Pesquisa mostra crescimento do número de jovens, ricos e graduados favoráveis a descriminalização da maconha

Uma recente pesquisa divulgada na mídia nacional revela que os mais ricos e com grau de escolaridade superior tem crescido entre os que são favoráveis à descriminalização da maconha no Brasil. Em números gerais os favoráveis a liberação da maconha subiu para 32% da população, contra 66% que não querem a liberação da droga.
A pesquisa que entrevistou 2.765 pessoas foi divulgada pelo jornal Folha de São Paulo e traz percentuais preocupantes para os especialistas na área da saúde que são contra a descriminalização e os grupos conservadores e religiosos.
Os dados da pesquisa mostram que 80% dos entrevistados dizem que nunca fumaram maconha. Mas 14% afirmam que experimentaram ao menos uma vez, e 5% assumem que fumam atualmente. Esta taxa dividida entre homens e mulheres tem outro percentual, com 27% dos homens que já fumaram maconha e 12% das mulheres também afirmando que usaram a droga.
Os jovens entre 16 a 24 anos também foram entrevistados e 40% acham que fumar maconha não deveria ser considerado crime. Já os entrevistados com 60 anos ou mais, somente 24% acham que usar maconha não deveria ser considerado crime.
Os índices entre as pessoas com nível superior que acham que fumar a droga não deveria ser crime, chega a 42%. Já os que têm somente o ensino fundamental esse percentual cai para 24%.
A população considerada mais rica, ou que recebem mais de 10 salários mínimos, 53% são favoráveis à descriminalização da maconha. Os que recebem até dois salários somente 26% são favoráveis.
A região norte do Brasil de acordo com a pesquisa fica em segundo lugar nos que são contra a descriminalização da maconha com 73%, perdendo somente para o nordeste do país que 74% da população são contra a legalização da maconha.
A pesquisa que faz detalhes desde 1995 mostra que o percentual de pessoas favoráveis à descriminalização da maconha tem aumentado nas ultimas décadas. Em 1995 os contrários a descriminalização era de 81% da população, contra 17% favorável a legalização. No ano de 2012 as taxas tiveram alteração, apresentando somente 77% da população sendo contra o uso da droga de forma legalizada, contra 20% dos que era favorável ao uso. Em 2017 este percentual cresceu 12% dos que são favoráveis à descriminalização, chegando a 32% dos favoráveis, contra ainda a maioria dos que são contra o uso da droga, que é 66% da população brasileira.

A bandeira tarifária permanece amarela em março, com custo de R$ 1,343 para cada 100kWh consumidos. Ou seja: a conta de luz permanece em níveis altos para o consumidor acreano. Em fevereiro, houve registros significativos de chuvas nas principais bacias do Sistema Interligado Nacional (SIN).
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) março ainda é um mês típico do período mais chuvoso nessas regiões. Todavia, os principais reservatórios de hidrelétricas do SIN ainda apresentam estoques reduzidos para essa época do ano, em função do volume de chuvas muito abaixo do padrão histórico registrado entre setembro e janeiro.
Essa realidade sinaliza patamar desfavorável de produção pelas hidrelétricas, pressionando os custos relacionados ao risco hidrológico (GSF).
A conciliação de baixa produção hidrelétrica com o preço da energia no mercado de curto prazo (PLD) levou à caracterização do patamar amarelo para o acionamento das Bandeiras. O PLD e o GSF são as duas variáveis que determinam a cor da bandeira a ser acionada.
Criado pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, possibilitando aos consumidores o bom uso da energia elétrica. O funcionamento das bandeiras tarifárias é simples: as cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração.

O Acre recebe do Ministério da Saúde (MS) 425 mil frascos do desinfetante hipoclorito de sódio a 2,5%, que serão distribuídos para os 22 municípios do estado, com prioridade para aqueles atingidos pelas inundações.
Como parte do programa de investigação de surtos hídricos, a distribuição do composto é uma medida preventiva do Programa de Saúde de Combate à Cólera, bem como da área de Monitorização das Doenças Diarreicas Agudas.
O uso do hipoclorito de sódio em pó ou em sua forma diluída, a água sanitária, é bastante eficiente na desinfecção de águas para consumo humano.

O diretor-executivo de emergências da Organização Mundial da Saúde (OMS), Mike Ryan, chamou a pandemia no Brasil de tragédia e lamentou que o país enfrente uma nova onda de casos e mortes pela Covid-19.
“Infelizmente, é uma tragédia que o Brasil esteja enfrentando isso de novo e é difícil. Esta deve ser a quarta onda que o país volta a enfrentar” – Mike Ryan, diretor de emergências da OMS.
Ryan ressaltou qualidades do sistema público de saúde brasileiro e elogiou a ação dos estados para tentar conter a alta transmissão do coronavírus, mas afirmou que é urgente o país controlar a transmissão em nível comunitário. “Não houve um ponto do país que não tenha sido afetado de forma grave pela pandemia”, disse.
“O Brasil é muito capaz e tem muitas instituições científicas e de saúde pública fantásticas. Acho que o país sabe o que fazer e muitos estados estão tentando aplicar as melhores medidas. Não é simples. Não é fácil”, disse.
Lição: pandemia não acabou
A alta nos casos e mortes brasileiras, segundo Ryan, serve de lição para o mundo e comprova que a pandemia não acabou. “Não acabou para ninguém e qualquer relaxamento é perigoso”, afirmou.
A fala do diretor-executivo da OMS ocorreu no mesmo dia em que o presidente Jair Bolsonaro, em visita ao Ceará nesta sexta, criticou estados que estão adotando medidas mais rígidas para restringir a circulação de pessoas diante do avanço da Covid-19.
“Esses que fecham tudo e destroem empregos estão na contramão daquilo que seu povo quer. Não me critiquem, vão para o meio do povo mesmo depois das eleições”, afirmou Bolsonaro à uma aglomeração que se formou por causa da sua presença na cidade de Tinguá (CE).
Recorde de mortes
Na quinta-feira (25), o Brasil registrou um novo recorde de mortes pela Covid-19: foram 1.582 mortes pela Covid-19 registradas na quinta-feira (25), segundo o consórcio de veículos. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 1.150. É o segundo recorde seguido registrado nessa média.
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O recorde anterior de número de mortes em 24 horas foi registrado em 29 de julho do ano passado, quando chegou a 1.554.
Acelerar vacinação
Ainda nesta sexta, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanon, alertou que é necessário aumentar a produção de vacinas contra Covid-19 e acelerar sua distribuição.
“Agora é a hora de usar todas as ferramentas para aumentar a produção [das vacinas contra Covid-19], incluindo licenciamento e transferência de tecnologia e, quando necessário, isenções de propriedade intelectual”, pediu Tedros.
“Também é importante lembrar que, embora as vacinas sejam uma ferramenta muito poderosa, elas não são a única ferramenta. Ainda precisamos acelerar a distribuição de diagnósticos rápidos, oxigênio e dexametasona”, complementou o dirigente.
Tedros lembrou que o Covax, aliança internacional dirigida pela OMS, entregou o seu primeiro lote na quarta-feira (29). O país escolhido para receber as primeiras vacinas foi Gana.
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“Fizemos bons progressos, mas eles são frágeis. Precisamos acelerar o fornecimento e distribuição de vacinas contra a Covid-19, e não podemos fazer isso se alguns países continuarem a abordar fabricantes que estão produzindo vacinas com os quais o Covax está contando”, disse.
No começo da semana, Tedros afirmou que o Covax enfrenta dificuldades em adquirir vacinas por causa dos contratos que países ricos estão fazendo com os fabricantes.
O Covax, uma coalizão de mais de 150 países criada para impulsionar o desenvolvimento e a distribuição das vacinas contra a Covid-19, já tem acordo com o Instituto Serum para compra de 1,1 bilhão de doses das vacinas Oxford/AstraZeneca e Novavax.

Para o Ministério Público do Estado, a entrada do BASA ajudará ainda mais essa corrente de solidariedade para ajudar os que mais necessitam
O Banco da Amazônia (BASA) entra na campanha de solidariedade S.O.S. Acre que deve ajudar os mais de 130 mil acreanos que foram atingidos pelas fortes enchentes no Estado. A campanha que foi criada no dia 19 de fevereiro pela Associação do Ministério Público do Acre, já entregou mais de 56 toneladas de itens de primeira necessidade e arrecadou mais de R$ 615 mil em doações.
O Estado atravessa uma situação de emergência agravada pela pandemia de COVID-19 e um surto de dengue e leptospirose. A população precisa do básico para conseguir sobreviver e é nesse momento que entra o Banco para ajudar essas pessoas.
De acordo com o Superintendente do BASA no Acre, José Luiz Cordeiro, no momento de crise que o Estado passa é o papel da Instituição se solidarizar e ajudar com todos os acreanos. “Um dos principais lemas do Banco é a sustentabilidade, que não é exclusivamente ambiental. Não se fala nela sem a inclusão da população e o desenvolvimento e melhoria da qualidade de vida das pessoas”, pontua.
A responsável pela campanha S.O.S Acre e Promotora do Ministério Público, Meire Ribeiro, destaca a importância de ajudar na campanha para mudar a situação que muitos acreanos estão vivendo neste momento. “Decidimos encabeçar a campanha pois vimos a situação na qual essas pessoas estão e a entrada do BASA vai ajudar ainda mais o alcance dessas doações”, explica.
“O BASA, mais uma vez, se posiciona ao lado da população da Amazônia Legal, o papel que queremos é do banco que desenvolve a economia e ajuda na melhoria da vida da população Amazônida”, afirma o Superintendente do banco.
Você pode doar qualquer valor para a conta da campanha: Banco do Brasil Ag: 2359-0 / Conta Corrente: 14.300-6, ou PIX: 63.589.899/0001-40.
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