O Ministério Público do Acre emitiu parecer no qual se mostrou totalmente contrário ao pedido de liberdade pela defesa da empresária Bruna Fernanda Vieira da Silva, proprietária do Quiosque da Bruna, um dos bares mais populares de Rio Branco.
O pedido de Habeas Corpus foi assinado pela advogado Romano Fernandes Gouveia, que elencou uma série de fatores, que segundo ele, justificariam a soltura de sua cliente, mas o MP não só contrapôs como também alertou para o risco do aumento do sentimento de impunidade caso Bruna volte ao convívio social.
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O advogado disse na peça que sua cliente reúne os requisitos para responder o processo em liberdade. É ré primária, possui endereço fixo e tem duas filhas menores de idades.
Por sua vez, o representante do Ministério Público sustentou que as provas anexadas ao processo são suficientes para mostrar que Bruna integrava uma organização criminosa chefiada pelo traficante “Paulinho Calafate” e que a manutenção da prisão preventiva “era medida que se mostrava necessaria preservacao da garantia da ordempublica, isso diante da gravidade do crime que foi imputado”. O documento é assinado pelo procurador de justiça Edmar Monteiro.
O desembargador Pedro Ranzi, relator do processo, voltará a analisar o caso nos próimos dias.
Bruna foi presa no dia 14 de setembro juntamente com outras 92 pessoas acusadas de integrarem um braço da facção criminosa “Comando Vermelho”.
Semanas antes, o marido dela, o peruano Júlio Navarrete, foi preso portando uma pistola, drogas e dinheiro.
O casal comandada a badalada casa “Quiosque da Bruna”, local, segundo a polícia, usado para lavagem de dinheiro oriundo do tráfico e também usado como ponto de venda de entorpecente.
Apesar de presos, o local continua funcionando sob a batuta de um irmão de Bruna. que inclusive atualiza o perfil dela no facebook.
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