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Vereadores pedem ação emergencial contra casos de malária

VMW(Village Malaria Worker) Long Vuthy(right), 40, takes a blood sample from Yim Pros(left) in Phnom Dambang Village in Cambodia on September 20, 2011.
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RODRIGUES ALVES – Os vereadores do município de Rodrigues Alves – cidade localizada no Vale do Juruá – se reuniram na manhã de ontem (23) com o prefeito Sebastião Correira para pedir uma ação emergencial contra os casos de malária na região.


Na vizinha cidade de Mâncio Lima, 600 casos foram registrados no início deste ano. O presidente da Câmara, Saulo Vasconcelos (PMDB) liderou o movimento que visa métodos para reduzir urgentemente os casos. Segundo o vereador Saulo Vasconcelos, os órgãos públicos e autoridades ligadas a este problema tem que agir imediatamente.

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Em nota técnica envida no início do ano, os técnicos do Ministério da Saúde afirmam que no município de Cruzeiro do Sul a malária é de responsabilidade do Governo do Estado. Uma reunião tinha sido agendada para o dia 12 de janeiro com representantes da Secretaria de Estado de Saúde tendo em vista a necessidade do fortalecimento e continuidade das ações de controle de combate à malária na região, principalmente nos municípios onde incidência da doença é maior.


Assinada pela diretora substituta do Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis, Wanessa Tenório de Oliveira e pela secretária substituta de Vigilância em Saúde, Sônia Brito, a nota informa a liberação de R$ 2,6 milhões através do Plano de Eliminação da Malária no Brasil para Secretaria de Saúde do Estado do Acre (Sesacre) por parte do Governo Federal para aquisição de veículos, barcos, microscópios, computadores para distribuição nos municípios acreanos.


Os técnicos do Ministério da Saúde observam que durante o ano de 2015 o Acre apresentou uma redução de 14% nos casos de malária comparado a 2014, fruto de uma ação permanente dos agentes de endemias dos municípios de Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves. “Na supervisão técnica realizada nos municípios de Mâncio Lima e Rodrigues Alves houve relatos de insuficiência de agentes de combate à endemias para realização da totalidade das ações relacionadas a malária, o que pode ter causado a descontinuidade e influenciado negativamente para o atual quadro epidemiológico, principalmente Rodrigues Alves”, diz a nota.


De acordo com o MS, a partir da descontinuidade das ações foi possível verificar um aumento considerável dos casos de malária na região já no segundo semestre de 2015. Outro ponto abordado na nota é que a solicitação de insumos ao Ministério da Saúde, como medicamentos e inseticidas e testes rápidos, não vem ocorrendo devido a uma fase de reorganização da Sesacre, que está sem coordenador oficial desde junho de 2016.


 


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