O cientista político Nilson Euclides, do Centro de Ciências Políticas e Filosofia da Universidade Federal do Acre, analisou, em entrevista ao ac24horas, os prós e contras das duas principais candidaturas à prefeitura de Rio Branco, a do petista Marcus Alexandre Viana e da peemedebista Eliane Sinhasique.
O professor acredita que Marcus Alexandre Viana soube construir uma imagem positiva diante de boa parte do eleitorado da capital enquanto esteve na prefeitura de Rio Branco nos últimos quatro anos. Isso, segundo o cientista político, foi o suficiente para que o candidato conseguisse se desvincular do próprio PT.
“O que pesa de forma positiva em relação ao candidato do PT é a imagem que ele conseguiu construir nos últimos quatro anos fazendo essa administração corpo a corpo, esse contato com o eleitorado. Um problema que ele tinha que era essa relação de conhecer o eleitorado e o eleitorado conhecê-lo, ele conseguiu estabelecer uma relação. Hoje ele é uma pessoa mais conhecida, então isso facilita bastante o discurso e a estratégia que a Frente Popular montou pra essa eleição, que é fazer de tudo para desvinculá-lo, digamos, daquilo que é essa coisa mais negativa e pesada da campanha dele, que é essa imagem do PT nacional, a corrupção, o vermelho.”
O maior problema para o prefeito petista será administrar a rejeição do seu partido, o vermelho, aposentado nessas eleições por Marcus Alexandre, e até o número da sigla.
“Por outro lado ele tem que administrar essa rejeição que o PT tem. E essa rejeição eles estão tentando dentro de uma estratégia publicitária desvincular o máximo. As cores, o discurso, tudo é em função da imagem do Marcus Alexandre e pouco se vai falar das mazelas que o PT tem não só no estado como em nível nacional também. São os dois lados: esse lado positivo que ele conseguiu construir, que é essa relação mais direta com o eleitor, e por outro administrar esse lado negativo que é a própria legenda, o vermelho.”
“Por outro lado, o que a Eliane Sinhasique tem a favor dela? A própria imagem dela que ela conseguiu construir enquanto vereadora, enquanto deputada, uma pessoa trabalhadora, mulher que tem um passado de luta, tem um histórico interessante. E por outro lado, diferentemente do Marcus, do PT, ela tem um 15, que tem uma certa rejeição do setores mais de centro esquerda na cidade, que não veem o governo do PMDB e o próprio Temer. Mas é mais positivo você ter o 15 no carro, no peito, e o azul, do que ter o 13 do Marcus. Eu acho que se ela conseguir juntar esse discurso que ela tem, esse desejo de mudança, ter coragem, isso é muito interessante.”
Eliane, por outro lado, tem na própria oposição um lado negativo. “A campanha dela poderia estar muito mais facilitada se você tivesse, por exemplo, uma aliança maior, um PSDB, o próprio Bocalom envolvido na campanha. Tudo na verdade está muito reduzido na figura dela e na própria imagem do PMDB. Eu acho que essa é uma campanha do PMDB contra o PT.”
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