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Açudes do Acre podem apresentar riscos e exigem atenção

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Com a tragédia de Brumadinho, em Minas Gerais, o tema segurança das barragens volta à tona em todo o Brasil. Há dados que podem ser lembrados: Segundo o Relatório de Segurança de Barragens 2017, produzido pela Agência Nacional de Águas (ANA), existem 58 barragens cadastradas no Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac). Dessas, 21 apresentavam risco para ocorrência de acidentes. O Imac, órgão que forneceu as informações do Relatório de Segurança de Barragens, produziu série de normativas visando adequar as barragens, aqui conhecidas como açudes, aos padrões de segurança.


O Relatório de Segurança de Barragens 2017 tem 84 páginas e foi divulgado no fim de 2018. No período coberto pelo relatório foram identificados 14 episódios de acidentes e incidentes, sem vítimas fatais em todo o País. Há poucas informações sobre acidentes envolvendo açudes no Acre.


No país há um cadastro que reúne 24.092 barragens para diferentes finalidades, como acúmulo dde rejeitos de minérios ou industriais e para geração de energia. Porém, os técnicos calculam que o número de represamento artificiais espelhados pelo país seja pelo menos três vezes maior. De acordo com a ANA, a quantidade exata só será conhecida quando os órgãos e entidades fiscalizadoras cadastrarem todas as barragens sob sua jurisdição. Das 24.092 barragens registradas, 3.545 foram classificadas pelos agentes fiscalizadores segundo a Categoria de Risco (CRI) e 5.459 quanto ao Dano Potencial Associado (DPA). Das barragens cadastradas, 723, o equivalente a 13%, foram classificadas simultaneamente como de CRI e DPA altos. No Acre não há classificação para DPA.

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