Não há consenso quando surge numa discussão a pergunta se o ex-prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales (PMDB), será mesmo candidato ao Senado. Até dentro do PMDB há prós e contras. Há poucos dias o Vagner (foto) me disse já ter tratado o assunto com a direção nacional do PMDB, onde recebeu o sinal branco para a candidatura, tendo como padrinho o senador Valdir Raupp (PMDB-RO). “Quando eu começar a campanha, eu só vou parar na vitória”, me disse na ocasião da conversa. Até este ponto, morreu Nero! O estranho é que o Vagner Sales ainda não reuniu o partido para fazer uma declaração oficial sobre a questão. É como uma pedra no sapato do PMDB que, enquanto este assunto não se resolver fica sem ter como se mexer no processo sucessório majoritário, seja para discutir o Senado ou mesmo a indicação do vice. O impasse só leva a aumentar as dúvidas na oposição: é ou não para valer a candidatura do Vagner a senador no próximo ano? A roleta vai girar, façam as suas apostas, senhores!
Audiência de Custódia
É unanimidade entre os policiais que, o modelo atual das “Audiências de Custódia” é o maior desestímulo à categoria. “Cansamos de prender e no outro dia ver o preso na rua”, é o mantra.
Samba desencontrado
O PDT precisa afinar este seu samba desencontrado. O secretário de Segurança, Emylson Farias (PDT) é pré-candidato a governador e indicam o presidente Luiz Tchê à vice? Endoidou!
Movimento forte
Há um movimento forte entre os partidos nanicos para buscar uma reunião com o deputado Ney Amorim (PT) para que o seu primeiro suplente na chapa do Senado saia do grupo. “A Márcia Regina nem é filiada a partido, isso é uma afronta”. Márcia é indicada de Tião Viana.
Compromisso pessoal
A chance de sacarem a Márcia Regina da primeira suplência do deputado Ney Amorim (PT) ao Senado é improvável. Ao não ser que o Tião Viana recue na indicação. Tião tem uma dívida política com a Márcia, não conseguiu lhe indicar para vice do prefeito Marcus Alexandre.
O manco parte cedo
Partido como o REDE Sustentabilidade que, no Acre não tem representante com mandato e nem estrutura para peregrinações ao interior, era para estar com os nomes dos seus candidatos ao governo e senador na rua, para começar a massificar. O manco parte cedo.
Primeira pergunta
Deputados relacionavam na semana passada bairros que, pela violência, vão evitar fazer campanha na parte noturna, por causa das facções: Cidade do Povo lidera, seguido pelo Ilson Ribeiro, Alto Alegre, Caladinho, Recanto dos Buritis, Alto do São Francisco e região da Baixada.
Não é nenhum exagero
Não chega a ser nenhum exagero dos deputados. Andar pelos bairros citados e por outros não mencionados tarde da noite é correr o sério risco de vir a ser assaltado. É uma realidade crua.
Pesquisas serão o divisor
As várias pesquisas a serem feitas sobre o cenário do Senado até o mês de maio do próximo ano é quem vão definir as candidaturas dentro da oposição. Quem tiver na rabada não vai querer continuar. Até lá, os quatro nomes postos como postulantes a ser senador não abrem.
Um nome é o da lógica
Só forem ficar duas candidaturas uma é a da lógica: senador Sérgio Petecão (PSD), que está no mandato e foi candidato quando ninguém da oposição quis assumir o risco de enfrentar o PT.
Canarana salvadora
Até que enfim vai aparecer uma obra em Xapuri, o Anel Viário e o asfaltamento da rua principal, que deverão ser feitos pelo DERACRE. Assim o prefeito Bira Vasconcelos poderá se aliviar das críticas de ser o “Rei dos Buracos”, ainda que a citada obra seja de cunho estadual.
Deitou e rolou
Quem deitou e rolou no lançamento da obra foi o pré-candidato ao governo, secretário de Segurança, Emylson Farias, que é de Xapuri. Deu entrevistas, fez fotos, aproveitou, e muita política. E assim de ato em ato o PT vai se preparando politicamente para 2018.
Estão todos empoleirados
Não acredito muito nesta história deste movimento dos partidos nanicos para querer indicar os suplentes nas chapas do Jorge Viana (PT) e Ney Amorim (PT) ao Senado. É que todos estão com afilhados empoleirados em cargos na PMRB e no governo, portanto, sem força no grito.
Dia de São Nunca
Para promoverem uma rebeldia teriam que entregar os cargos de suas cotas. Terão peito para fazer isso? Talvez, no Dia de São Nunca, ao anoitecer. Este filme é surrado de fim conhecido.
Toda espevitada
Mandaram ontem a seguinte observação: “você notou que foi começar a se aproximar do ano eleitoral que, a Perpétua Almeida (PCdoB), depois que virou candidata a deputada federal, não perde um ato do governo e nas fotos é a mais espevitada?”. Quem não aparece, desaparece.
Fora da cena principal
Que o Nepomuceno Carioca saiu da ribalta das luzes políticas, isso é uma verdade. Aparentemente, não tem mais a influência que detinha em outros os governos, em que era o centro das decisões. Sua última mexida nas pedras falhou: fazer o Cesário Braga presidente do PT.
Bom para o pt
O ex-deputado federal Osmir Lima tem uma frase sobre a polêmica figura do Carioca, como articulador político: “Como articulador político para o PT é nota 10, para a FPA e nota 0”. E explica: “só trata de beneficiar o seu PT”. O Carioca sempre será uma figura que vai gerar discussões.
Não vai brigar com as emendas
Um experiente político fazia ontem uma observação sobre a relação entre o prefeito Ilderlei Cordeiro e o ex-prefeito Vagner Sales: “jamais brigarão. No momento em que o Iderlei brigar com o Vagner estará brigando com as fartas emendas parlamentares da deputada federal Jéssica Sales (PMDB)”. A observação faz muito sentido.
Cinismo ao máximo
O deputado federal Vicente Cândido (PT) quer aprovar uma lei que impeça que candidatos possam ser presos até oito meses antes da eleição. A quem ponto chega o cinismo político?
Classe mais desacreditada
É por este e outros tipos de comportamento que a classe política perdeu o respeito.
Nem perto
O deputado Jonas Lima (PT) não embarque em boatos sobre ser o vice na chapa do PT ao governo. O vice será indicado da mais extrema confiança dentro do Tião Viana. E não é o seu caso. Ele sabe muito bem disso.
Uma paulada ao prazo
Foi uma paulada que será sentida ao médio prazo, a perda pelos sindicatos da renda da contribuição sindical obrigatória. A tendência é os cofres dos sindicatos ir secando e com isso perderão a força política. Não terá mais o pão e a mortadela para arregimentar atos de apoio ao PT. O projeto do senador Sérgio Petecão promoveu a democracia: a contribuição é livre.
A lei é para todos
Fora a solidariedade partidária, o que é normal, não deu para entender os ataques no ato petista ao Judiciário, ao Moro, pela condenação do ex-presidente Lula. Teve amplo direito de defesa, uma banca de advogados caros para lhe defender, tudo dentro do figurino da lei. E terá agora o direito de recorrer para tentar derrubar a condenação. Assim é no Direito.
Entre tapas e tapas
No PSDB o clima entre os grupos do deputado federal Major Rocha (PSDB) e do ex-deputado federal Márcio Bittar (PSDB) continua entre tapas e tapas. Tinhoso, Bittar não esboça qualquer reação de deixar o partido e vai esticar corda, aposta nas boas relações na direção nacional.
Nada impede
Não existe nenhum fator impeditivo que o deputado federal Major Rocha (PSDB) e Márcio Bittar (PSDB) sejam candidatos a senador pelo partido. Um exemplo são as candidaturas do Jorge Viana (PT) e do Ney Amorim (PT) ao Senado. A diferença é que ambos estão afinados.
Descrente, como São Tomé
Embora as informações na mídia e dos dirigentes políticos que é certo a aprovação do sistema “Distritão”, antes de outubro, para valer já nas próximas eleições, como São Tomé, quero ver, para crer! Pelo sistema acabaria a pouca vergonha do atual sistema de ver quem tem votos que cabem numa cuia ganhar um mandato político e quem foi mais votado ficar de fora. Com o “Distritão” iria para o espaço outra imoralidade: as coligações proporcionais, que deixariam de existir. Seria na nova lei eleitoral incluída a cláusula de barreira, para impedir a formação constante de novos partidos para servir de balcão de negócios aos seus donos. Como são medidas altamente moralizadoras numa eleição e que espero ver aprovado para crer. Deste atual Congresso é de se duvidar de tudo, quando se trata de moralização da política.
