A vida de Cícero Carlos de Souza, 48 anos, morador do bairro Comara em Rio Branco, virou do lado do avesso no último mês. Sem emprego, resolveu ir quebrar castanha em uma região próxima a Extrema, na divisa do Acre com Rondônia.
Quando trabalhava na floresta, foi picado na perna por uma jararaca, também chamada de cobra “boca podre”, por ser extremamente venenosa.
Com a perna infeccionada pelo veneno da cobra peçonhenta, Cícero foi trazido ao Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb)e e passou por um primeiro procedimento cirúrgico, mas está há mais de 15 dias esperando por uma nova cirurgia. A família reclama que não recebe informações dos motivos para que o procedimento ainda não tenha sido feito, já que o paciente corre o risco de ter a perna amputada.
“Meu pai tá esperando há mais de duas semanas e nada de ser feita a cirurgia. Meu medo é que ele acabe perdendo a perna”, diz Alex de Souza, filho de Osvaldo.
A reportagem do ac24horas procurou a direção do Huerb que se comprometeu em verificar a situação do paciente.
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