Os ex-prefeitos Roney Firmino, de Plácido de Castro e Everaldo Gomes e Aldemir Lopes, de Brasiléia, continuam retidos no Presídio UP-4 – a Papudinha-, em Rio Branco, após serem presos pela Polícia Federal suspeitos de participar de um esquema que desviou milhões de reais das prefeituras antes por eles geridas.
Segundo apurou ac24horas, os políticos de Brasiléia tiveram os pedidos de liberdade negados pelo Tribunal de Justiça do Acre, mas a expectativa da Defesa é que o juiz da cidade imponha uma fiança para a liberação dos dois.
Mas ainda não há data para isso. Aldemir já era para estar em casa, mas uma liminar o manteve preso.
O advogado do ex-prefeito Roney Firmino também pediu a liberdade do político, mas o Tribunal de Justiça negou a solicitação. Agora, a Defesa tenta fazer um pedido de revogação da prisão preventiva, o que pode colocar o ex-prefeito do PR fora das grades.
Além dos já citados, estão o ex-secretário de Finanças de Brasiléia, o Jackes Aroldo Batista Pessoa; Josué Willian de Andrade Mendes, contador público e ex-secretário de Finanças de Brasiléia; Joelson dos Santos Pontes, vereador (PP); e Marivaldo da Silva Oliveira, ex-vereador (PMDB).
Além disso, outros investigados foram levados coercitivamente à sede da Polícia Federal, para prestar depoimento.
São eles: Neli Correia, ex-secretário de Administração e Gabinete; Mário Jorge Gomes Fiesca, ex-vereador de Brasiléia; Júnior Revollo, ex-secretário de Comunicação; Marcos Tibúrcio, vereador de Brasiléia; Benedito Lima Rocha, também ex- vereador de Brasiléia.
Cerca de 100 policiais federais estiveram envolvidos na execução de 37 mandados judiciais, sendo 31 em Brasiléia e seis em Rio Branco. Destes, sete eram contra os dois ex-prefeitos, além de atingir os parlamentares e o servidor público.