Um ex-funcionário da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) procurou a redação do ac24horas para denunciar o atraso em cinco meses no pagamento de salários e a demissão através do cancelamento de contrato firmando com o INCRA.
Com medo de represálias, ele pediu para ter a sua identidade preservada. A situação, segundo o denunciante, vinha se arrastando há meses e para agravar ainda mais, o contrato da chamada pública do ano passado foi cancelado e nem os direitos trabalhistas foram pagos.
“Há uma série de reuniões com representantes do INCRA, EMATER, SEAPROF e ninguém resolve absolutamente nada, uma tremenda falta de respeito com os servidores e pais de família”, acrescentou o denunciante.
Alguns técnicos foram deslocados através do contrato para trabalhar em outros municípios e estão sem condições de retornar às suas casas. “O contrato era para dois anos e foi cancelado com apenas 12 meses de vigência”, disse o técnico.
O OUTRO LADO:
Essa não é a primeira vez que o caso de atraso no pagamento de salários vem à baila. A Emater alega que o INCRA não efetua os repasses necessários para o pagamento.
No INCRA, a assessoria de imprensa informou que o superintendente, Eduardo Ribeiro, encontra-se no interior e ninguém está autorizado a falar sobre o assunto.
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