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Revalida: pauta do mandato

Nenhum político da bancada federal acreana mais que o deputado federal Alan Rick (DEM), tem se empenhado na defesa dos estudantes brasileiros que cursam Medicina na Bolívia. Foi fruto da sua luta conseguir inserir os médicos formados naquele país no programa “Mais Médico”. Esta sua nova frente de reivindicação é para ampliar as possibilidades desses profissionais, terem mais chances de conseguir o registro no Conselho Regional de Medicina e ter o seu CRM. Pela proposta do Alan (foto), o Revalida, prova que avalia os médicos neste contexto é que seja descentralizada e aplicada duas vezes por ano. A primeira prova seria de Conhecimentos Gerais, sob a responsabilidade do INEP. E a segunda etapa, que é a prova prática, realizada em parceria com todas as universidades federais do Brasil, num modelo nacional e que os exames sejam ofertados, no mínimo, duas vezes por ano, com os resultados sendo divulgados em um prazo de 60 dias. O documento foi entregue no Ministério da Educação e Alan, se mostra “otimista” que isso venha ser acatado e passe a vigorar o mais rápido possível. Um mandato se avalia pelas suas conquistas práticas e não por simples pronunciamento na tribuna. Caso a medida venha a se concretizar serão mais médicos no mercado de trabalho do Acre.


O PAU QUE DÁ EM CHICO, NÃO DÁ EM FRANCISCO?
Dirigentes do MDB se manifestaram publicamente por meio da coluna contra a nomeação do ex-deputado Ney Amorim para ser o assessor de articulação política do governador Gladson Cameli. Mas, este mesmo MDB, foi em comitiva com tapete vermelho, convidar o professor Minoru Kinpara, que foi presidente do PT, candidato a senador por um partido de oposição, a Rede Sustentabilidade, para ser candidato a prefeito de Rio Branco em 2020. O pau que dá em Chico, também não bate em Francisco?


UMA RESOLUÇÃO QUE NÃO AVALIA NADA
A Resolução divulgada pelo PT é uma graça. Não avalia nada. Resume-se a culpar o ex-deputado Ney Amorim e criticar o governo por ter tirado os petistas de cargos de confiança. Passaram 20 anos e cobram do Gladson, dois meses no poder, solução dos problemas que deixaram: obras inacabadas, 13º salário sem pagar, dívidas com fornecedores, entre outros.


NÃO SE PREPARARAM PARA PERDER
Após ler o choroso texto, reforça a minha conclusão de que os dirigentes do PT não estavam preparados para perder. E uma coisas tão simples no A-B-C da política: eleição se perde e se ganha. Quem os derrotou não foi o Ney Amorim, o Gladson, foi o eleitor que votou em massa para tirar o PT. Não entenderam? É preciso desenhar?


A QUESTÃO PRINCIPAL
A questão principal é que achavam que ganhariam a eleição, mas esqueceram de combinar com eleitor. Estavam tão inebriados pelo poder que não conseguiam ver que o governo passado estava desacreditado na opinião pública. Acordem! Desde a fundação do PT foi a derrota mais acachapante. Perderam todos os deputados federais e a vaga do Senado. Procurem os motivos da derrota dentro do próprio partido, fora, não vão achar!


FORA DE COGITAÇÃO
O governador Gladson Cameli me adiantou ontem que está fora de qualquer cogitação fazer um aditivo ao atual contrato publicitário com a empresa Companhia de Selva. No que está certo. Se fizesse ia virar um alvo duplo de críticas dos aliados e aplausos do pessoal do PT.


NÃO VAI RETALIAR
Não esperem por parte do governador Gladson Cameli qualquer retaliação ao prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim. Gladson disse ontem á coluna que, respeita as suas críticas, mesmo as fortes, mas não será por isso que o governo deixará de investir em Sena Madureira.


QUE LOUCURA!
Conversei ontem com um empresário da construção civil sobre o Hospital Regional de Brasiléia. Deu para sentir como é que as coisas eram feitas na tora no governo passado. Se o ar condicionado central for ativado no máximo a rede elétrica da cidade de Brasiléia entra em apagão. Que loucura!


NÃO TEM COMO NÃO CUMPRIR
Pelo prefeito Ilderlei Cordeiro, ele não demitiria nenhum servidor municipal, mas depois da recomendação do TCE de que, terá que fazer novo corte no quadro de funcionários e diminuir alguns salários, vai ter que cumprir. Se não o fizer poderá no futuro ter problemas jurídicos.


POSIÇÃO DE SOBRIEDADE
O deputado Jenilson Lopes (PCdoB) tem tido uma sobriedade política não comum em quem foi eleito pela oposição, se recusa entrar na porralouquice de alguns deputados de cobrar a fatura política de quem está só dois meses no governo. Diz que, fará críticas, mas no tempo certo.


NAS MÃOS DA PGE
Fui me informar ontem com uma alta fonte do governo sobre a recomendação do MP de demitir os secretários James Gomes, Vagner Sales e Alércio Dias. E a informação foi a que a coluna já divulgou: não será dado um passo numa decisão antes de se ter um parecer da PGE.


DENTRO DA LEGALIDADE
Com a experiência de quem já foi secretário de Comunicação de três governadores e de três prefeitos da capital, gabaritado, então, para dar esta opinião: ninguém faria melhor do que a secretária Silvânia Pinheiro, num início de governo, quando toda a relação contratual com os órgãos de imprensa tem de começar do zero. E não podendo sair um milímetro da legalidade.


BOAS RELAÇÕES
O governador Gladson Cameli não poupou elogios numa conversa recente à administração da prefeita de Brasiléia, Fernanda Hassem. Considera excelente a relação, mesmo sendo do PT.


18 DEPUTADOS
É o teto com o qual o governo trabalha para sedimentar a sua base na Assembléia Legislativa.


OS TEMPOS SÃO OUTROS
Todo mundo querendo ser candidato a prefeito na eleição do próximo ano. É bom lembrar que, nada é mais fiscalizado hoje do que um ocupante de cargo majoritário. Só na atual safra já temos dois prefeitos afastados dos seus cargos e sofrendo ações judiciais. São outros tempos!


POR ISSO TANTO GRITO
Uma aposentadoria no Judiciário é em média 27 mil reais. No Legislativo o teto passa para 28 mil reais. Enquanto isso, a maior parcela dos aposentados recebe em torno de um salário mínimo por mês. Por isso, tanto grito e espernear na defesa de privilégios e contra a Reforma da Previdência, proposta pelo presidente Jair Bolsonaro.


QUEBRA O RESTINHO
Empresários da construção civil costumam fazer uma avaliação pessimista do setor que mais emprega no Estado: se até o fim do ano o governo não investir em projetos imobiliários quebra o restinho da categoria que ainda se arrasta com muito esforço.


AGRADAR O JV
Um amigo que entende muito de PT avaliou ontem que, a Resolução do PT sobre a última eleição publicada ontem, foi atrair o ex-senador Jorge Viana, que se encontra afastado da direção do partido. JV, como se sabe, andou às turras com a turma da DR.


NADA PARA AMANHÃ
Esta briga do PDT e dos suplentes pelo mandato da vereadora Sandra Asfury (PSC) não é assunto para se resolver este ano. E se vier uma decisão favorável ainda teria instâncias a recorrer. Ninguém compre terno por conta para uma posse em sua substituição.


DESISTIU DA IDÉIA
O deputado Luiz Tchê (PDT) desistiu da indicação do Carlos Ovídio, o Rezende, para comandar a ANAC. Deve indicar outro nome, as reações dos aliados do governo contra a nomeação do Rezende foram fortes, devido ter sido secretário nos governos Binho e Jorge Viana.


NADA DE ANORMAL
Não veria nada de anormal se no curso do governo o prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim (MDB) reatasse a sua aliança política com o governador Gladson Cameli. Na esfera política não existe nada que possa ser considerado como impossível.


COMPLETAMENTE DIFERENTE
O clima para a Reforma da Previdência é completamente diferente do que aconteceu quando da tentativa no governo Temer. No atual momento há a união dos governadores a favor do texto. Sabem que sem aprovar a matéria, o Brasil entra em parafuso, e com ele os Estados.


SERIA UM DESAFOGO
Caso se concretize a investida do governador Gladson Cameli e da bancada federal para a liberação dos 98 milhões de reais que estavam travados desde o governo passado para a recuperação de ramais, será uma notícia para o colono comemorar. A maioria dos ramais acreanos está intrafegável, o que desestimula o produtor, que não investe no aumento da produção porque fica sem condições de escoar para o mercado consumidor. Seria um desafogo. E hora de conquistar pleitos é agora, com a votação da Reforma Previdenciária.


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