O presidente do PSC, Jamil Asfury (foto), revelou ontem à coluna que foi cobrado pelo PSC-PMN-PTC-PPS ao candidato ao governo, senador Gladson Cameli (PP), para que este reverta a implosão da chapinha de Federal, da qual debandaram as presidente do PTB, Charlene Lima, e Vanda Denir (SD), convencendo-as a retornar para a coligação original. “Foi dado um prazo até a próxima sexta-feira para que o Gladson tome uma posição a respeito se quer ou não a continuidade da nossa chapa. Não tenho muita esperança. Mas se a resposta for negativa, os integrantes ficarão livres para tomar o seu próprio caminho”, ponderou Jamil, que vê o dedo do MDB na saída do PTB e SD. Jamil descarta qualquer possibilidade de entrar no chapão formado pelos caciques dos partidos tradicionais. Não se posicionou a respeito, mas é bastante inteligente para saber ser uma jogada de alto risco sair uma chapa apenas com o seu nome, o Dr. Edson pelo PMN, Junior Santiago do PTC e Rosana Nascimento pelo PPS. As probabilidades são maiores de não eleger ninguém para a Câmara Federal do que eleger, se for visto à base da lógica dos números. Juntos teriam que ter mais de 40 mil votos, numa eleição de votos pulverizados pelo grande número de candidatos, superior à última eleição.
SER PRAGAMÁTICO
O ex-deputado Jamil Asfury (PSC) tem que ser pragmático de que não precisa de um emprego, mas de um mandato de Federal. Por isso deve ir para o espaço no qual tenha chance de disputa, assim como sua mulher, Pastora Sandra, que é candidata à deputada estadual.
ACABOU NA POLÍTICA
Acabou essa história de que um candidato entre numa coligação apenas para servir de bucha de canhão para eleger os medalhões, todos montados em fortes estruturas financeiras. Na política só quem grita alto é quem tem um mandato, quem não tem fala fino.
BOLA DIVIDIDA
Assim como tenho certeza que o senador Gladson Cameli (PP) não moverá uma palha para demover as candidatas Charlene Lima (PTB) e Vanda Denir (SD) de disputarem a eleição de Federal pelo chapão também tenho de que pode ter o dedo do MDB no tumultuado episódio.
NÃO É SEGREDO ALGUMA
Não se trata de nenhum segredo que o presidente do MDB, Flaviano Melo, falando em causa própria sempre defendeu abertamente que na oposição tivesse uma única chapa de Federal, o que pela ordem natural acabaria por lhe favorecer com o aumento da legenda.
COMEMORAÇÃO CERTA
A participação do MDB na implosão da chapinha é apenas uma ilação, mas que houve comemoração da cúpula do partido pela implosão da coligação é um fato verdadeiro.
GUERRA ABERTA
O deputado Heitor Junior (PODEMOS) e a ex-mulher vereadora Elzinha (PDT) estão em guerra política aberta, com ela pedindo votos contra o ex no seu principal reduto, os portadores de hepatites. A contenda já acabou em uma Nota da Associação dos Portadores de Hepatites, desautorizando a vereadora a falar em nome da entidade. Só registro porque saiu a NOTA.
NÃO REGISTRA A REALIDADE
Uma pesquisa para o Senado que não tenha entre os pesquisados os candidatos Sanderson Moura (AVANTE) e Minoru Kinpara (REDE) e PauloPedrazza(PSL) não pode ser levada a sério por não registrar a realidade. E também porque prejudica os candidatos passando a falsa impressão que estão fora da eleição. Como nessa última pesquisa divulgada. Que não se repita a chanchada.
NÃO É DONO DA BOLA
O ex-prefeito Vagner Sales (MDB) não é o dono da bola dos votos do Juruá para se posicionar em recente entrevista como se a sua largada na campanha seja o fato que elegerá Gladson Cameli (PP) a governador. Menos! O seu grupo tem votos para lhe eleger e reeleger a filha Jéssica Sales (MDB) deputada federal, mas a não ao ponto de decidir a eleição majoritária.
NÃO É ASSIM
Eleição majoritária não se decide pelo fato que o João ou a Maria pediram votos, mas pela empatia do candidato. As pesquisas indicam que o Gladson Cameli (PP) ganha folgado no Juruá, mas pela sua empatia e não por ser apoiado pelo grupo do Vagner Sales (MDB).
EXEMPLO FAMILIAR
Tanto não tem o poder de transferência de votos que alardeia para candidaturas majoritárias, que a sua mulher Antonia Sales (MDB) era vice na chapa ao Governo encabeçada pelo Márcio Bittar(MDB) e o atual governador ganhou a eleição em quase todo o Juruá bem folgado.
BRIGA DO BATOM
Charlene Lima (PTB), Vanda Denir (SD), Jéssica Sales (MDB ), Antonia Lúcia (PR), Silvia Monteiro (PMB), Mara Rocha (MDB) e Rosana Nascimento (PPS) e Perpétua Almeida (PCdoB) travam a chamada “briga do batom” por vagas de deputada federal. São as que despontam até aqui com maiores cacifes de votos.
MAL PARA O JONAS
O prefeito de Mâncio Lima, Isac Lima, é do PT. É irmão do deputado Jonas Lima (PT). É exatamente no referido município onde o candidato Gladson Cameli (PP) tem o maior índice de aceitação de votos. Fica ruim para o prefeito Isac , o irmão Jonas e para o PT.
FAVORITOS DÃO A LARGADA
Os dois candidatos ao governo favoritos para ganhar a eleição serão os primeiros a darem a largada em suas candidaturas realizando convenções. A do Marcus Alexandre (PT) será neste sábado às 9 horas no ginásio do SESI e a do senador Gladson Cameli (PP) dia 4, no SESC.
O PT SABE
Chega um e-mail de um petista perguntando qual é o prefeito do PT que está apoiando a candidatura da Antonia Lúcia (PR) para deputada federal. A cúpula do seu partido sabe.
CHAPINHA ENCORPADA
A Chapa 2 da FPA tem toda a possibilidade de eleger um deputado federal. Tem nomes como os vereadores Manuel Marcos (PRB) e Railson Corrêa (PODEMOS), Henrique Afonso (PV), ex-prefeito de Feijó, Merla (PSOL), Fernando Melo (PROS), Silvia Monteiro (PMB), Chicão Brígido (PPL), Chicarlos (PRP), entre outros. A chapa é composta por onze homens e cinco mulheres.
CONVERSA EM ANDAMENTO
O deputado Manoel Moraes (PSB) me disse ontem que encabeça a tentativa de uma aliança do PSB com o PDT, sob o argumento de que a coligação elegeria três deputados estaduais.
ANOTEM E ME COBREM
Não tenho bola de cristal e nem me dedico à arte da quiromancia, mas pelos apoios que conseguiu reunir em torno da sua reeleição, o deputado Manoel Moraes (PSB) estará entre os três mais votados para a ALEAC. Tem três prefeitos e uma vice-prefeita lhe apoiando.
SERVIÇO DE QUALIDADE
O que sempre vem colado nos elogios que se ouve dos primeiros meses de mandato da prefeita Socorro Neri sobre a sua ação na recuperação das ruas da cidade é o fato do asfaltamento ser de primeira qualidade. Virou um mantra em observações da sua gestão.
ALIANÇA RECHAÇADA
Os candidatos a deputado estadual do PTB estão rechaçando uma aliança proposta pelo PPS. E fazem uma conta lógica de que a coligação traria prejuízos. Acham que sozinhos podem eleger até dois deputados e numa aliança serviriam de escada para candidatos fortes do PPS.
NÃO VIRÁ DE MÃOS ABANANDO
O candidato a deputado federal, Marivaldo Melo (PSD), além dos fartos recursos financeiros de que contava, obteve a garantia que receberá uma cota especial do Ministro Gilberto Kassab. A disputa por votos dentro do chapão dos grandes da oposição será uma guerra.
PANORAMA DE SENA MADUREIRA
Flaviano Melo (MDB), Antonia Lúcia (POR) e Charlene Lima (PTB) estarão entre os candidatos a Federal mais votados, no colégio eleitoral de Sena Madureira. Uma briga interessante.
LUZ VERMELHA
Pouca gente sabe, foi um encontro restrito, luz vermelha na porta, mas o candidato a governador, Marcus Alexandre (PT), na sua última visita à Sena Madureira, teve uma reunião demorada com o casal Zé Vieira e Toinha Vieira, ambos do PSDB. Não falaram de flores.
UMA LEVE CONTABILIDADE
Conversei ontem com um especialista em eleição e seus números. Lembrou que na eleição passada o teto para se eleger um Federal, no Acre, foi de 49.900 votos. Mas deve baixar porque é calculado pelos votos válidos. E o descrédito na política é um fator que pode pesar na abstenção, brancos ou nulos. No Acre, esse número foi na eleição passada de 24,53% entre brancos, nulos e abstenções. Mas o desalento com a política pode até dobrar. Some-se a isso que uma boa parte do eleitorado estará impedida de ir às urnas por não fazer o recadastramento biométrico. Na recente eleição para governador do Tocantins chegou a 43, 34% somando brancos, nulos e abstenção. Maior que a soma que os candidatos que disputaram eleição tiveram nas urnas. Mas este quadro não serve para comemorações e parâmetros individuais de candidatos de partidos nanicos a Federal, porque se houver a diminuição no número de votantes atinge a todos. É bom ninguém ir pensando em ter 30 e 40 mil votos para a Câmara Federal. Acabou isso, quem tiver 20 mil votos mande rezar uma missa de Ação de Graças ou se for evangélico fazer um culto de agradecimento. O jogo será diferente e bruto.
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