O senador Sérgio Petecão (PSD) comentou ontem, em tom irônico com a coluna de que, durante a campanha para o Senado era paparicado pelo Márcio Bittar (MDB), e seguido por onde andava no Estado, e por quem era chamado de “meu padrinho” e de responsável pela sua eleição. Pois bem, Bittar elegeu-se senador e assim que o Petecão lançou o seu nome para disputar a presidência do Senado, o “afilhado” foi dar apoio a uma candidata da região de Mato Grosso do Sul. Petecão (foto) diz que continua na disputa, mas ressalva: “coloque ai que sou o padrinho que foi abandonado pelo afilhado em plena batalha”. Sem o apoio do senador Sérgio Petecão (PSD), tenho sérias dúvidas de que o Márcio Bittar (MDB) conseguiria se eleger a senador. Mesmo porque antes do Petecão entrar de cabeça na sua campanha era o terceiro colocado em todas as pesquisas de opinião pública. O segundo melhor colocado era o Jorge Viana.
TEM MAIS É QUE TIRAR SARRO
Secretários posam com figuras de proa do PT em uma reunião de trabalho, mandam para as redes sociais e ainda não querem que, um ex-secretário do governo passado tire sarro de que falta gente competente na aliança que ganhou o governo, para ocupar cargo de confiança?
SOBRA PARA O GOVERNADOR
O internauta que vê a foto e as figuras que cercam os secretários, não tem a obrigação de saber que cumprem Portarias, e estão nos cargos enquanto não chegam as nomeações oficiais. E toma pancada no couro do Gladson, por causa dos egos inflados dos afoitos secretários.
DESMENTINDO E CONFIRMANDO
A Nota do PSL, desmentindo uma notícia do ac24horas que o PSL e o Márcio Bittar (MDB) estão unidos brigando pelos cargos federais no Acre é um primor de contradição. Na própria nota dizem que não é isso e, confirmam ser direito do PSL postular os cargos. Ora, pois!
QUAL É O PROBLEMA
Qual é o problema do PSL e o Márcio Bittar (MDB) brigarem pela ocupação de cargos federais, no Acre, aliás, pleito legítimo? No jogo político, não tem vestal em nenhum partido, nem no PSL.
MALDADE SEM TAMANHO
Foi uma maldade sem tamanho o que o governo passado fez com o pessoal do Pró-Saúde. Fizeram um concurso, venderam para os concursados como algo legal; não era, a justiça mandou demitir, os servidores acabaram ludibriados e até hoje estão sem receber os salários.
TORRE DE BABEL
Numa conversa ontem com políticos experientes o mote foi os primeiros dias do governo Gladson Cameli. E todos unânimes de que muito da confusão política que está acontecendo é pela falta de um coordenador exclusivo, isento, respeitado pelos partidos da coligação.
DESABANDO NO COLO
Sem um coordenador político no governo que não tenha interesses partidários o meio de campo continuará embolado e o vendaval de críticas dos aliados desabando no colo do Cameli.
FESTIVAL DE CONSULTORIAS
Na auditoria que está sendo feita na prefeitura de Senador Guiomard pelo novo prefeito, já se descobriu que o órgão era o paraíso das consultorias. Consultoria fajuta é uma forma de jogar dinheiro público no ralo.
NÃO CONSEGUIRAM COLAR
No Acre foi um dos poucos lugares em que os nomes do PSL não conseguiram colar as suas candidaturas na imagem populista na crista da onda do Jair Bolsonaro. O candidato a governador Ulisses Araújo teve uma votação sofrível e não conseguiram eleger um deputado.
QUEM NÃO APARECE, DESAPARECE
Claro que, nas visitas que a deputada federal Marfisa Galvão (PSD) fez aos municípios neste curto mandato, se encerra dia 31 deste mês, não resolveu nada. Mas serviu para mostrar que se fosse deputada não seria omissa e para fixar a sua imagem de olho na eleição de 2022.
MUITO CEDO PARA DISPUTAS
É natural que comecem a surgir alguns nomes para a disputa da prefeitura da capital no próximo ano, principalmente, entre os aliados do novo governo. Se um candidato à PMRB do grupo político no poder será competitivo ou não, é preciso saber como estará a popularidade do governador. Se estiver bem vai acontecer uma briga de foice para ser o candidato à PMRB.
NÃO PODE FICAR DE FORA
Ontem, fui deixar meu filho para atender no consultório do Posto de Saúde do São Francisco e passei por algumas ruas do bairro Vitória. As que eu percorri, todas em estado lastimável. É um trajeto que não pode ficar de fora do cronograma de verão da prefeita Socorro Neri.
NÃO É O MAGO MERLIN
Os governos dos últimos 20 anos prometeram deixar a saúde nos eixos e não deixaram. Tiveram alguns avanços pontuais, mas fracassaram no macro. Bato sempre na tecla que o problema da saúde é de gestão. Por ser a pasta mais complexa do Estado é natural que se dê o mínimo de um ano para mostrar avanços. Até lá há que se dar um crédito de confiança ao secretário Alysson. Se depois do prazo não emplacar, troca o homem.
GUARDADAS AS PROPORÇÕES
Guardadas as devidas proporções devido ao tamanho, mas na prefeitura de Rio Branco a secretaria municipal de Saúde funciona sem muitas queixas. Acaba de convocar mais 15 médicos. É que não há desperdício. E nem compras de remédios superfaturadas. E dentro de um orçamento apertado. Um exemplo a ser seguido no Estado. É pôr o dedo no sangradouro.
DERRUBA QUALQUER GESTOR
Um fato que derruba qualquer gestor na Saúde e faltar médicos e demora no atendimento.
MISSÃO DIFÍCIL
Não sei se repetirá a atuação que teve o deputado eleito Roberto Duarte (MDB), como vereador de Rio Branco, mas seu suplente João Marcos (MDB) é bem articulado. Não será uma missão fácil substituir o Roberto no quesito combatividade na oposição.
TREM RECOLHIDO
Depois da série de brigas políticas, o prefeito Mazinho Serafim parece que se aquietou. Foi o melhor que fez,
sentiu que não teria apoio nem do seu partido na querela com o governador.
AINDA ESTÁ PARA COMEÇAR
O cabo-de-guerra entre os aliados do governador Gladson Cameli ainda está para começar. Briga para valer será a partir de fevereiro quando vão começar as nomeações do segundo escalão. Nestas nomeações é que de fato se saberá se petistas ou não serão nomeados.
SEM PRIORIDADE
A maior prioridade da equipe econômica do governo é pagar os servidores até o final do mês.
PRAZO DE VALIDADE
As críticas ao governo que saiu têm prazo de validade até momento em que os novos gestores completarem 100 dias no poder. A partir daí terão que começar a mostrar que são diferentes. Não terá mais justificativa ficar culpando a administração passada e continuar a mesmice.
NÃO SÃO MAIS OPOSIÇÃO
O que os novos gestores do Estado têm que começar a colocar nas suas cabeças é de que agora não são mais oposição. Oposição é o PT, que perdeu a eleição. E, como situação os vencedores terão contas a prestar á população e serão cobrados por promessas de campanha.
AVALIE SE A CANETA ESTIVESSE CHEIA!
O vice-governador Major Rocha reclamou que a sua caneta “está sem tinta”. Lembra um leitor que, mesmo com a caneta seca, Rocha foi o responsável pela nomeação do secretário de Agricultura, pelo diretor da Cultura e dos postos existentes no sistema de segurança pública.
ATENDIDOS NOS PLEITOS SALARIAIS
Os defensores Públicos foram atendidos no governo passado nos seus pleitos salariais. Não pode então haver justificativa para que não se lotem mais Defensores em Cruzeiro do Sul, onde somente 5 fichas são liberadas no dia, o que gera um péssimo atendimento á população.
NÃO PODE FICAR NO FAZ DE CONTA
Este problema de Cruzeiro do Sul, a permanecer será um tema para críticas ácidas dos deputados da região. Alguém tem de resolver isso. Não pode ficar na base do faz de conta.
NÃO TEM ALTERNATIVA
Não há alternativa jurídica para o governo pagar a mídia nestes primeiros três meses que não seja pela Companhia de Selva, porque a empresa detém a conta da comunicação até o fim de março. Não haveria tempo hábil para nenhum pagamento, porque nem licitação foi aberta.
CARGOS FEDERAIS
Ao contrário do que muita gente pensa os dirigentes dos cargos federais com representação no Estado recebem salários que podem ser considerados baixos pela importância da função exercida. Por isso, não deve ser travada uma guerra que envolva senadores e deputados federais, que possuem a moeda de troca mais valiosa para qualquer presidente, votos para ajudar aprovar projetos importantes que estarão na pauta, como o da Reforma da Previdência. Os cargos estaduais são mais atrativos, quando se trata da questão de salários. E isso pesa.