No norte do Peru, estão alguns dos povos mais afetados pelo fenômeno climático El Niño Costeiro, ou em bom português, pelas mudanças climáticas. Aquelas mesmas que o tratado de Paris tentava colocar um freio e foi por chuva – ou seca – abaixo, depois que Donald Trump mandou às favas.
Já a visita a Puerto Maldonado, capital da biodiversidade em plena “selva amazônica peruana” na região de Madre de Dios, que nós acreanos conhecemos tão bem quando o assunto é turismo, mas pouco sabemos de seus graves problemas econômicos e sociais, mira em um alvo importantíssimo: o desmate ilegal de madeiras nobres, exploração ilegal de minérios, contrabando e tráfico de drogas.
Oxalá que o mundo veja, realmente, a gravidade da situação. Tenhamos esperança e fé.
Mas falemos de questões mais simplórias e paroquiais dessa visita.
A notícia deixou muita gente animada. As operadoras de Turismo do Estado, informa a secretária de Turismo Rachel Moreira, já estão preparando pacotes de viagem para os romeiros, uma vez que o Acre é uma rota interessante para os brasileiros que querem ver de perto o principal líder da Igreja Católica no mundo.
E, claro, não faltarão caravanas a caminho de Puerto Maldonado. Não custa lembrar que a vinda de Francisco à região é bem num período especial para os católicos acreanos: as comemorações do dia de São Sebastião, 20 de janeiro, padroeiro de muitas cidades e protetor da humanidade, contra a fome e a peste.
Tenho muitas amigas que estão preparando as malas para a viagem. É o tipo de viagem espiritual que, invariavelmente, mostra-se compensadora. A fé nos renova, nos reanima. Nos fortalece. Tomara que essa data, já confirmada pelas autoridades eclesiais peruanas, seja mantida.
Quanto às reais motivações da visita papal, deixadas claras pela igreja católica peruana, mostra sua opção preferencial pelos pobres, povos oprimidos e esquecidos e anima uma velha causa que antigamente gostávamos tanto de defender: as causas dos povos que vivem na floresta, o desenvolvimento verdadeiramente sustentável e o uso múltiplo dos seus bens, sem a destruição do ecossistema, sem a exploração e apropriação dos saberes e dos bens materiais e imateriais dos verdadeiros donos desse ouro, os povos amazônicos andinos. Além de uma nova categoria também devidamente esquecida: milhares de vítimas das mudanças climáticas, suas causas e consequências para o mundo.
Essa visibilidade que Francisco poderá dará a causas tão caras a todos nós seres humanos, é mais que importante. É necessária.
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