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Vigilância Epidemiológica investiga se morte de menina foi por dengue

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Sandra Assunção

A Vigilância Epidemiológica de Cruzeiro do Sul vai investigar a partir desta segunda-feira, 27, se a morte da menina de 11 anos, Ana Gabriely Amorim, neste domingo, 26, no Hospital do Juruá, foi por dengue grave.


O Coordenador da Vigilância, Nicolau Abdala, cita Investigação é feita porque a dengue é uma Arbovirose e o Ministério da Saúde preconiza que todos os óbitos sejam investigados.


Arboviroses são as doenças causadas pelos chamados arbovírus, que incluem o vírus da dengue, zika vírus, febre chikungunya e febre amarela. A classificação “arbovírus” engloba todos aqueles transmitidos por artrópodes, ou seja, insetos e aracnídeos (como aranhas e carrapatos).


Todo o processo pode levar de 30 a 45 dias.


O primeiro passo será de exames com sorologia para dengue e no mínimo mais 3 agravos que ela possa ter apresentado sintomas. Em seguida é feita a investigação do prontuário nas unidades hospitalares nas quais a menina deu entrada. A terceira e última etapa é reunir a comissão de mortalidade composta por médicos, enfermeiros, técnicos e especialistas.


Abdala cita que “devido ter uma fase em que iremos até a casa da família preencher a ficha de investigação domiciliar, temos que respeitar o período do luto até o 7° dia pra começar e tudo isso vai levar de 30 a 45 dias”.


Já o resultado da sorologia e do NS1, pedidos pelo médico Rodney Brito, que atendeu a menina no Hospital do Juruá, devem sair nesta segunda-feira, 27. Os exames são realizados por um laboratório particular conveniado com o Hospital do Juruá. Ele cita que Ana apresentava quadro de choque hipovolêmico, secundário de dengue hemorrágica.


Em busca do inseticida

Nicolau Abdala, chefe da Vigilância Epidemiológica de Cruzeiro do Sul está em Brasília, onde vai ao Ministério da Saúde em busca de informações sobre o inseticida, em falta em todo o Brasil.


“Em Cruzeiro estamos usando um larvicida mas precisamos do inseticida e o Ministério da Saúde já sinalizou a chegada do produto mas sem data ainda. Os trabalhos de combate não param: visitas nos domicílios, limpeza dos bairros, exames e unidades de saúde com horário estendido para atender a população”, ressalta Nicolau Abdala.


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Sandra Assunção

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