A coluna tem informação que é uma estratégia central de marketing dos dirigentes do PT de buscar a desqualificação do candidato ao governo, senador Gladson Cameli (PP), para lhe anexar o perfil de ser um político “sem palavra” e “não preparado” para administrar o Estado. Isso se confirma com os ataques diários de parlamentares petistas e dirigentes partidários à figura do candidato, numa série de acusações em sintonia. Liguei ontem para o candidato Gladson Cameli (PP) para lhe ouvir sobre a virulência com que vem sendo criticado. Disse que não vai dar bola e não entrará num debate com petistas do baixo clero. “Não vou debater as baixarias do PT, vou continuar me esforçando ainda mais para trazer recursos para o Estado, será a minha resposta como senador dos acreanos. O povo não quer saber de bate-boca, mas o que pode ser feito pelo Estado”, enfatizou Cameli. Sobre ofensas pessoais que vem sofrendo disse que isso está sendo encaminhado para que a sua assessoria jurídica entre com ações na justiça contra os detratores. “Quem atacar minha honra responderá na justiça, não vou me rebaixar a debater com os petistas que me atacam”, pontuou. Cameli atribuiu a situação criada por petistas ao resultado negativo das pesquisas, que em todas o coloca numa boa dianteira sobre os adversários. Não responder a ataques é uma decisão de campanha.
CHAPA PRÓPRIA
Não haverá a coligação entre PP e MDB. Foi o que me garantiu ontem o dirigente do PP, José Bestene. A sua tese é que o MDB e o PSD, que estão juntos, ampliem o número de seus candidatos. “Quanto maior for o exército do Cameli nas ruas, mais votos conseguirão”, explica.
HAVERIA UMA DEBANDADA
Outro argumento usado por José Bestene (PP) para defender que o PP não coligue com o MDB é de que se isso fosse forçado, haveria uma debandada de candidatos e acabaria a chapa do PP, o que a seu ver não seria nada interessante para o partido do candidato ao governo.
NÃO CONSIGO ENTENDER
O que não dá para entender nesta historieta é o PMDB, que jacta-se de ser o maior partido de oposição, não ter tido o trabalho de ter uma chapa própria para deputado e fique atrás de siglas para servir de bucha de canhão numa aliança para a ALEAC. Isso é injustificável.
CALOR DOS DEBATES
Os debates de ontem entre o deputado Daniel Zen (PT) e o deputado Gehlen Diniz (PP), com trocas de adjetivação um pouco pesada, por conta dos ataques ao candidato Gladson Cameli (PP) e ao governador, debito na conta do nada de anormal, o parlamento não é um convento.
TROCA DE CHUMBO GROSSO
Natural este acirramento na tribuna entre os deputados da base do governo e da oposição, impelidos pelo ano eleitoral. Quem ataca é natural que seja atacado, assim é a democracia, assim é o contraditório. E a tendência é continuar neste diapasão de troca de acusações.
QUE HISTÓRIA É ESTA?
Não é preciso ser vereador para entrar no debate sobre o aumento no preço das passagens. O mal feito é da conta de todos. O deputado Eber Machado (PDT) apenas entrou no vácuo dos vereadores da Capital, que eram para estar integrando o Conselho Tarifário e estão fora.
NÃO HÁ TEMPO HÁBIL
Vejo a deputada Jéssica Sales (MDB) empunhando a bandeira da criação de novos municípios. Passa a impressão de jogo de cena. Era uma bandeira para balançar no início do mandato.
MOVIMENTO DESCARTADO
Foi descartado pelo candidato ao governo, Gladson Cameli (PP), a formação de uma chapa alternativa para deputado federal, movimento que vinha sendo ensaiado por candidatos sem mandato. Quem estiver no seu arco de alianças para Federal terá de integrar um chapão único.
VAI PASSAR DOS 100 MILHÕES
Em entrevista à TV-GAZETA, o prefeito de Cruzeiro do Sul, Ilderlei Cordeiro (PP), disse que o levantamento que está sendo feito nas contas da prefeitura na gestão do ex-prefeito Vagner poderá passar dos 100 milhões. “Vou ajuizar tudo e pedir devolução à prefeitura”, prometeu.
DESABAFO
Ilderlei Cordeiro explicou que, se afastou do ex-prefeito Vagner Sales quando sentiu que o grupo do ex-prefeito que estava na prefeitura lhe boicotava, baseado na tese de que, quanto pior minha gestão, melhor para o Vagner. “Isso era ruim para o povo de Cruzeiro”, disse.
DAR A VOLTA POR CIMA
Prometeu na entrevista que dará a volta por cima com frentes de asfaltamento no verão. “Não quero só tapar buracos, mas fazer o recapeamento das ruas, um trabalho eu dure”, anunciou.
IRONIAS TECIDAS
O prefeito de Cruzeiro do Sul, Ilderlei Cordeiro, encerrou a entrevista tecendo uma ironia: “se o Vagner trabalhasse tanto a favor do Gladson Cameli como me faz oposição, o nosso candidato a governador estaria ainda melhor do que está no Juruá”. Vem mais capítulos.
FATOS HISTÓRICOS
O deputado Daniel Zen (PT) rebateu os que o acusam de tripudiar em cima do ex-governador Orleir Cameli, que já está morto: “falei de fatos históricos do seu governo, o que é diferente”. Citou que se tivesse no governo Orleir havido a devolução do Fundo Previdenciário sacado, hoje o governador não estaria injetando 35 milhões para pagar a folha dos aposentados.
FALTA O REGISTRO
A última pesquisa interna que me passaram esta semana mostra dados interessantes para o Senado. Pena que não se possa divulgar, porque não houve o devido registro no TRE-AC.
DÁ PARA SE TER UMA NOÇÃO
Na medida em que a campanha avança vai dando para se visualizar quais candidatos a deputado têm melhor estrutura, conseguiram montar parcerias políticas mais sólidas, e podem disputar a vaga na ALEAC com chance. Um dos bem situados é o ex-deputado Bestene (PP).
NÃO TIREM DE TEMPO
Também não tirem de tempo das suas contas sobre que deputados podem voltar para a ALEAC, o nome da deputada Juliana Rodrigues (PRB). É uma fera na campanha e tem toda a estrutura da Igreja Universal trabalhando pela sua reeleição. Anotem para conferir.
FAZENDO COMPARAÇÃO
O governo prometeu o Hospital de Brasiléia, a UPA de Cruzeiro do Sul, recuperar os hospitais de Sena Madureira, Acrelândia, a ponte de Rodrigues Alves, ponte da Sibéria, CEASA em Cruzeiro do Sul, entre outros; não cumpriu, e o Gladson Cameli é que falta com a palavra?”. A indagação foi feita ontem pelo deputado Nelson Sales (PP), durante os debates na ALEAC.
PROPOSTA POLÊMICA
A deputada Eliane Sinhasique (MDB) anunciou ontem que apresentará um projeto que, se aprovado permitirá que todas as fases dos processos licitatórios do Estado sejam transmitida ao vivo, como forma de transparência e de evitar que haja direcionamento a alguma empresa.
AMIGOS DE CHAPA
Como não votei na Dilma, não votei no Temer. Quem votou na Dilma votou no Temer, porque eram indivisíveis na chapa para presidente. É até risível, pois, o PT bater no Temer. Se ele traiu a Dilma é outra história, mas a sua figura foi gestada pelos votos petistas, aguentem o tranco.
VOTO DECLARADO
O deputado Jairo Carvalho (PSD), um dos mais ferozes críticos do governo estadual, declarou
ontem na tribuna da ALEAC, o seu voto para presidente: “vou votar no Jair Bolsonaro”.
MUITO EMBOLADO
O quadro para o Senado está muito embolado ao ponto de não ter como se arriscar e apontar os dois favoritos para ocuparem as duas vagas em disputa. No fervor da campanha é que começarão a se delinear quais nomes terão mais chance de ocuparem as duas vagas.
ABRA O OLHO
Nessa aliança entre MDB e PSD para deputado estadual, os emedebistas podem ficar certos de uma coisa: uma das vagas a ser conquistada ficará com o deputado Jairo Carvalho (PSD). Está com a campanha organizada no meio evangélico e tem todo esquema do Petecão o apoiando.
CAMPANHA NA RUA
O candidato ao governo, Marcus Alexandre (PT), continua a correr os municípios. Na segunda- feira esteve reunido com os empresários de Plácido de Castro debatendo a desburocratização de processos para a emissão de alvarás sanitários, e localização e funcionamento, questão do ICMs, implantação da Nota Fiscal Eletrônica, entre outros. Não pensem que está parado.
NOME DO GOVERNADOR
Ninguém é mais comentada de forma positiva pelo governador do que o deputado Daniel Zen (PT). Externa a sua simpatia até nas suas postagens. É um nome que pensa para 2020.
SEM DÚVIDA ALGUMA
Perguntei ontem a uma importante figura do PT se o partido terá candidato a prefeito de Rio Branco em 2020. Resposta curta: “seja qual for o resultado para o governo, o PT terá”.
APENAS PARA MARCAR POSIÇÃO
Este ato que o governador está anunciando para a próxima sexta-feira com lideranças nacionais do partido, com um clamor pela liberdade do ex-presidente Lula, preso por uma condenação de 12 anos, vejo como normal. É a maior liderança do PT e ajudou aos governos petistas do Acre. Mas o governador sabe ser um ato apenas retórico para marcar uma posição, com influencia zero sobre o cumprimento da sentença. É o protesto de quem sabe que por ser ficha-suja Lula não pode ser candidato à presidência e que não tem ninguém à altura da sua densidade eleitoral no PT. Traduzindo para o paroquial: será o choro vermelho do surubim.