Sindicatos e cooperativas que representam os motoristas de ônibus, taxis, mototaxis, vans e máquinas pesadas resolveram se unir contra a CPI dos Transportes na Câmara de Vereadores e falam até em interditar as ruas de Rio Branco caso a Comissão inicie os trabalhos de investigação da relação de contrato entre a prefeitura da capital e as empresas de ônibus.
Os oito representantes de sindicatos tentam convencer os vereadores durante uma reunião na sede do parlamento mirim na manhã desta quinta-feira, 09.
“Nós estamos aqui pra buscar um entendimento, pra conversar e buscar o diálogo. Nós não vamos aceitar. É a união dos sindicatos em defesa dos trabalhadores. Eu espero que Deus abençoe e toque o coração tanto dos vereadores, dê sabedoria para a gente como sindicalistas”, disse o presidente do Sintraba, Julio Farias.
Os sindicalistas temem que a CPI resulte na quebra de contrato com as empresas e na consequente demissão de mais de mil trabalhadores.
Emerson Jarude (PSL), que compõe o grupo dos seis vereadores que assinou o documento para criação da CPI, lembrou que a Comissão Parlamentar de Inquérito é um instrumento legal do parlamento e que, ao contrário do que dizem os sindicatos, não há intenção de prejudicar trabalhadores.
“Saibam eles que nós não vamos nos sentir pressionado porque nós estamos no nosso dever legal, constitucional. Em nenhum momento nós falamos que as empresas estão fazendo algo errado. Nós vamos analisar, há indícios”, afirmou.
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