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Alvos da Operação Capone são de classe alta, tinham caminhonetes e ostentavam

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João Renato Jácome

Os alvos da “Operação Capone”, deflagrada nesta terça-feira, dia 05, pela Polícia Federal, faziam parte da alta sociedade e ostentavam em festas, além disso dirigiam carros de luxo, quase sempre caminhonetes. Tudo fruto do lucro que tinham com o tráfico de drogas.


A operação, que contou com o apoio de dezenas de agentes federais e cumpriu mais de 30 ordens judiciais em Rio Branco, Brasiléia e Epitaciolândia, investigava ainda a prática de crimes como os de falsificação de documentos, estelionato e fraude contra o sistema financeiro do país e lavagem de dinheiro.


Os nomes dos alvos desta primeira fase da Capone não foram divulgados pelo delegado Feghali, mas o investigador acredita que outras fases devem ser executadas em breve. Além dos mandados, outras cinco ordens de bloqueio de patrimônio foram expedidas pelo Judiciário. Com isso, pelo menos R$ 1,5 milhão devem ser bloqueado.


“Eles não acreditavam que seriam presos pelo tráfico de drogas em Rio Branco. São pessoas conhecidas, e atuavam há vários anos. Acreditamos nisso pela sofisticação deles em atuar. Eu acredito que eles têm bastante experiência no tráfico de drogas. A gente pediu R$ 300 mil em bloqueio de cada um deles”, comentou o delegado.


Os trabalhos ocorreram às ordens da Vara Criminal de Brasiléia. As também tiveram o apoio técnico do Grupo de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Acre (GAECO). “Esse foi um duro golpe ao tráfico de drogas e ao sistema de transporte desses traficantes”, completa Feghali.


GRUPO CRIMINOSO
A Organização Criminosa desarticulada nesta terça-feira atuava principalmente com o tráfico de drogas, armas (metralhadoras, espingardas e pistolas), e com a prática dos crimes de estelionato, falsificação de documentos, fraude ao sistema financeiro e lavagem e dinheiro.


Segundo a Polícia Federal, em razão da dificuldade inicial de materialização dos tráficos de drogas e armas efetuados pela organização criminosa, buscou-se direcionar parte da investigação para crimes econômicos e contra a Administração (estelionato, falsidade ideológica, lavagem de capitais etc), tendo se obtido sucesso nesta estratégia.


As investigações até o momento revelam que o bando movimentava altas quantias de valores e que teria movimentado mais de R$ 1 milhão no tráfico de entorpecentes, sempre dentro do estado.


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João Renato Jácome

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