Puxado pelo coordenador da bancada federal, senador Sérgio Petecão (PSD), deputados federais e senadores de partidos opostos, reuniram-se ontem com o governador Tião Viana para uma discussão conjunta sobre a violência no estado. Quem diria ver numa mesa, pacificamente, adversários ferozes como o governador, deputado federal Major Rocha (PSDB) e o senador Gladson Cameli (PP), travando uma discussão pacífica sobre encontrar meios para conter a ação dos bandidos na capital, que chegou ao insuportável. Sei que, a ala dos “cuecas e das calcinhas apertadas do PT” deve ter torcido o nariz para o fato. Mas, política grande se faz desta maneira, quando é para se combater um adversário da população, deve-se mandar os partidos às favas e sentar e unir forças. Na campanha de 2018, cada um abra a sua caixa de ferramentas e parta para o confronto político. Não podia era o governo ficar de cara torcida para a oposição e a oposição de cara torcida para o governo, ante uma população acuada em suas casas. Foi importante o papel do senador Sérgio Petecão (foto) pela iniciativa da reunião. Agora é todos os deputados federais e senadores correr para liberar os 70 milhões de reais de emendas parlamentares e cobrar resultados pela sua boa aplicação no sistema de segurança.
Uma entrevista lúcida
A entrevista na VEJA do senador Humberto Costa (PT) foi como balde de água fria nos radicais do PT que, continuam achar que nada aconteceu de ilegal durante os governos Lula e Dilma. Para ele, PT tem de pedir desculpas ao povo pelos atos de corrupção praticados e mudar.
Não cola mais
O senador Humberto Costa (PT) tem razão ao pregar que o partido mude o disco do “Fora, Temer” e parta para fazer uma análise dos erros e deixar de estar culpando a Lava-Jato.
Trump, era uma “brincadeira”, lembram?
Na política, quando se cria uma empatia entre o candidato e o eleitor, este não quer nem saber se é da extrema direita, simplesmente, vota. O Trump, nos EUA, no início da campanha era levado na brincadeira. Não levem na brincadeira a candidatura do Bolsonaro à presidência.
Quebra a hegemonia do PMDB
A aliança PSD-PSDB-DEM virou a maior força política da campanha de 2018. Evita que o PMDB possa dizer como deve e como não deve ser a chapa majoritária da oposição, principalmente, nas questões das escolhas do vice e candidatos ao Senado. Consenso só há para o governo.
Para não repetir
Os dirigentes do PSD, PSDB e DEM, com os quais converso, são unânimes que o senador Gladson Cameli (PP) é a bola da vez. Mas ressalvam que, esta aliança impede que o PMDB e PP repitam o que fizeram na campanha da capital para prefeito e vice: chegar com um prato feito e empurrar goela abaixo sem discussão. E, convenhamos: PSD-DEM-PSDB estão certos.
Muito simples
O prefeito de Mâncio Lima, Isac Lima, tem um caminho muito simples de percorrer: se achar alguma irregularidade do antecessor Cleidson Rocha: encaminhar para o TCE e MP. E tocar a sua gestão. Este bate-boca infantil sobre como foi recebida a prefeitura é uma tolice.
Vale para todos
Não consegue me comover essa choradeira dos prefeitos atuais, que receberam as prefeituras quebradas e vivem de atacar os antecessores. Todos os prefeitos eleitos sabiam como iam encontrar as prefeituras, não tem inocente nesta história. Isso vale para todos.
Brincando de pegadinhas
Até a semana passada o ex-prefeito Tião Bocalon (DEM) dizia ser sua candidatura a Senador irreversível. Na reunião das oposições ontem, mudou o discurso e admitiu que, poderá ser o candidato a deputado federal. O Bocalon não está mais na idade de brincar de pegadinhas.
Até entendo
Mas até entendo o ex-prefeito Tião Bocalon (DEM). O seu partido só tem um vereador no Estado. Sua única saída para não ser engolido de novo é buscar entrar em uma coligação.
Problema do PT
Chiadeira sem sentido essa de alguns dirigentes de partidos nanicos com o anúncio de que o militante Cesário Braga será o novo presidente regional do PT. O acham “radical”. Isso é questão interna do PT, tem de escolher para a presidência quem quiser, mesmo porque, o ninho petista não é nenhuma congregação de Nossa Senhora da Imaculada Conceição.
E mais uma coisa
E tem mais uma coisa, seja o Cesário Braga, o João ou o Praxedes, o novo presidente do PT, os dirigentes dos partidos nanicos não têm o que escolher, seja qualquer um deles vão lhe dizer o que fazer na eleição de 2018. Sempre não foi assim? Que valentia é esta agora, seu Zé?
Fato sacramentado
Na reunião dos dirigentes dos partidos de oposição acontecida ontem, foi referendado o que era uma linguagem comum: o senador Gladson Cameli (PP) é o candidato da unidade. No tocante à questão do Senado este é um assunto para se resolver depois das pesquisas.
Derrubar mitos
Uma pesquisa na oposição para a escolha dos nomes que comporão a chapa para o Senado é essencial, até para derrubar mitos. As pesquisas colocarão cada um no seu devido lugar.
Araruta tem seu dia de mingau
O que era cobrado aconteceu ontem, por uma iniciativa do senador Gladson Cameli (PP) os dirigentes da oposição sentaram para conversar de forma civilizada sobre a eleição de 2018. A última vez que um fato dessa natureza ocorreu foi quando se fundou o MDA, que aglutinou todos os partidos de oposição e ganhou com Flaviano Melo (PMDB) a prefeitura do PT.
Não me lembro
Após a era MDA não me recordo de nenhum momento que a oposição tenha chegado unida em torno de uma candidatura ao governo, como agora com o senador Gladson Cameli (PP). Todos que disputaram o governo após o fim da MDA foram traídos durante as campanhas
Conversa política
O deputado federal Major Rocha (PSDB) senta hoje com o ex-vereador Raimundo Vaz (PR), para tentar lhe convencer de que seja candidato a deputada estadual pelo PSDB. Rocha quer forma uma chapa competitiva para a Aleac, com alguns nomes que já tiveram mandatos.
Batman e Robin
Não me perguntem quem é o Batman e quem é o Robin que não saberia responder. Mas os deputados Major Rocha (PSDB) e Luiz Gonzaga (PSDB) só andam juntos, igual aos dois personagens das histórias em quadrinhos. Gonzaguinha tem colado até na sombra do Rocha para viabilizar a sua candidatura para a Câmara Federal.
Não haverá desculpas
Com os 70 milhões de reais que virão das emendas parlamentares não haverá mais motivo para o comando da PM não comprar um lote de motos e restabelecer o serviço de ronda, que chegou a acontecer com sucesso. E também viaturas, as atuais estão sucateadas.
Nas mãos dos vereadores
O projeto enviado pelo prefeito Marcus Alexandre para subsidiar as passagens de ônibus para que não fiquem em 4 reais e a tarifa estudantil pule para 1,90, deverá ser votado nesta quarta-feira . Como a base do prefeito tem ampla maioria a aprovação será sem problemas.
O fenômeno Jair Bolsonaro
Aonde chega num aeroporto há uma multidão esperando o deputado federal Jair Bolsonoro ((PP) para saudá-lo, abraçá-lo e pedir autógrafos. A VEJA retratou bem este fenômeno na Paraíba, aonde chegou pregando que todo cidadão tem o direito de ter uma arma em casa, que bandido tem que trabalhar na cadeia para se sustentar e que Direitos Humanos tem que amparar as famílias das vítimas. É contra o casamento gay e outras posições extremadas. Você pode lhe chamar de louco, homofóbico e do que quiser, mas o eleitor menos esclarecido, que é maioria, e que está de saco cheio acha o discurso adorável, porque não crê mais nos políticos tradicionais. E vota naquele que representa a antítese à atual classe política. Aconteceu algo parecido como a eleição do Fernando Collor. Nas pesquisas está entre os três primeiros. Não levem o Jair Bolsonaro na galhofa! O eleitor esclarecido é minoria no País.