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Marco Feliciano fala ao ac24horas: “Alguém está cooptando o Tiririca pra ser a voz do ex-presidente Lula”

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O pastor e deputado federal Marco Feliciano (SP) cumpre agenda no Acre desde esta sexta-feira, 08. Neste sábado, 09, ele prega em um evento evangélico no ginásio do Sesc/Bosque, na avenida Getúlio Vargas, a partir das 19h, organizado pelo seu amigo, o pastor assembleiano Maycon Gomes.


Logo após desembarcar no aeroporto de Rio Branco, Feliciano esteve na redação do ac24horas, na rua Plutão, bairro Morada do Sol, falando de sua agenda e respondendo sobre alguns temas polêmicos que passaram a fazer parte de sua rotina parlamentar.

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Sem se esquivar de temas polêmicos, como ideologia de gênero, o deputado federal negou que seja “homofóbico”, condenou o que ele chama de “politicamente correto” e criticou seu colega de parlamento, Francisco Everardo, o deputado federal Tiririca (PR-SP), que nesta semana virou notícia nacional ao anunciar que estava deixando a vida pública durante discurso na tribuna da Câmara dos Deputados.


Para o parlamentar, a esquerda brasileira impôs uma pauta política nos últimos anos que conseguiu dividir o país e passou a censurar até o convívio em sociedade através do politicamente correto.


“A gente vive num país em que a felicidade foi roubada da gente. O Brasil tá dividido. Há dez, quinze anos atrás você sentava com amigos numa roda de fim de semana com amigos e tinha o ô branquelo, ô negão, ô gorducho, ô careca. Todo mundo levava na esportiva. Hoje, o politicamente correto destruiu até as nossas amizades. Hoje você não pode falar nada. Esse pessoal da esquerda quer reinventar a raça humana”, diz.


Feliciano rechaça a fama de “homofóbico” cravada pela esquerda. “Eu não sou homofóbico. Eles me chamam de intolerante e eles é que são intolerantes. Hoje nós temos aí essa ideologia de gênero que é uma desgraça. Eu fui o primeiro a anunciar isso em 2013. A minha luta nunca foi contra gays, eu tenho amigos que são gays. O que a pessoa faz entre quatro paredes é de foro íntimo delas.”



Atuação nos Direitos Humanos da Câmara

Em 2013, Marco Feliciano foi presidente da Comissão dos Direitos Humanos da Câmara dos Deputados. Naquele ano, o parlamentar trilhou, como diriam os religiosos, um verdadeiro calvário. Enfrentou inúmeros protestos de diferentes grupos defensores das chamadas minorias. Virou manchete nacional por suas declarações consideradas homofóbicas.


Marco comemora ao dizer que um de seus trabalhos mais relevantes na presidência da Comissão de Direitos Humanos foi “secar” os cofres da organizações LGBTs.


“A Comissão de Direitos Humanos há 20 anos mandava R$ 300 milhões pras ONGs gays, 267 ONGs gays. Por isso que faziam manifestação. Eu sequei os cofres deles, acabou. Pronto, eles não tem mais forças. A briga não era ideológica, era por dinheiro.”


Sobre a relação entre igreja e Estado, o deputado-pastor diz que foi o protestantismo responsável por essa separação a partir de Martinho Lutero e João Calvino, importantes teólogos e reformadores.


“A igreja é separada do Estado. A laicidade nasce com o protestantismo. É graças a nós evangélicos que existe o Estado laico. Porque antes disso o Estado era fundamentado numa igreja como a igreja católica. Foi Martinho Lutero, Calvino, que lutaram para que o Estado se separasse da igreja.”


Alfinetadas em Tiririca

Marco Feliciano não poupou críticas ao deputado federal Tiririca, que esta semana em discurso na Câmara dos Deputados anunciou que está deixando a vida pública decepcionado com seus pares e a política.


“O Tiririca é uma incógnita. Eu ficaria com vergonha no lugar dele. Imagine um parlamentar que recebe salário há sete anos e subir à tribuna e dizer que é a primeira vez que eu subo aqui pra falar e a última também. E de maneira demagoga falar de seus pares que ali estão. Chutar cachorro morto é muito fácil, quero ver apresentar uma solução”, critica Marco.


“Nunca vi o Tiririca ir pra um debate de coisas polêmicas, nunca vi ele fazer nada lá dentro, a não ser fazer a gente rir, que essa é a função dele como um bom palhaço que é. É um ótimo artista, mas como parlamentar deixou a desejar”, completa o pastor.


Feliciano opina que Tiririca estaria “abrindo caminho para seu filho Tirulipa” ou para ser “cabo eleitoral do ex-presidente Lula no meio dos pobres”.


Ele disse que Tiririca “saiu e foi dizer que o maior presidente que esse país teve foi o Lula. Isso já tá me cheirando a algum complô pela frente. Alguém já está cooptando o Tiririca pra ser a voz do presidente Lula”, conclui Feliciano.


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