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O pote de ouro no fim do arco-íris

Conta a lenda que existe um pote de ouro no fim do arco-íris. O arco-íris deve ser o Senado, ou não estaria sendo travada desde já uma briga surda pelas duas vagas que serão preenchidas na eleição de 2018. Jorge Viana (PT) e Ney Amorim (PT) pela Frente Popular, Sérgio Petecão (PSD), Márcio Bitar (PMDB), Sanderson Moura via o PTC, pela oposição. E ainda teremos o nome que será lançado pela sigla Rede Sustentabilidade. A tendência natural é que a oposição eleja um senador e a FPA fique com a outra vaga. Mas como a vaga de senador é mais conquistada pela empatia entre o eleitor e candidato, quem vai dar o tom de quem chegará ao pote de ouro é a campanha. Para cargo majoritário a máquina não tem peso decisivo. É só ver como exemplo a vitória do senador Sérgio Petecão (PSD), sem um pau para dar no gato, que se elegeu e derrotou o candidato Edvaldo Magalhães (PCdoB), puxado pela máquina governista.


Qual o mal de falar a verdade?{A direção da Peixes da Amazônia não deveria ter emitido uma Nota desmentindo a apreensão de um lote de pescado contaminado por bactéria e impróprio para o consumo. Pode ocorrer em qualquer indústria do mundo. Qual o mal em falar a verdade? O deputado Lourival Marques (PT) foi honesto ao reconhecer que houve a retenção e que por conta disso qualquer venda de peixe daqui em diante só depois da emissão de laudo para cada lote, que é elaborado em Cuiabá.


Pesquisa na rua
Uma pesquisa encomendada pelo PSDB para governador e senador, com avaliação dos parlamentares, está na rua e quase concluída. Depois de pronta terá a divulgação aberta.


Ninguém é perfeito
O mal de quem ocupa cargo público no governo é não reconhecer quando há um erro. É remar contra a verdade querer transferir um fato sanitário, para uma perseguição política fictícia. Ninguém é perfeito, mas também não se pode jogar para baixo do tapete um fato negativo.


Há que se reconhecer o mérito
Na contratação de 300 servidores para a Saúde e 300 para a Educação é um mérito do governador Tião Viana que tem de ser reconhecido. Enquanto em Estados pujantes se atrasa salários, se parcela salários, numa braba crise econômica, o Acre contrata os concursados.


Equilíbrio fiscal
Essas contratações, num Estado em que a iniciativa privada é incipiente para absorver mão de obra, com alto índice de desemprego, mostra por outro lado um equilíbrio fiscal nas contas públicas. Deve se criticar o governo nos seus erros e elogiar nos seus acertos. Este é um deles.


Batom na cueca
A denúncia da GLOBO de que o deputado federal Moisés Diniz (PCoB) usa a verba de gabinete de forma indevida foi tão bem elaborada pelos repórteres que, negar é como marido dar explicação à mulher que descobriu batom na sua cueca. Mas pelo seu passado do qual não se desconhece uma desonestidade há que se dar e versão do parlamentar que, o referido local alvo da reportagem não é a sede do PCdoB, mas o seu gabinete parlamentar. Ficam as duas versões. A conclusão é dos leitores.


Festa adiada
A decisão puxada pelo PP e acatada pelos demais partidos da oposição coligados acabou a história de que o vice do candidato ao governo já tinha sido escolhido. Conversando ontem com uma alta figura da oposição, eu ouvi ouvi o seguinte: “Crica, a questão é que nenhum dos nomes apresentados congrega e pode acrescentar algo numa gestão”. Falou a voz da experiência.


Só se fasta festa com a casa em ordem
Nada contra os festivais de praia, mas festa se faz quando a casa está organizada. Este 1,3 milhão que os prefeitos Gedeon Barros (Plácido de Castro) e Bira Vasconcelos (Xapuri) vão gastar com a folia, não seria melhor empregado, na recuperação das ruas destas cidades?


Não estão às mil maravilhas
Pelo que sabe as ruas de Xapuri e de Plácido de Castro não estão às mil maravilhas, sem buracos e todas asfaltadas. Como os prefeitos são eles, que façam o que bem entenderem. Mas só não venham depois choramingar que as prefeituras passam por dificuldades de caixa.


Não pode faltar
Deixar sem remédios os transplantados é o mesmo que jogar na vala da inutilidade o belo projeto do governo da Central de Transplantes. Não se deixa a casa suja pela falta de uma vassoura. A aquisição desses medicamentos tem de ter planejamento sério para não faltar.


Com um pé no PP
Quem está apenas na espera de uma brecha na legislação para se mudar de malas e cuias para o PP é o deputado Jesus Sérgio (PDT), que se sente descontente dentro da base do governo.


Será antipático e não vai resolver
O dirigente do DEPASA, Edvaldo Magalhães, como político sagaz, deveria avaliar melhor a medida de mandar para o SPC os nomes dos devedores da empresa. Não vai resolver o problema de caixa e vai jogar o Tião Viana e o futuro candidato ao governo no colo da antipatia. E além de dar uma bela bandeira para a oposição desfraldar. Está desaprendendo?


Mais um dado
E como será candidato a deputado estadual, com a mais absoluta certeza o Edvaldo Magalhães terá a sua imagem colada à perseguição, havendo ou não havendo razão para isso. É a política.


Havendo um equívoco
Também me sinto assaltado com o atual preço da gasolina. Mas este movimento de pedir Nota Fiscal não vai baixar o preço e nem prejudicar os donos de Postos de Combustíveis. O Imposto devido já é recolhido pelo governo na entrada do produto. Pedir Nota seria um ato nulo.


Rebaixado a cabo
Não sei o que o deputado Eber Machado ganhará saindo do PSDC, onde é presidente e general, para entrar no PDT, onde será rebaixado a Cabo. O Cabo não faz nada porque não é soldado e não manda em nada porque não é sargento. Melhor avaliar bem a mudança.


Atitude honesta
O deputado Jonas Lima (PT) é uma das figuras humanas mais corretas que conheço. Não há um ato falho de seu caráter que se possa criticar. Justificou ontem em comunicado à mesa diretora da ALEAC estar faltando ás sessões por estar doente. Isso é seriedade. Votos de recuperação.


Confronto inevitável
Não adianta pôr panos quentes que está tudo na santa paz do Senhor. O choque entre os candidatos ao Senado Sérgio Petecão (PSD) e Márcio Bittar (PMDB) será inevitável na campanha. A tendência é a oposição fazer um senador. E pela lei da Física dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço. A disputa do Senado é mais interna que com os adversários.


Briga de gente grande para o Senado
O ex-deputado federal Márcio Bittar (PMDB) tem seu nicho eleitoral, as eleições que disputou mostraram isso, mas o senador Sérgio Petecão (PSD) avolumou o seu partido, é simpático, bom de campanha, e por isso será uma briga de gente grande para o Senado. Não menosprezem o Petecão!


Muita tranqüilidade
Quem mostra muito tranqüilidade é o candidato ao Senado, deputado Ney Amorim (PT). Moro na aldeia e conheço os índios. Sei de vereadores e deputados da oposição que fecharam o segundo voto com ele. E nos bastidores não procuram esconder a existência de acordos.


Todo mundo baratinado
A conversa entre os deputados é de preocupação de que como ficará a lei eleitoral para a eleição do próximo ano. A apreensão faz muito sentido. Qualquer montagem para uma campanha tem de esperar primeiro para saber com que cartas vão jogar na mesa.


A farra de sempre
Se nada mudar será a farra de sempre. Venda de tempo de televisão, exigência de dinheiro para colocar o partido numa coligação e muito dirigente partidário botando a grana no bolso por conta das negociatas que são feitas. Não entendo o motivo do PT ser sempre uma pedra na Reforma Eleitoral. Toda vez que se fala no assunto fica sempre colocando barreira.


Questão de concordância
Pode-se até ter discordância de algumas idéias defendidas pelo deputado Daniel Zen (PT), mas não há como não se reconhecer ser um dos melhores parlamentares da nova safra de políticos na ALEAC e uma das cabeças mais abertas dentro do PT, uma coisa que é rara no partido.


Não será no leite de pato
Seja qual for a regra eleitoral que vai vigorar na eleição de 2018, uma relação é inevitável. Os candidatos majoritários que não ajudarem nas campanhas dos deputados não terão o apoio de corpo e alma. Não pense nenhum candidato a senador e governador que será no leite de pato.


Depois reclamam da pouca representatividade
Entre os nomes que estão sendo listados até o momento como candidatos a uma vaga na Câmara Federal poucas, muito poucas mulheres na disputa das oito vagas. Perpétua Almeida (PCdoB), Vânia Pinheiro (SD) e Jéssica Sales (PMDB) são as únicas que colocaram a cara fora para a eleição de 2018. O grosso das candidaturas é de homens. Depois reclamam da pouca representatividade das mulheres nos parlamentos. Na eleição se omitem, como reclamar?


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