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Até a data limite

O secretário municipal André Kamai negou ontem boato circulante nos meios políticos de que, o prefeito Marcus Alexandre anteciparia a sua saída da prefeitura de Rio Branco para ser candidato ao governo, no dia 7 de março. A data limite pela legislação eleitoral para a sua desincompatibilização é no dia 7 de abril. “Vamos cumprir todos os prazos, mas como o 7 de abril cairá num sábado é possível que o Marcus saia dia 5 ou dia 6”, garantiu Kamai. Faz sentido ele manter o prazo limite. É avaliação da coluna. Ficando até o último dia de mandato, Marcus terá condições de inaugurar algumas obras pendentes e ampliar ainda mais a sua ação de tapa-buracos, que vem executando na cidade com várias frentes de serviço. Marcus não quer correr o risco de entregar à sua sucessora, Socorro Nery, uma cidade esburacada.


ASSIM SE FALA
O senador Gladson Cameli (PP) até demorou negar que poderia não ser mais candidato ao governo por conta da bagunça na oposição. Mas o fez agora de forma enfática e com uma proposta da criação de uma “Força Tarefa” para combater a crescente violência, no Acre.


O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL
Gladson Cameli espera apenas o desfecho da briga dentro do DEM para anunciar o vice.


É O QUE MENOS INTERESSA
O grupo do candidato ao Senado, Márcio Bittar (PMDB), está eufórico com a suposta descoberta do autor da gravação da desastrada fala do candidato. A descoberta tem valor periférico, o que interessa foi a fala do Biitar, detonando meio mundo dentro da oposição.


PEGANDO A REBARBA
O ex-prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales (PMDB), enquanto não se posicionar contra a fraca gestão do prefeito Ilderlei Cordeiro (PMDB), de quem foi o tutor da candidatura, vai passar a impressão para a opinião pública de que está avalizando os erros. Isso é automático.


ATRAÇÃO POR CONFUSÃO
O ex-deputado Jamil Asfury tem uma atração por se meter em confusão de graça. Foi assim na questão da venda de casas no programa “Minha Casa, Minha Vida”, envolvido gratuitamente, e agora sendo acusado falsamente de gravar o candidato ao Senado, Márcio Bittar (PMDB).


OLHADO DE BANDA
A questão primordial que envolve o ex-deputado Jamil Asfury é que a sua vinda para a oposição ainda não foi devidamente deglutida pela maioria das suas lideranças, continua sendo olhado meio de soslaio, porque era muito atrelado aos interesses do PT. Nada a ver.


JOGOU TODAS AS CARTAS
Ninguém do PT do Acre se envolveu mais na luta pela absolvição do presidente Lula do que o senador Jorge Viana (PT), e por dois aspectos: lealdade pela ajuda que recebeu quando Lula era presidente e porque se Lula fosse candidato absolvido, lhe renderia dividendos políticos.


DIFÍCIL PARA O PT
Nesta eleição de 2018 será muito difícil sustentar um discurso de que existe corrupção na administração do presidente Michel Temer, com o Lula condenado em segunda instância.


NEM VAI SE PRONUNCIAR
Um amigo me perguntou ontem, se o presidente do PMDB, Flaviano Melo, não se posicionará sobre a gravação do candidato ao Senado, Márcio Bittar (PMDB) detonando a oposição. Respondi que, pelo que lhe conheço, não falará sobre o assunto, nunca entra em bola dividida.


NADA CIENTÍFICO
Não é científico, mas tenho ouvido em conversas que participo muita gente dizendo que dará um dos votos para o Senado ao candidato Minoru Kinpara (REDE). Não sei se o mesmo sentimento ocorre nos grotões, onde estão os eleitores menos favorecidos, que decidem a eleição.


CONTA COM A ALIANÇA
As principais lideranças do PMDB contam com uma aliança para deputado estadual com o PP. Não seis se o PP vai segurar a intenção de chapa própria para estadual. A de Federal não segurou.


NÃO ENTRA PARA SÓ PARA COMPETIR
Quem acha que o deputado Nelson Sales (PP), um dos destaques da oposição na ALEAC, vai entrar na disputa de deputado federal apenas para competir, trate de esquecer. A sua campanha tem estrutura para entrar na briga por um mandato de forma muito competitiva.


CONVIDADO PARA O CHAPÃO
O ex-deputado federal Henrique Afonso (PV), a coluna tem a informação, será convidado pelo governador Tião Viana para que integre a chapa para a Câmara Federal formada pelo PT-PSB-PCdoB. É muito improvável que, Henrique venha rejeitar este convite e os seus atrativos.


BALÃO DE ENSAIO
Até que veja na prática não acredito que, depois da confusão que comandapara desgastar o governo Tião Viana, o deputado Raimundinho da Saúde (PODEMOS) não será mais candidato à reeleição. Raimundinho sabe que a derrubada do veto ao seu projeto não terá nenhum efeito sobre o fim do PRÓ-SAÚDE. Mas é um político de coragem: não é fácil enfrentar um governo.


VOZ FORTE DA OPOSIÇÃO
Não é o único a cobrar do prefeito Marcus Alexandre, soluções para a cidade. Mas dentro da oposição o vereador Roberto Duarte (PMDB) é a voz mais forte e centrada da oposição na Câmara Municipal de Rio Branco. Toda a cobrança que faz da PMRB é calcada em dados reais.


VETO SERÁ A VEDETE
Os deputados voltam ao trabalho nesta próxima quinta-feira e com um tema polêmico para ser votado no plenário: o veto do governador Tião Viana ao Projeto que pretende evitar o fim do PRÓ-SAÚDE. A base do governo será submetida ao seu teste máximo de lealdade à FPA.


BERÇO ESPLÊNDIDO
O Código Penal dormita bom tempo nas comissões do Senado. As suas leis datam de 1940. O que se vê é muito discurso vazio sobre a violência e sem providências concretas para aumentar as penas de quem é flagrado em atos criminosos. E a violência naufraga na impunidade.


DEPPOIS SE PERGUNTAM….
E depois ficam se perguntando como é que um Jair Bolsonaro (PSC) surfa nas pesquisas para a presidência da República. Não acredito em salvador da Pátria. Mas acontece é que o povão já não crê e não quer mais votar nos políticos tradicionais envoltos em falcatruas gigantes.


MUITO IMPROVÁVEL
A candidatura da jornalista Mara Rocha (PSDB), a única mulher a disputar o Senado, ainda não pode ser avaliada, porque seu nome só deve figurar nas próximas pesquisas. O médico Eduardo Veloso (PSDB) esqueça, pois, a possibilidade da sua candidatura ser retirada para lhe ajudar na sua briga de ser o vice na chapa do senador Gladson Cameli (PP). Fora de cogitação.


SINUCA DE BICO
Uma coisa é certa: a candidatura ao Senado da Mara Rocha (PSDB) deixou a candidatura do médico Eduardo Veloso (PSDB) à vice-governador, que estava pacificada, em xeque-mate: não há como a sua candidatura à vice vingar com Mara permanecendo como candidata.


FESTA DO POVO
O prefeito de Plácido de Castro, Gedeon Barros, conseguiu um tento positivo para a sua administração: recuperar o estádio de futebol do município e o deixando em condições de receber jogos do campeonato acreano. O primeiro jogo do time da casa foi uma festa.


CAMPANHA COLADA
A prefeita de Brasiléia, Fernanda Hassem, deve fazer colada a campanha á reeleição da deputada Leila Galvão (PT). É que Leila foi incansável na eleição de Fernanda para a prefeitura.


PRIMEIRA PROVIDÊNCIA
O deputado Luiz Gonzaga (PSDB) deverá adotar como a sua primeira providência no retorno do recesso parlamentar, convidar o empresário Jarbas Soster para falar nas comissões sobre o programa “Ruas do Povo”, o principal na área urbana, do governo Tião Viana.


RECOLHEU OS TRENS?
Nota-se que o prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre, recolheu os trens nos últimos dias. Já não chega o volume de informações sobre as suas andanças nos bairros e execução de obras.


DIFICULDADES FINANCEIRAS
A indústria “Peixes da Amazônia” passa por sérias dificuldades financeiras, com muitos credores na porta. A cheia do Igarapé Iquiri, que tomou suas dependências, aumentou o prejuízo. Mas nada que leve os seus diretores a pensar agora em um pedido de falência.


AMARRANDO APOIOS
O deputado Ney Amorim (PT) sumiu do circuito durante o recesso parlamentar. Erra quem pensa que não fez política. Passou este período reunindo com lideranças amarrando alianças.


SERIA TERRÍVEL
O HUERB poderá ficar nos próximos dias sem o seu único médico Otorrino, por falta de pagamento. É uma área especializada que não pode ficar descoberta, numa unidade do porte do HUERB. O médico do setor deve comunicar esta semana sua decisão à secretaria de Saúde


RETRATO FIEL DA VIOLÊNCIA
As matérias do AC24horas, UOL e BBC, colocando o Acre, proporcionalmente, como a Capital brasileira da violência, não pode ser encarada como objetivo político, porque foram baseadas em dados reais e ouvindo todos os lados. O Estado investiu muito em estrutura; não pode ser negado, foi um investimento alto na Segurança, a polícia não está parada, armas e drogas são aprendidas quase todos os dias, prisões são efetuadas, mas esta guerra, por enquanto favorece os bandidos. Para as famílias resta o sobressalto de ficar trancada em casa. Em casos emblemáticos como o da decapitação, a invasão do Posto de Saúde da PMRB e mais este vídeo de um espancamento, eram para terem tido reações imediatas com a prisão dos participantes e numa coletiva mostrá-los à sociedade. Esta guerra tem que também ser ganha na opinião pública, e não há outro meio de chegar mais rápido à sociedade do que a imprensa. Só que esta tem que ser abastecida de informações. No atual contexto da violência com cenas macabras, isso vai entrar na campanha dos candidatos da oposição como um rastilho de pólvora. E de difícil contestação. Nunca um candidato da oposição ao governo teve uma bandeira tão forte a favor numa campanha. E não se enganem: isso pode ter certa influência.


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