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Candidatos ao Senado pelo Acre comentam números do Ibope

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A reportagem de ac24horas procurou os seis candidatos que disputam duas  das três cadeiras do Acre no Senado da República nas eleições deste ano, para saber como eles receberam os números da primeira pesquisa realizada pelo Ibope no Estado. O senador Jorge Viana (PT) demonstrou satisfação com o resultado do lavamento. Sérgio Petecão (PSD) tratou a questão com bom humor e afirmou que nas pesquisas patrocinadas pela oposição e pela situação ele sempre aparece bem colocado. Marcio Bittar (MDB) destaca que o Ibope sempre errou no Estado dando como exemplo que o instituo apontava que ele perderia para Sebastião Viana no primeiro turno, mas a eleição foi decidida por um placar apertado no segundo turno. Ney Amorim (PT) disse que adotou uma postura de não comentar os números das pesquisa e que prefere continuar trabalhando pela renovação da política. Minoru Kinpara (REDE) afirma que o levantamento do Ibope não condiz com a realidade que ele constatou em suas andanças. Paulo Pedraza (PSL) acredita que há distorção entre os números de cada instituto. Leia a íntegra do posicionamento de cada um dos candidatos ao Senado:


O Senado não é lugar para fazer piada, brincadeira gazetar, diz Jorge Viana


O senador Jorge Viana (PT) disse que recebeu os resultados da pesquisa quado visitava os municípios de Acrelândia e Plácido de Castro. O petista destaca que nunca brigou com números de pesquisa, mas sem citar nomes afirma que “tem gente manipulando” os levantamentos realizados no Estado.

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Confiante nos números do Ibope, que o coloca em primeiro lugar, diferente de uma pesquisa anterior que apresentava sua queda para o segundo lugar, Jorge Viana afirma que “agora a coisa começar para valar. A pesquisa do Ibope só pode ser comparada com ela mesmo. As dúvidas ficaram para trás, mas pesquisa só serve para a agente trabalhar mais, ver se a coisa tá no rumo certo. Continuo nas esquinas trabalhando. Os números funcionam como um estimulo. Foram números muito animadores para nós. É sinal que há a confiança da população em quem trabalha. Na prefeitura, no governo e senado minha história sempre foi com perspectiva de ajudar que o Brasil sair da crise e o Acre que siga em frente com as boas mudanças”, destaca Jorge Viana


O petista não deixou de alfinetar, mesmo sem citar os nomes dos outros dois senadores acreanos. “No senador é aonde a gente pode ficar igual com os outros estados. O Senado não é lugar para fazer piada, brincadeira gazetar. Se for pelo trabalho, eu tenho esperança de ser reeleito e continuar representando bem nosso Estado e ajudando o país. A pesquisa não pode acomodar a gente. É trabalhar cada vez mais com humildade e esperança de seguir com o mandato e ajudar o Brasil”, ressalta Viana.


Bem humorado, Petecão destaca que aparece bem em todas


O senador Sérgio Petecão (PSD) que disputa a reeleição recebeu os números do Ibope com naturalidade e bom humor. Ele destaca que não gasta dinheiro com pesquisas, que prefere o contato olho no olho com o eleitor que tentar ganhar votos com números que muitas vezes não condizem com a realidade.


“No período eleitoral cada um quer uma pesquisa para chamar de sua. Quem tem dinheiro contrata um instituo mais forte, quem não tem contrata os institutos acreanos que mais têm acertado. Eu fico com o instituto do povo. Eu estou tipo pinguelo, eu estou sempre no meio, seja das pesquisas pagas pela oposição ou das pesquisas pagas pelo governo. Do jeito que os caras fazem eu estou no meio. Os caras dizem que esse ibope é ladrão, já eu respeito as pesquisas, mas se você for andar no meio do povo a pesquisa não reflete o sentimento da população. Eu sinto que estou bem. Na pesquisa anterior eu estava em primeiro e estou segundo, então estou no páreo e estou feliz. Existe muita politicagem e muito interesse nas pesquisas. Esse tipo de pesquisa é bom para dar um choque na militância. Essa eleição vai ser no cacete. O Gladson cai ganhar, eu vou ganhar”.


Marcio Bittar diz que está acostumado com a distorção de números


O candidato ao Senado pelo MDB, Marcio Bittar disse que estaria acostumado com o que ele classifica como distorção de número da pesquisa. Ela cita como exemplo a última campanha para o governo do Acre, quando ele foi candidato, quando segundo ele, o Ibope antecipou a vitória de Sebastião Viana (PT) em todas as sondagens que fez e divulgou na imprensa local, mas as eleições foram para o segundo turno e que acertou os resultados foi um instituto de pesquisa local.


“Estou acostumado com as diferenças das pesquisas. Eu respeito. Quem sou eu para dizer que os institutos estão errados?O próprio Ibope tem um histórico de erros no Estado. Na campanha passada, quando eu disputei o governo, o instituto que acompanhou e acertou foi a Delta. Para mim está tudo normal. Tudo aberto. Juntando todas as pesquisas o que mostra é que o quadro está aberto, não há definição de que vai ganhar. Não podemos nem mesmo dizer que o primeiro colocado que teve os números inflados vai ser vencedor”, enfatiza Marcio Bittar.


Ney Amorim prefere não comentar números do Ibope


O deputado estadual Ney Amorim disse que adotou uma postura de não questionar, comentar ou desqualificar as pesquisas e os institutos que as realizam. Ele destaca que segue trabalhando com humildade, escutando a população e apresentando suas ideias e propostas para renovação da política com qualidade, oferecendo novas perspectivas para todos aquelas que sonham com novas conquistas para o Estado. O candidato destaca que o resultado da pesquisa popular deverá sair das urnas no dia sete de outubro.


“Essas pesquisas são sempre questionáveis”, diz Minoru Kinpara


O professor universitário e ex-reitor da Universidade Federal do Acre (UFAC), Minoru Kinpara (REDE), que apareceu em pesquisas anteriores com 20%, mas na pesquisa do Ibope caiu para 10% – destaca que o levantamento do Ibope não condiz com a realidade que ele constatou em suas andanças.

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“Essas pesquisas são sempre questionáveis. A gente não tem condições de contratar um instituto desses, já outros partidos têm apoiadores e recursos financeiros para contratar. A nossa pesquisa tem sido o contato com o eleitor. Onde a gente chega nosso nome é bem aceito e as pessoas querem mudança. Antes mesmo de pedir o voto, o eleitor antecipa que vai votar em mim, destacando que eu não terei apenas o voto dele, mas o de toda sua família. Pelo que tenho andado minha a aceitação é muito grande. No contato no dia a dia com o eleitor percebo que há um dissonância dos números da pesquisa com o desejo de mudança do eleitor. E como é que se vai mudar com o mesmo nomes, votando nos mesmos candidatos”, questiona Minoru Kinpara.


Para Pedraza, as pesquisas refletem o momento


Procurado pela reportagem, o candidato ao Senado pelo PSL, Paulo Pedraza disse que não tem do que reclamar dos números divulgados pelos institutos de pesquisas nos últimos meses. Para você tem uma ideia, na pesquisa anterior eu tinha 3%, mas agora baixou para 2%, mas pesquisa é coisa de momento e de conveniência quem pode pagar para realiza-las. Há alguns dias disseram que eu tinha 20% em Manuel urbano, mas depois já não tinha nada. Não posso dizer que elas estão erradas nem estão certas. Eu sei o quanto eu tenho, já que estou andando e constatando que as pessoas anseiam por mudanças na política. Vou continuar trabalhando com o pé no chão e visitando os eleitores para levar a nossa mensagem, as nossas propostas e a esperança de novos ares na política”.


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