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No senado, Petecão, Jorge Viana e Gladson Cameli se solidarizam com ac24horas e pedem esclarecimentos as autoridades

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senadores_01No inicio dos trabalhos que antecedem a votação da PEC do Teto dos Gastos Públicos no Senado Federal, os senadores Sergio Petecão (PSD), Jorge Viana (PT) e Gladson Cameli (PP) se solidarizaram com a direção do site ac24horas, em relação a Operação da Policia Civil que cumpriu mandados de busca e apreensão na Sede do jornal e conduziu coercitivamente jornalistas para depoimento.


Primeiro a pedir a palavra, Sergio Petecão revelou que está proibido de falar com a direção do jornal por causa de uma medida cautelar que ele nem sabia que existia e ressaltou que o ac24horas é o “único jornal que publica o que mais ninguém publica”.


“Eu sempre tive problemas com esse jornal. O problema não é se tá a favor ou contra. O problema é que nós não podemos estar perseguindo jornalistas ou jornais, seja de oposição ou situação. Nós temos que saber conviver com esse tipo de situação. Fica aqui o me registro, vou passar o dia tentando colher mais informações para esclarecer a população e a imprensa nacional. Lá no meu Estado, a gente não tem Folha de São Paulo, não tem Estadão, lá a gente tem o ac24horas. Lá o povo não tem costume de acessar esses grandes jornais, mas como o ac24horas reproduz muito material desses grandes jornais, isso tem causado um incomodo muito grande em nosso Estado. Peço que as nossas autoridades possam estar vigilantes nessa situaçao que vem ocorrendo em nosso Estado”, disse o senador.

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O segundo a tocar no assunto foi o senador petista Jorge Viana. Ponderado, Jorge ressaltou que as autoridades precisam esclarecer os fatos e que ele se preocupa pelo fato de jornalistas estarem sendo levados coercitivamente pela policia.


“Quero relatar uma ação judicial e policial, as informações ainda não são muito precisas, mas certamente tem respaldo judicial, senão não poderia ocorrer, mas um. dos sites mais lidos do Acre, o Roberto Vaz, Bruno Vaz e o jornalista Ray Melo, eu me preocupo. Me preocupo pelo sobressalto que o país vive, das inumeras operações. Eu lamento essa situação porque ai existe algo grave, não porque estejam isentas de serem ivnestigadas, mas a entrada em um veiculo de comunicação é algo muito grave, veiculo este que tem um proteção constitucional para os que trabalham nele. Isso não impede que todos sejam investigados. Eu mesmo que já fui atacado, agredido em todos os aspectos em vários veiculos de comunicação, eu recorri a justiça pelo o meu direito e em muitos casos alcancei a reparação. Eu espero, sinceramente, que as autoridades, inclusive o Ministério Público, da Justiça e da Policia possam esclarecer qual o tamanho da gravidade que implica em condução coercitiva de jornalistas, independente de concordarmos ou não com as linhas editoriais. Eu tenho [com o jornal] as minhas divergências, inclusive familiares. Eu ontem conversava com o governador Tião Viana e ele demonstrou, pelo menos pra mim, que estava preocupado com o que ocorreu. Eu acho que todos nós temos que ter uma maior clareza sobre esse episodio”, ressaltou Viana


Endossando as palavras de Petecão e Jorge, Gladson Cameli se solidarizou com a equipe do jornal e pediu que a verdade viesse a tona o mais rápido possível.


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