Em meio às várias manifestações que ocorreram nesta sexta-feira, 13, contra a reforma da Previdência e o contingenciamento de gastos com instituições públicas de ensino, o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Acre (Fieac), José Adriano, deu alguns posicionamentos sobre o assunto.
Para ele, o país democrático deve respeitar todos os protestos feitos de forma pacífica, no entanto, as pautas do ato contradizem as explicações lógicas. Adriano pontua algumas questões sobre a reforma previdenciária. “Primeiramente, é preciso que todos tenham conhecimento de que o governo brasileiro gasta 52% de seu orçamento para pagar os aposentados. Se nada for feito, em 15 anos, gastará 100%”, afirma.
O presidente da Federação alega que um país sem dinheiro para investimentos em educação, saúde, segurança, infraestrutura e outros setores Seria um caos total. E, segundo ele, para evitar essa tragédia, é inadiável que se aprove a reforma da Previdência no Brasil.
“Uma proposta que dê um impacto fiscal necessário em torno de R$ 1 trilhão em uma década, com economia de cerca de R$ 100 bilhões por ano. O momento exige desprendimento de questões ideológicas, políticas e partidárias. A Previdência é uma questão matemática, de interesse de toda nação e por isso requer aprovação urgente”, ressalta.
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