Um terceiro nome para disputar o Senado pela FPA será jogado na mesa pelo PHS, partido que integra a coligação junto com o PT. Será o do sólido empresário Jarbas Soster. O presidente do PHS, Manoel Roque, ressalta se tratar de um nome sem mancha, um empresário respeitado, e que a inclusão da sua candidatura servirá para motivar o debate sobre o surgimento de opções que fujam do tradicionalismo político. Está sendo preparado um grande ato de lançamento, em data ainda a ser marcada pelo PHS. O plano anterior era colocar Jarbas para disputa da ALEAC.
Preparando a equipe para despedida
Um dos secretários mais próximos do prefeito Marcus Alexandre conta que a sua convicção é tão grande que será escolhido como candidato ao governo pela FPA, em 2018, que já está fazendo pré-despedidas do secretariado e arrumando a gaveta, para a sua saída do mandato em abril do próximo ano. Mas até lá quer fechar o maior número de obras possíveis e continuar presente nos bairros para fixar ainda mais a sua boa imagem atual. Segundo esta fonte, a partir de abril passará mais a fazer rodadas de visitas a todos os municípios do interior. É muito cedo para se fazer qualquer prognóstico se repetirá no interior o mesmo prestígio da Capital. Enfrentando Marcus, Daniel Zen, ou outro nome, a oposição terá uma eleição dura.
Distribuindo por cotas
O PT está fazendo a distribuição de nomes que não pode abrigar nas suas fileiras, entre os diversos partidos da FPA. Os mais prestigiados vêm sendo PSB, PDT e até o PSL. O PCdoB virou na FPA uma espécie de “amante argentina”, com a qual convive, mas só nos bastidores.
Cartaz em alta
O deputado Daniel Zen (PT) é um petista que mais recebe elogios do governador Tião Viana, quando o seu nome entra num comentário. O deputado que fez esta revelação observou que, se a indicação dependesse exclusivamente do Tião o candidato ao governo seria o Zen.
Muito amigos
O ex-prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales, fala sempre do ex-deputado federal Márcio Bittar como uma das maiores lideranças da oposição, preparado para a disputa de qualquer cargo majoritário. Por isso não foi surpresa lhe levar para disputar o Senado pelo PMDB.
Bem relacionado
Quem ainda tem uma ponta de desconfiança com Márcio Bittar é o deputado federal Flaviano Melo, mas nada que seja empecilho à sua filiação e candidatura. Márcio foi eleito deputado estadual pela máquina da PMRB e assim que se elegeu, logo depois, deu um bicudo no PMDB.
Defeito político
Ninguém ousa a contestar a moral do ex-deputado federal Henrique Afonso, ele tem um caráter reto. Mas quando se trata de política é um estabanado, um elefante numa casa de louças. Não consegue ter uma constância. É um peregrino de partidos. Isso só o prejudica.
Fica no PSDB
Mesmo que vá apoiar o candidato ao governo do PT, o deputado federal Major Rocha (PSDB) garante que, o casal Toinha Vieira-Zé Vieira continuará filiado ao PSDB. São os típicos tucanos de dois bicos: um bica o candidato ao governo do PT e o outro bica a reeleição do Rocha.
Candidato a faquir?
Enquanto a política esquenta e o seu PSDB está encolhendo – perdeu Henrique Afonso e Márcio Bittar, duas lideranças – o deputado Luiz Gonzaga (PSDB), candidato a deputado federal, posta foto participando de uma aula de Ioga, na índia. Acho que é candidato a faquir.
Não se firmou
O deputado Gehlen Diniz (PP), que andou ensaiando uma candidatura a prefeito de Sena Madureira, mais recentemente a deputado federal, disputará mesmo é a reeleição, em 2018.
Candidatura única
O PT deverá sair com candidatura única a deputado estadual pelo Alto Acre. Será a deputada Leila Galvão (PT). Lançar outro nome em nada ajudaria o partido e atrapalha a reeleição da parlamentar, que bem vem representando os municípios daquela região.
Boca rica
O ex-senador Anibal Diniz andou visitando o Acre, mas descartem para 2018 qualquer candidatura sua a cargo eletivo, porque ocupa uma boca rica num cargo federal, daqueles que tem prazo fixo e não pode ser sacado na troca de governo. Está na de sombra e água fresca.
Sonho do PDT
O PDT sonha em ter o suplente de deputado federal Moisés Diniz (ocupa até abril a vaga do titular Sibá Machado), sendo candidato á Câmara Federal. Para o Moisés é uma alternativa, já que o PCDB jogará todo peso para eleger Perpétua Almeida à deputada federal.
Curto, mas bom mandato
O deputado federal Moisés Diniz (PCdoB) conseguiu neste pouco tempo em que se encontra na Câmara Federal projetar uma boa imagem política, com defesa de propostas interessantes. Por tudo isso é que acho que, o “Cacique” deveria tentar um mandato efetivo de Federal.
Fora da aventura
O deputado federal Major Rocha (PSDB) diz que deixou claro ao presidente do DEM, Tião Bocalon, que estariam juntos não para dividir a oposição, mas para criar uma nova opção ao governo. Rocha acha que este modelo perdeu o sentido com a polarização no senador Gladson Cameli (PP). Defende a rápida definição das duas candidaturas ao Senado e a de governo.
Pode passar do ponto
Foi boa a idéia de ter quatro pré-candidaturas ao governo dentro da FPA, porque movimentou muito os setores do partido. Mas na medida em que o tempo avança vai se tornando uma mesmice e vira fruta passada, madura demais. A definição não pode ser esticada muito tempo.
No mínimo
O governador Tião Viana no mínimo vai querer indicar o nome para compor como vice a chapa que disputará o governo pela FPA, com uma pessoa da mais extrema confiança. Não ficaria nada surpreso se o ungido viesse a ser o secretário de Segurança, Emylson Farias.
Coisa terrível
O suicídio da filha, do pai e da mãe foi uma coisa terrível e deve ser encarado como tragédia. Que sejam acolhidos num plano maior com muita luz. A ninguém cabe fazer julgamentos.
Comentários repugnantes
Alguns comentários feitos sobre o triste episódio chegam a ser repugnantes pelo sensacionalismo.
Bancada dos mudinhos
Tenho dito que a atual legislatura da Câmara Municipal de Rio Branco é bem superior à legislatura passada, que nada mais era que um puxadinho da prefeitura da Capital. E isso é uma verdade. A oposição tem sido atuante, a base do governo tem nomes qualificados, mas tem uma turminha de vereadores, que integra a “bancada de mudinhos e mudinhas” , que é omissa, está no mandato para receber o salário no fim de cada mês, balançar a cabeça dizendo amém e sim senhor para o que vem da PRB. Mas ainda bem que não conseguem ofuscar os vereadores que são atuantes. São tão medíocres que até não são citados na cobertura da imprensa. Em todo parlamento acontece isso. Sempre terá a turma que capina sentado.