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Campanha para arrecadação de material escolar atende 310 crianças e adolescentes em Rio Branco

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“Como um milagre, vocês apareceram com mochila e esses outros itens para minhas crianças levarem para escola. Não tenho como retribuir, mas rezarei diariamente para que Deus abençoe vocês e a família de todos que contribuíram”, disse a desempregada Vanda Ferreira, 42, e mãe de quatro filhos.


Este foi um dos inúmeros relatos de mães emocionadas durante a entrega do material escolar arrecadado no período de dois meses, em Rio Branco, pelo Jornalistas Solidárias, através da campanha Com material, a escola é mais legal. Foram 310 kits de material separados entre fundamental e infantil. Todos contendo: caderno, lápis de escrever, borracha e apontador, sendo que nos kits para o ensino fundamental havia caneta e os cadernos eram de 10 matérias e os kits para o ensino infantil continham lápis de cor e os cadernos eram brochura.


As entregas foram realizadas no bairros: Calafate, Sobral, São Francisco, Nova Estação, Cidade do Povo, Cidade Nova, Tancredo Neves, Santa Inês, Adalberto Sena, João Paulo, na região da Baixada da Sobral, além dos conjuntos Juarez Távora, Itatiaia, Aroeira e na comunidade do Canaã, na região do Judia.

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As jornalistas contaram com a ajuda preciosa do “seu Almir”, do Canaã, e a Raimundinha da Baixada. Também houve a colaboração do Derineudo do Projeto “Amigos Solidários” e as assistentes sociais que trabalham em diversos bairros da cidade.


“Uma contribuição, pequena, porém de todo coração com desejo sincero de que estas crianças permaneçam na escola e assim possam ter um futuro melhor, pois a escola é o melhor caminho. A educação é a mais rica herança que uma mãe pode deixar para seus filhos, algo que ninguém tira”, destacou a jornalista Lamlid Nobre.


“Meu muito obrigada por todos que abraçaram a ideia do grupo “Jornalindas” e que acreditaram que podemos fazer a diferença na vida de tantas crianças. Foram momentos especiais ver os pais e crianças tão satisfeitos em receber os materiais e as mochilas/lancheiras. Durante as “entregas”, reforçamos o sentido da vida em cada coração ajudado. Gratidão!”, disse Daniele Carlos.


E a ação voluntária foi além do esperado. Durante as  entregas, realizadas na grande maioria nas residências das crianças contempladas, alguns pedidos ‘extras’ foram surgindo e surpreendendo as jornalistas.


No bairro Calafate, uma mãe contou que a filha estava na fila de espera para a creche localizada na região. Sem promessas, o grupo de voluntárias intercedeu pela criança e conseguiu a confirmação de matrícula da menina. “O sonho desta mãe era que a filha conseguisse vaga, pois a creche tem horário integral e – o mais importante – a criança faria todas as refeições”, contou Nara Marques.


Em outra localidade, as Jornalistas Solidárias encontraram uma escola de dança com aulas para meninas carentes. As pequenas não tinham sapatilhas e pediram a colaboração das voluntárias. “Como este não era nosso foco, entramos em contato com outros grupos de ajuda e conseguimos que mais de 60 meninas fossem contempladas com as sapatilhas”, informou Andreia Zílio.


“Esta ação foi fantástica, maravilhosa, acredito que acendeu o coração das voluntárias. Este gesto de carinho e solidariedade ajudou muitas famílias que enfrentam este momento de crise. Espero que esta campanha se mantenha nos próximos anos”, destacou Dora Araújo, Secretária de Cidadania e Assistência Social de Rio Branco.


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