“Não há transparência com relação a se existe déficit ou se a previdência é superavitária. Os números não fecham. Órgãos como a ANFIP e a Confederação dos Aposentados Brasileiros, dizem que é superavitária e o governo diz que é deficitária. Não há segurança jurídica para os deputados votarem com clareza. Há pontos da reforma que são absolutamente inaceitáveis”, critica.
Ainda segundo o deputado acreano, o tempo mínimo de contribuição para 25 anos é extremamente polêmico. “O governo apresentou um texto muito difícil para depois negociar. Só estamos debatendo termos inegociáveis. O tempo de contribuição de 49 anos é inegociável, isso é inadmissível. Também sou contra a idade mínima de 65 anos para homens e mulheres. Existem diferenças fisiológicas que precisam ser respeitadas. As mulheres precisam se aposentar antes”, defende.
Alan Rick recrimina, ainda, o fato de algumas empresas não pagarem a previdência. “Há um déficit de 426 bilhões de reais de empresas que deveriam ter pago a Previdência e isso não foi feito. O cidadão não tem acesso a quanto foi depositado do seu salário pelo empregador mês a mês nas contas da Previdência. Não há transparência. Tudo isso me fez pontuar contrário à reforma e, mais que isso, porque considero um retrocesso com relação à garantia de uma velhice com mais dignidade”, acrescentou.
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