Uma das bandeiras do PT sempre foi que, o eleito para um mandato majoritário tinha que cumprir até o final. Mais recentemente, o senador Jorge Viana (PT) empunhou este discurso defendendo que o governador Tião Viana ficasse até o último dia do seu governo. E citou o seu caso como exemplo. Concluiu o mandato. O PT bateu forte no então prefeito de Rio Branco, Flaviano Melo, quando este se afastou para disputar o governo. Foi acusado de abandonar os eleitores. Lembram? O mesmo feitiço pode ser usado contra o Marcus. Por isso é que, somente num contexto, no qual o governador Tião Viana, o senador Jorge Viana e o próprio Marcus Alexandre entenderem que é melhor para o próprio projeto político da FPA e para o futuro do próprio Marcus, que este não se afaste da prefeitura e conclua o seu mandato, é que os nomes tidos como “opções”, como a Nazaré Araújo, Emylson Farias e Daniel Zen, se justificam. Ou então vira uma brincadeira com eles de: “ciranda/cirandinha/vamos todos cirandar..”. E tem mais uma coisa: se o Marcus Alexandre for o candidato ao governo e perder a eleição, até porque não entraria como favorito, o PT ficará sem a prefeitura e o governo, numa lambada só. E neste caso, nem o mel e nem a cabaça. E o Marcus Alexandre, poderia se transformar de “bala de prata” do PT, num simples político sem ideal, jogando no ralo, pelo egoísmo de alguns companheiros, uma carreira que tem se mostrada promissora até aqui. É bom pontuar corretamente esta situação: o Marcus Alexandre é o “favorito” entre as opções do PT, mas não é o “favorito” da eleição para governador. Na política, um passo em falso e: tchibum, abismo. Mas, vocês que são do PT, que se entendam. Ora, bolas!
Jogo jogado dentro do PT
Depois da reunião de ontem dos vereadores, o jogo para o Senado está jogado dentro do PT: os dois candidatos ao Senado pela FPA serão o senador Jorge Viana (PT) e o deputado Ney Amorim (PT). A dobradinha virou consenso dentro dos partidos que integram a FPA. São dois nomes fortíssimos, mas chegam num momento muito ruim do partido, por dois aspectos: com um bom candidato a governador, a oposição, dificilmente, deixará de fazer um senador, se tiver a inteligência de sair apenas com dois candidatos, como faz a FPA. É muito cedo para se fazer uma pintura mais real do quadro, tem que se esperar como virá a oposição e como estarão as pesquisas. Há de se ressaltar ser a eleição de 2018 a mais dura do PT das duas décadas. Os petistas que não integram o time da arrogância reconhecem isso nas conversas com jornalistas. Uma coisa é certa: são os melhores nomes da FPA para a disputa do Senado.
Sentenças didáticas
As sentenças judiciais condenatórias que estão saindo, por conta de agressões à moral das pessoas feitas pela internet, são didáticas para mostrar que, ninguém pode de forma impune sair pisando na honra de terceiros. E mostram que a internet não é escudo para crimes de injúria.
Vice é o Calcanhar de Aquiles
A escolha do nome para vice-governador é o calcanhar de Aquiles da candidatura Gladson Cameli (PP). Tem que ter cautela na escolha. Toda chapa majoritária tem de ter um balanceamento, um equilíbrio, entre um jovem e alguém de mais experiência.
Absoluta razão
O ex-prefeito Tião Bocalon (DEM) disse ontem não estar nem um pouco preocupado com o fato do ex-prefeito Vagner Sales ter dito que será candidato a senador e não se submeterá às pesquisas. “Problema dele, se as pesquisas me colocarem entre os dois preferidos serei candidato e não tem quem impeça”, advertiu. As pesquisas do próximo ano é que definirão.
Aula de organização
A presidente do SOLIDARIEDADE, Márcia Bittar, deu ontem uma aula de organização na inauguração da sede do partido, que no Acre existia no nome. Figuras importantes da oposição estavam em peso e ficou confirmada uma aliança com o PPS e PTB, para a disputa eleitoral de 2018.
Fora do cenário
Márcia Bittar disse que não será candidata e se dedicará a ajudar na campanha dos candidatos a serem lançados pela aliança para mandatos proporcionais e majoritários. Confirmou o apoio da aliança à candidatura do ex-deputado federal Márcio Bittar (PSDB) para o Senado.
Largada de campanha
O ato do SOLIDARIEDADE serviu também para a largada da campanha do senador Gladson Cameli (PP) ao governo, que num discurso duro advertiu a prefeitos e deputados que não admitirá que votos sejam desviados para candidatos da FPA, em qualquer uma das áreas.
Caravanas definidas
A oposição definiu que, a partir de agora das quintas-feiras aos sábados, os municípios serão visitados por uma caravana da oposição integrada por ele, deputados, senador, e candidatos a cargos proporcionais e majoritários. O primeiro ato acontecerá quinta-feira em Senador Guiomard. Sexta-Feira Capixaba e no sábado, em Brasiléia e Assis Brasil.
Clima de euforia na oposição
Os números não estão fechados, mas há uma euforia com os dados preliminares de uma pesquisa que está sendo feita em todos os municípios. Para o fim de abril está prevista outra pesquisa, esta a ser encomendada pela direção nacional do PSDB. O jogo começou.
Duas chapas
O ex-deputado federal Márcio Bittar (PSDB) está defendendo que devam ter duas chapas de candidatos á Câmara Federal dentro da oposição. Acredita que, além do PTB-SOLIDARIEDADE e PPS, mais dois partidos que integram hoje a FPA vão desembarcar na oposição, o que dará para montar um grupo de candidaturas competitivas para Federal.
Não se briga com a modernidade
Causa espanto o senador Jorge Viana (PT), um dos políticos mais lúcidos do Acre, por mero capricho ideológico ser contra o projeto que aprovou a terceirização nas relações de trabalho. Não se briga com a modernidade. A nossa legislação trabalhista é arcaica, com base no fascismo de Mussolini, é a história que retrata isso. A CLT é um dinossauro apodrecido.
Só tem tu, vai tu mesmo
A cúpula petista só vai pressionar o prefeito Marcus Alexandre a ser candidato a governador porque não tem alternativa com a sua mesma densidade, não porque morra de amores por ele. O que deixa alguns cardeais petistas trombudos é que, ele não aceita cabresto partidário.
PSL pode reduzir de dois a zero
O PSL elegeu dois vereadores em Rio Branco e corre o risco de só ficar com um e, assim mesmo, sem ter o mínimo controle sobre as suas decisões políticas. O vereador Juruna (PSL), se preso de novo pode perder o mandato e o vereador Emerson Jarude (PSL) é independente.
Belo mandato
O deputado Luiz Gonzaga (PSDB) desempenha um belo mandato na Assembléia Legislativa, agindo como deve agir quem está na oposição, com uma fiscalização sem trégua ao governo.
Sabe ser muito difícil
O deputado federal Moisés Diniz (PCdoB) tem até o início de abril para definir sua vida política. Está num bom momento, mas sabe que, com a candidatura da ex-deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB), o seu partido dificilmente deixará de jogar tudo para elegê-la. É óbvio!
Será competitivo
Caso venha a ser candidata a deputada na coligação SOLIDARIEDADE, PTB e PPS, a presidente do SINTEAC, Rosana Nascimento, será altamente competitiva, por não estar atrelada ao poder.
Não torço contra
A cúpula governista tem certeza de que, até o fim do ano o secretário de Segurança, Emylson Farias, com a estrutura financeira que terá, reverterá a péssima imagem do governo nesta área. Não torço contra. Torço, para a paz voltar a reinar na cidade. Política partidária à parte!
Solidificando nos bastidores
O deputado Ney Amorim (PT) tem conversado com lideranças da FPA e fora da FPA, montando uma base heterogênea para uma sua candidatura ao Senado, na eleição do próximo ano.
Sofrem do mesmo mal
A indústria “DOM PORQUITO” está importando suínos de outros estados para não parar. A PEIXES DA AMAZÔNIA importa peixe de Porto Velho, para também não parar. A imagem que venderam é de que as duas empresas teriam matéria prima regional suficiente em abundância.
Não está morto
É natural a euforia de dirigentes da oposição. Tem hoje um nome muito forte para o governo? Tem como nunca teve nos últimos 20 anos. Mas isso não significa que já ganhou a eleição. O PT está baleado, mas não está morto e já mostrou. Já vi muito candidato favorito perder.
Estrutura de poder
Caso a Lava-Jato não cause algum grande estrago na cúpula regional do PT, o partido está sim na disputa, guardando uma ressalva: caso o candidato seja o prefeito Marcus Alexandre.
Não estão lidando com amadores
Os dirigentes da oposição coloquem nas suas cabeças que, na eleição de 2018, com todo desgaste causado pelo poder, não vão enfrentar amadores. Os irmãos Tião Viana e Jorge Viana fazem política com profissionalismo, não são tolos. Ou não teriam ganhado tantas eleições.
Se ganha nas urnas
Eleição se ganha nas urnas, a tenho visto muito “já ganhou” virar em “já perdeu”.
Organizado e com estrutura
Entre as candidaturas ao Senado da oposição, a que está com a maior estrutura de campanha, com um partido organizado de Assis Brasil à Marechal Taumaturgo é o senador Sérgio Petecão (PSD). E escolheu certo ao sacramentar a candidatura do presidente do BASA, Marivaldo Melo, a deputado federal. Não tirem o Petecão da disputa!
Próxima pauta
O deputado federal Major Rocha (PSDB) visitou ontem o desembargador Roberto Barros e teve a garantia que o “Mandado de Segurança” sobre a “CPI da Venda de Casas”, entrará na pauta da próxima quarta-feira do TJ.
No peito e na marra, duvido!
O ex-prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales (PMDB) diz que será candidato e não submeterá seu nome a um calendário de pesquisas, como é defendido pela maioria dos postulantes a senador, pela oposição. Com que moral vão então pedir que o Márcio Bittar (PSDB), o Major Rocha (PSDB) e o Tião Bocalon recuem de suas decisões de disputar o Senado. Para serem agradáveis ao PMDB? Ao Vagner? Esqueçam isso, neste jogo político só existe cobra criada. No peito, no grito e na marra ninguém tira o Bocalon, o Márcio ou o Rocha. Depois desta declaração do Vagner Sales (PMDB) fico a duvidar que os partidos tradicionais da oposição terão só duas candidaturas para o Senado. Aguardem! Este angu não se dissolverá fácil.