de emprego formal no Acre, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgados nesta quarta-feira (29) foi de 810 novos postos de trabalho, número que anuncia retomada da geração de emprego no Estado após dois meses -dezembro e janeiro -de queda.
Em fevereiro ocorreram 4,170 contratações com carteira assinada no Acre, contra 3.360 demissões. Exceto comércio, todos os demais segmentos econômicos abriram novos empregos.
A notícia é boa não somente para o Acre:a geração de emprego nesse mês foi positiva em todas as 27 unidades da federação e em quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas do país.
No País foram abertos 241.785 postos de trabalho, resultante de 1.949.844 admissões e 1.708.059 desligamentos no mês. Do total de postos de trabalho gerados, 164.443 podem ser considerados típicos e 77.342 não típicos.
O saldo do mês foi mais positivo para mulheres, com geração de 125.311 postos para o grupo feminino, enquanto para os homens a geração foi de 116.474 postos em fevereiro. Foi identificado também a saldo positivo de 261 postos de trabalho a população com alguma deficiência.
No acumulado do ano, o saldo alcançou 326.356 postos de trabalho, sendo a geração de emprego positiva em 26 das 27 Unidades da Federação e em quatro dos cinco grandes grupamentos econômicos.
Com isso, o estoque total recuperado para o Caged em fevereiro foi de 42.770.781 postos de trabalho formais no mês, sendo 4.557.788 considerados postos de trabalho não típicos.
Destaque 4
“Vou fazer oposição aos problemas do Acre”, diz Barbary ao defender união em defesa do Estado

No segundo dia da Marcha dos Prefeitos a Brasília, nesta quarta-feira 29, o deputado Zezinho Barbary (PP) participou da mesa composta por deputados e senadores em evento no Centro Internacional de Convenções do Brasil, que reuniu prefeitos acreanos e de todo o país.
Falando em nome dos parlamentares, Babary deu boas vindas aos prefeitos e vereadores e reafirmou o seu compromisso de trabalhar pelos municípios acreanos apoiando pautas prioritárias, com destaque para o Pacto Federativo e a Reforma Tributária. “Essas são as pautas mais relevantes que tramitam no Congresso Nacional, que convergem na justa distribuição da arrecadação pelo governo federal” – afirmou o deputado.
Barbary também destacou o trabalho dos organizadores da Marcha dos Prefeitos, na pessoa do presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, que ao longo de 24 anos está à frente dessa importante e significativa mobilização nacional, sendo esta de 2023 considerada pelas autoridades como a maior em número de participantes de todos os tempos.
Reunião com os prefeitos
Ao participar da reunião da bancada federal com os prefeitos, o deputado Zezinho Barbary elogiou a união de todos para resolver os problemas do Acre. Ele citou as prioridades para o Estado e criticou a pendência de recursos da ordem de R$ 39 milhões que deixaram de ser encaminhadas nos últimos quatro anos. “São recursos que poderiam, e muito, ter melhorado a saúde dos acreanos” – disse ele.
Entre as prioridades neste momento para o Acre, o parlamentar disse que o apoio às famílias desabrigadas pela enchente do Rio Acre está em primeiro lugar e depois a reconstrução da BR 364 assim e a construção da ponte de Rodrigues Alves. Zezinho também sugeriu uma audiência com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na tentativa de resolver os problemas que atingem a população acreana. “É preciso deixar as diferenças de lado e nos unirmos, governos federal e estadual, parlamentares e prefeitos em defesa do nosso estado. Vou fazer oposição mesmo é aos problemas do Acre” – finalizou o deputado.
A reunião entre os senadores e deputados federais com os prefeitos, contou ainda com a participação do representante do Ministério da Integração Nacional e do Desenvolvimento Social, Denilson Campelo, responsável pelo projeto piloto de construção de aterros sanitários de resíduos sólidos, através de consórcio municipal. Denilson prestou informações aos prefeitos acerca da viabilidade, estruturação e licitação do projeto que será executado nos municípios acreanos até outubro de 2024, em cumprimento à legislação federal.

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro (PSD), defendeu o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana (PT), nesta 4ª feira (29.mar.2023) de críticas feitas por representantes do agronegócio. Viana havia atrelado o setor ao avanço do desmatamento no Brasil. Para o ministro, o posicionamento foi “favorável à produção sustentável”.
Fávaro usou o mesmo argumento que o presidente da ApexBrasil se valeu minutos antes ao dizer que sua fala foi distorcida por causa da distância entre a China e o Brasil. Ambos participam de uma série de compromissos em Pequim (China) com a presença in loco de grandes empresários do setor.
“Talvez, pela distância daqui de Pequim até o Brasil, a conversa chega distorcida. Todos sabem que o seu posicionamento foi favorável à produção sustentável, para o bem da agricultura e chegou distorcida lá. Mas estamos aqui como testemunhas do bom trabalho que você vem fazendo também em prol da agricultura”, disse Fávaro.
O ministro participa do seminário “Brazil-China Business”, organizado pelo Conselho Empresarial Brasil China, e que terá, ao longo desta 4ª feira, discursos de empresários brasileiros e chineses. O evento é realizado no Hotel St. Régis, o mesmo onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se hospedaria em Pequim.
O chefe do Executivo, no entanto, cancelou a viagem oficial ao país asiático depois de ser diagnosticado com pneumonia. Na última semana, o local centralizou eventos, palestras e encontros entre empresários brasileiros que já haviam chegado à China antes da decisão de Lula de permanecer em Brasília.
Pouco antes da fala de Fávaro, Viana se desculpou e disse que não queria “deixar um mal-entendido”.
“Queria fazer um breve e pequeno reparo. Sou engenheiro florestal de formação, fiz um histórico da situação nossa, especialmente da Amazônia onde vivo, porque o Brasil teve um aumento do desmatamento nos últimos 4 ou 5 anos. Mas o foco meu não era, de jeito nenhum, deixar algum mal-entendido como pode ter ocorrido. Estamos muito longe do Brasil, acho que daqui para lá as coisas não chegaram do jeito que eu falei”, disse o presidente da ApexBrasil.
Na 2ª feira, Viana ressaltou as questões ambientais brasileiras e disse ser preciso “parar de dizer fora do Brasil que o país não tem problema ambiental”.
“Nós temos, faz muito tempo”, afirmou ao discursar em um seminário organizado pelo Cebri (Centro Brasileiro de Relações Internacionais) e o CCG (Centro para a China e Globalização) em Pequim.
Na ocasião, Viana afirmou que 84 milhões de hectares foram desmatados na Amazônia brasileira nos últimos 50 anos. Destes, 67 milhões foram destinados à pecuária e outros 6 milhões, à agricultura de grãos. O ministro disse que os dados têm como fonte estudos do Ministério da Agricultura, Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia) e MapBiomas.
A fala contrastou com outras, feitas no mesmo evento por líderes de empresas brasileiras que enfatizavam práticas sustentáveis. Dentre eles, estavam o CEO da JBS, Gilberto Xandó, o diretor para a Ásia e presidente para a China da Suzano, Pablo Gimenez Machado, e o vice-presidente da Vale, Alexandre D’Ambrosio.
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