A coluna tem informações de que um grupo de senhoras de famílias tradicionais de Cruzeiro do Sul, que costuma se reunir para a realização de projetos sociais a favor das comunidades mais carentes, e na qual se inclui a viúva ex-governador Orleir Cameli, Bety Cameli, é que deverá escolher uma das integrantes para ser a primeira suplente na chapa do senador Sérgio Petecão (PSD). Há uma discussão dentro do grupo que a escolhida seja alguém que já tenha tido vivência política. Um dos nomes citados nestas reuniões é o da ex-deputada estadual Maria das Vitórias, conceituada na sociedade cruzeirense, que pode acabar num consenso sendo apontada para ser a suplente. Vitórias (foto) é viúva do ex-deputado federal João Tota, que foi uma das maiores lideranças do Juruá. Ela, inclusive, já se filiou ao PSD.
QUEM DISSE AOS SENHORES?
Os deputados Eliane Sinhasique (MDB) e Gehlen Diniz (PP) estão equivocados quando afirmam que o povo se “acostumou” com a violência rotineira e perdeu o poder se indignar. Ninguém se acostuma a ter medo de sair de casa e tampouco deixou de se indignar, pelo contrário, há um sentimento de indignação geral com a insegurança, basta ver o que retratam as pesquisas.
REUNIÃO TENSA
Contam que acabou tensa a reunião do representante do governo, Emylson Farias, com os oficiais da Polícia Militar, que queriam um reajuste salarial e lhes foi dito que o governo não tinha caixa para dar o aumento e tendo ainda o fato dos gastos com pessoal estar no teto da Lei de Responsabilidade Fiscal. Depois do encontro, muitos oficiais procuraram o Major Rocha.
PROPOSTA RADICAL
Há um movimento em curso dentro da PM a ser desencadeado esta semana para que aconteça a presença dos militares nos quartéis sem farda, sob alegação de que há 5 anos não recebem fardamento novo. Haveria também a recusa de ir para a rua com viaturas com pneus carecas e sem condições de uso normal e sem coletes à prova de bala. A chapa esquentou.
AMANHECER COM LULA
Às 5h desta quarta os militantes do PT com Cesário Braga e companhia limitada já estavam em vigília na esquina da Alegria protestando para que o STF aceite na sessão de hoje o HC de Lula.
TEMPO MUDANDO
Ontem voltou e desabar um temporal que alagou a cidade e fez estragos.
DECISÃO FINAL
Na sessão de hoje do STF ficará definido se os condenados em segunda instância podem ser presos imediatamente, que se for a tese vencedora, Lula poderá ir para cadeia. Caso saia o HC, a porteira está aberta para os presos da Lava Jato e será o fim da operação mais famosa da justiça brasileira. Dos países da ONU, o Brasil seria o único não aceitar prisão a partir da segunda instância. O que vier deste STF cheio de trapalhadas jurídicas nada é de se admirar.
ABERTURA DE FILIAÇÕES
O PSL e o PATRIOTAS, partidos coligados, estarão promovendo um ato de filiações na sua sede, na Avenida Ceará, na HABITASA. O início está marcado para hoje às 08: 30hs. A aliança apóia a candidatura do Coronel Ulisses Araújo (PSL) ao governo estadual. E Tião Bocalon a Federal
DESPEDIDA MADRUGADORA
Para esta sexta-feira está previsto para a prefeitura de Rio Branco às 7 horas a despedida do prefeito Marcus Alexandre (PT), com um ato de “abraços de amizade” em agradecimento pela atenção à comunidade. Marcus deixa a PMRB nesta sexta-feira para disputar o governo.
BELISCA AZULEJO
O deputado Jairo Carvalho (PSD) deu carta branca ao PSD para a formação de uma coligação com o MDB e PP. “Pode vir quem vier que enfrento”, revelou ontem à coluna. Seria uma chapa com José Bestene (PP), deputado Nicolau Junior (PP), deputado Gehlen Diniz (PP), deputado Wendy Lima (PP), deputada Eliane Sinhasique (MDB), Meiri Serafim (MDB), vereador Roberto Duarte (MDB) e Vagner Sales (MDB). E o próprio Jairo Carvalho (PSD). O mais tolo desta chapa belisca azulejo ensaboado. Desta coligação no mínimo de quatro vai embarcar na balsa.
CÁLCULO APROXIMADO
Esta chapa tem potencial de fazer três deputados folgado. Para fazer quatro precisaria de cerca de 60 mil votos, ou seja, um pelo outro teria que ter 7 mil votos. E se sabe que alguns foram eleitos com bem menos de 4 mil votos na última eleição. É um jogo bruto!
GUARDEM OS CANIVETES
Na reunião da próxima sexta-feira para pitarem o cachimbo da paz entre o grupo do vice-governador Major Rocha (PSDB) e o grupo do candidato ao Senado, Márcio Bittar (MDB) recomenda-se a deixarem os canivetes na portaria, antes de entrar para o café da manhã.
É MUITA PRESUNÇÃO?
O que o candidato ao Senado, Márcio Bittar (MDB), tem de sagaz, também tem de presunçoso. O senador Sérgio Petecão(PSD) teria recebido recado dos partidos que são satélites da candidatura Bittar, que não lhe apoiariam porque não pediu apóio a este. Tipo: quer o meu apoio, lamba os meus pés? Inverteu os papéis, como se o senador fosse ele e não o Petecão.
QUEM VAI ACREDITAR?
Quem é que vai acreditar que o PTB e SOLIDARIEDADE, que fazem o jogo político do Márcio Bittar (MDB) vão durante a campanha ao Senado pedir votos para ele e para o senador Sérgio Petecão (PSD). Será boicote certo! É até uma piada de português das mais sem graça.
FOLCLORE BARATO
Pensar que o grupo do candidato ao Senado, Márcio Bittar (MDB) virá a apoiar na campanha a candidatura do Petecão (PSD) é folclore barato, pelo fato de que brigam pelo mesmo espaço político. Podem até posar juntos na reunião de sexta-feira, mas será um mero jogo de cena.
SENTIU O DRAMA
O deputado Luiz Gonzaga (PSDB), com a experiência que tem fareja longe. Não se colocou como candidato a deputado federal por haver um movimento orquestrado dentro do partido para que a jornalista Mara Rocha (PSDB) venha a ser a única candidata a Federal dos tucanos.
POR ISSO FOI BARRADO
Exatamente por já haver uma decisão que só falta ser anunciada, a da candidatura a Federal da Mara Rocha (PSDB), é que foi recusada a proposta do deputado Gehlen Diniz (PP) de sair candidato a deputado federal pelos tucanos, se o partido fechasse questão em torno do seu nome
ESTRATÉGIA POLÍTICA
Conheço poucos políticos mais articulados do que o deputado federal Major Rocha (PSDB). Deixou a presidência do partido para não passar a impressão de que ele foi quem escolheu a irmã Mara Rocha (PSDB) para vir a ser candidata à deputada federal. O Rocha é esperto!
COLIGAÇÕES NO BALDE
A oposição terá as seguintes coligações para deputado estadual. A dos partidos satélites do Márcio Bittar: PTB -SOLIDARIEDADE. A do PP-PSD-MDB, a do PSC-PMN-PR e a formada pelo DEM-PSDB. Algumas são muito fortes, outras terão dificuldade de eleger um deputado.
PARQUE DESATIVADO
O deputado Luiz Gonzaga (PSDB) diz que o governo praticamente desativou as ações do DERACRE no Juruá e que para coroar só falta fechar as portas com correntes e cadeados.
NÃO CONTROLA
Mesmo não sofrendo mais nenhum tipo de contestação na sua candidatura ao governo dentro da sua coligação, o candidato a governador do PP pode até tentar, mas nem com cola forte conseguirá unir na campanha as candidaturas de Márcio Bittar (MDB) e Sérgio Petecão (PSD).
BRIGA INEVITÁVEL
É uma briga que será inevitável. Ou alguém acha que o PT não vai eleger senador? Este tipo de raciocínio só vale para o antigo seriado “Ilha da Fantasia”. A briga é por uma vaga. E ponto.
“NÃO ENTREI NA CAMPANHA”
Encontrei ontem o candidato ao Senado, deputado Ney Amorim (PT) exultante com o andamento da sua candidatura. “Nem entrei ainda na campanha”, ponderou. Não conheço um deputado da oposição que ainda não tenha prometido o segundo voto ao Ney.
TEM DE COMBINAR COM AS URNAS
O dirigente do PT, Cesário Braga, manda uma observação à coluna sobre quando se falar em números do Juruá e de Rio Branco, tem de se trabalhar o total de eleitores. Cita que ter 10% de vantagem em uma eleição no Vale do Juruá equivale a 9.248 votos. E 10% de vantagem em Rio Branco significa 24.119 votos. E continua: “o Alto Acre é nosso!” e “o Purus é deles!”. Lembra que o PT ganhou em Feijó e Tarauacá. E que Rio Branco tem 241.196 mil eleitores contra 92. 486 do Juruá. Isso os que votaram na última eleição. E encerra dizendo que se fala do Juruá como um mito, como se a região fosse equivalente em votos com a Capital. Números são números. Mas vale lembrar ao Cesário que esta é uma nova eleição, com novos personagens, em outro contexto do que foi a eleição anterior. E que antes de qualquer coisa tem que se combinar com as urnas, porque eleição não é uma ciência exata. Certo, Cesário?