Juiz diz que não mandou exonerar policial condenado por suposta participação em sequestro em Epitaciolândia

O caso do sequestro do brasileiro Sebastião Rodrigues, levado policiais bolivianos de dentro da casa onde morava em Epitaciolândia, teve mais um capítulo.
No início do mês, a justiça condenou o policial civil Maicon César Alves dos Santos a sete anos de prisão por suposta participação no sequestro de Sebastião.
Três dias após a sentença, a Secretaria de Gestão Administrativa do Estado do Acre, por meio de um decreto assinado pelo chefe do executivo, exonerou o servidor, excluindo seu registro da folha de pagamento.
LEIA MAIS:
Policial civil do Acre é condenado a 7 anos de prisão por sequestro
Esta semana, o juiz Clóvis Lodi, titular da Comarca de Epitaciolândia, o mesmo magistrado que aplicou a sentença, disse que na decisão não ordenou a exoneração integral do policial.
Segundo o magistrado, na sentençaprolatada por ele, consta o afastamento do servidor de suas funções, o recolhimento da arma e do distintivo e sua remoção para serviços administrativos, até que o processo esteja em grau de transito e julgado, quando não existe mais a possibilidade de recurso.
Em entrevista ao jornalista Alexandre Lima do jornal eletrônico O Alto Acre, o juiz esclareceu a sentença e disse desconhecer o motivo da exoneração integral do policial.
¨ Um dos efeitos da sentença foi a perda do cargo e deferimos o direito do réu recorrer em liberdade mas condicionamos o afastamento dele das funções policiais e o recolhimento da arma. Então o policial está nas funções administrativas e com o trânsito em julgado cumpra-se o efeito total da sentença. Até onde eu tenho conhecimento foi interposto um recurso. Nós comunicamos ao superior hierárquico o teor da sentença. Agora os trâmites que foram adotadas na secretaria eu não tenho conhecimento. Agora no meu entender seria o caso de tira-lo da parte policial e deixa-lo na parte administrativa enquanto o processo segue os trâmites pendentes¨, disse o magistrado.
A defesa do policial, já havia entrado com recurso para que fosse reparado erro de interpretação da sentença. A manifestação do juiz do caso pode acelerar o pedido dos advogados do policial.

Diante do aumento no número de casos da varíola de macaco, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu nota reforçando a necessidade de adoção de medidas “não farmacológicas”, como distanciamento físico, uso de máscaras de proteção e higienização frequente das mãos, em aeroportos e aeronaves, para retardar a entrada do vírus no Brasil.
A varíola de macaco é uma doença pouco conhecida porque a incidência é maior na África. Até o momento, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) há 131 casos confirmados de varíola dos macacos, registrados fora do continente africano e 106 outros casos suspeitos, desde que o primeiro foi relatado em 7 de maio.
“A Anvisa mantém-se alerta e vigilante quanto ao cenário epidemiológico nacional e internacional, acompanhando os dados disponíveis e a evolução da doença, a fim de que possa ajustar as medidas sanitárias oportunamente, caso seja necessário à proteção da saúde da população”, diz a nota divulgada ontem (23).
Ainda, de acordo com a agência, essas recomendações protegem não só contra a varíola e a covid-19, mas também contra muitas doenças infectocontagiosas.
“Tais medidas não farmacológicas, como o distanciamento físico sempre que possível, o uso de máscaras de proteção e a higienização frequente das mãos, têm o condão de proteger o indivíduo e a coletividade não apenas contra a covid-19, mas também contra outras doenças”, reitera a Anvisa.
Diante do quadro, o Ministério da Saúde criou uma sala de situação para monitorar o cenário da varíola dos macacos no Brasil. A medida, anunciada pela pasta na noite desta segunda-feira (23), tem como objetivo elaborar um plano de ação para o rastreamento de casos suspeitos e na definição do diagnóstico clínico e laboratorial para a doença.
“Até o momento, não há notificação de casos suspeitos da doença no país”, informou o Ministério da Saúde, em nota. A pasta afirma que encaminhou aos estados um comunicado de risco sobre a patologia, com orientações aos profissionais de saúde e informações disponíveis até o momento sobre a doença.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou hoje (24) que havia 131 casos confirmados de varíola dos macacos e 106 outros casos suspeitos, desde que o primeiro foi relatado em 7 de maio fora dos países onde geralmente se espalha.
Embora o surto seja incomum, ele pode ser contido e limitado, disse a OMS, que está convocando mais reuniões para apoiar os Estados-membros com mais conselhos sobre como lidar com a situação.
A varíola dos macacos é uma infecção viral geralmente leve que é endêmica em partes da África Ocidental e Central. Ela se espalha principalmente por contato próximo e, até o recente surto, raramente era vista em outras partes do mundo. A maioria dos casos recentes foi relatada na Europa.
“Encorajamos todos vocês a aumentar a vigilância da varíola dos macacos para ver onde estão os níveis de transmissão e entender para onde estão indo”, disse Sylvie Briand, diretora da OMS para Preparação Global para Riscos Infecciosos.
Ela afirmou que não está claro se os casos são a “ponta do iceberg” ou se o pico de transmissão já passou.
Em declarações na Assembleia Mundial da Saúde em Genebra, Briand reiterou a opinião da OMS de que é improvável que o vírus tenha sofrido uma mutação, mas disse que a transmissão pode estar sendo impulsionada por uma mudança no comportamento humano, principalmente quando as pessoas voltam a se socializar à medida que as restrições da covid-19 vão sendo retiradas no mundo todo.
Muitos, mas não todos, os casos foram relatados em homens que fazem sexo com homens, e Briand disse que é particularmente importante tentar prevenir a transmissão sexual.

Estão abertas, de hoje (24) até o dia 4 de junho, as inscrições para o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) 2022. A avaliação é voltada a jovens e adultos que não concluíram os estudos na idade apropriada para cada etapa de ensino.
As provas, tanto para os ensinos fundamental e médio, serão aplicadas no dia 28 de agosto, em todas as unidades federativas.
A idade mínima para os participantes do exame voltado ao ensino fundamental é de 15 anos, na data da prova. Para o ensino médio, a idade mínima é de 18 anos completos. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) informa que a participação no Encceja Nacional 2022 é voluntária e gratuita.
Assista na TV Brasil
O edital com diretrizes, procedimentos e prazos para a edição 2022 do exame foi publicado no Diário Oficial da União do último dia de 16 de maio.
De acordo com o Inep, não haverá, nesta edição, necessidade de apresentação de justificativa de ausência para aqueles que se inscreveram mas acabaram não fazendo a prova da edição anterior.
“Também não será necessário o pagamento da taxa de ressarcimento para os ausentes no ano passado que vão fazer as provas novamente. A medida foi tomada tendo em vista o contexto da pandemia de covid-19 que impediu a realização da última edição”, informou o instituto.
As cidades que aplicarão o Encceja 2022 serão disponibilizadas no sistema do exame e no portal do Inep.
Os atendimentos especializados deverão ser solicitados durante o período de inscrições (de 24 de maio a 4 de junho).

A campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Palácio do Planalto neste ano adotou como slogan uma expressão igual ao do movimento de direita “Juntos Pelo Brasil”.
O grupo fez manifestações em 2016 em apoio ao então deputado Jair Bolsonaro e a Donald Trump –que, à época, disputava a eleição nos Estados Unidos– e contra Dilma Rousseff (PT), que sofreu impeachment no mesmo ano.
No início deste mês, em um evento em São Paulo, Lula lançou o movimento chamado “Vamos Juntos Pelo Brasil”, que, segundo explicação publicada no site do PT, “une partidos políticos e movimentos sociais em favor da retomada da democracia e da reconstrução do Brasil”.
As legendas que integram a frente são: PT, PSB, PCdoB, PV, Rede, PSOL e Solidariedade, que devem compor a coligação de Lula.
No mesmo evento ocorrido na capital paulista, foi oficializada a pré-candidatura de Lula e a aliança com um antigo adversário, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB), que deverá ser o vice na chapa.
Além de já ter sido o nome de um grupo de direita, a frase “Juntos pelo Brasil” também é utilizada por adeptos desse espectro político, chegando, inclusive, a estampar camisetas. A loja virtual DireitaStore, por exemplo, comercializa as peças com essa frase.
Procurado, o PT afirmou que não vai se pronunciar.
CNN BRASIL
-
TIRANDO ONDA
Governador inova na dancinha do Tik Tok: “Desenrola, bate e conserta as coisas que precisam terminar”
-
TRAGÉDIA NO SUL
Dono do Hotel Imperador Galvez, Maurício Lisboa morre em acidente
-
ASSISTA AO VÍDEO
Com gol de goleiro no 2º tempo, Rio Branco arranca empate com o Amazonas pela Série D
-
O PAU CANTOU
Em Feijó, partida de futsal acaba em pancadaria entre árbitro e jogador
-
ALERTA!
Símbolo nazista e ameaça de massacre mobiliza polícia
-
VELOZES E FURIOSOS
Excesso de velocidade provoca capotamento de BMW na Capital
-
Destaque 4
Gladson descarta reeleição de Mailza pelo PP e diz que Senado “está nas mãos” de Bittar
-
Blog do Crica
Gladson Cameli: “Alan Rick será meu candidato ao Senado”