O vice-governador eleito Major Rocha (PSDB) afirmou nesta quarta-feira, 21, que entende a intenção da Associação dos Delegados da Polícia Civil do Acre em apresentar uma lista tríplice ao governador eleito Gladson Cameli como sugestão ao cargo de secretário de Polícia Civil a partir de 2019, porém diz não entender por que os delegados não tiveram a mesma iniciativa durante os 20 anos de governo do PT.
Rocha, que foi nomeado por Cameli como uma espécie de comandante geral do setor de segurança do Acre, fala em nome do novo governo.
Como a Polícia Civil não é composta apenas pelos 58 delegados atualmente em atividade, o tucano afirmou ser necessário ouvir também os agentes e escrivães de polícia.
“Mesmo sendo um cargo de livre nomeação e exoneração do futuro governador, entendo que a iniciativa ADEPOL, de apresentar, ao próximo governo, uma lista tríplice para auxiliar na escolha do próximo Secretário de Polícia Civil, deve ser analisada e considerada.
De igual sorte, em respeito aos Agentes e Escrivães, que também fazem parte dessa valorosa corporação, penso que eles merecem ser ouvidos, e garanto que isso será feito. É bom lembrar que aquele que for escolhido pelo Governador Gladson Cameli comandará não só os Delegados, mas toda a Polícia Civil.
Reforçando o meu respeito à iniciativa da ADEPOL, não posso deixar de estranhar o fato dessa iniciativa não haver sido intentada nos 20 anos de governo da Frente Popular, quando os líderes da Polícia Civil foram nomeados sem qualquer tipo de debate com seus integrantes, inclusive escolhendo delegados com menos de 6 anos de profissão.”
A declaração do militar foi dada após reportagem veiculada em ac24horas sobre o tema. Nesta terça-feira, 20, os delegados foram às urnas para votar em uma lista tríplice escolhida pela classe. Os delegados Fabrizzio Leonard, Sérgio Lopes e Alcino Junior compõem essa lista.