A falta de uma alternativa política levou o ex-prefeito Tião Bocalon (DEM) e o senador Sérgio Petecão (PSD) a declararem ontem apoio pelo beiço à candidata do PMDB a prefeita da Capital, deputada Eliane Sinhasique. Tião Bocalon esperava ser candidato a prefeito pela aliança PR-PSDB, que optou pela candidatura de Raimundo Vaz (PR). O senador Sérgio Petecão (PSD) nem foi ouvido na sua proposta de colocar sua mulher Marfisa Galvão (PSD) de vice na chapa peemedebista. “Ficamos sem opção, se o Márcio Bittar (PSDB) topasse disputar a prefeitura eu estaria com ele. Apoiar a chapa da Antonia Lúcia (PR) com o Raimundo Vaz (PR) de candidato a prefeito, nem pensar, restou apoiar a Sinhasique”, explicou Petecão. Assim a oposição tradicional entrará dividida na disputa pela PMRB. Terão Raimundo Vaz (PR) para prefeito com Francineudo Costa (PSDB) de vice, e Eliane Sinhasique (PMDB), tendo como vice Alisson Bestene (PP). Haverá ainda a candidatura de Carlos Gomes (REDE), apoiado por Marina Silva. Tudo aponta para uma disputa no segundo turno, mas é melhor aguardar a campanha.
Não tinham opções
O Tião Bocalon (DEM) e Sérgio Petecão (PSD) ficaram naquela tradicional situação do dá ou desce. E foram para a coligação do PMDB batendo continência até para os recrutas do partido. Fora o PMDB, a única opção de ambos era o PR. Mesmo o Petecão tendo declarado (ninguém colocou faca no seu pescoço para falar), que estava fora da campanha na Capital, tinha que optar por um partido para se coligar, porque o PSD só correria o sério risco de não fazer um vereador e não reeleger Lene Petecão (PSD). A política é dinâmica, como diz o Luiz Pereira.
Saravá, mangalô, madeira três vezes
O senador Sérgio Petecão (PSD) tentou negociar uma aliança para vereador entre PMDB-DEM-PPS-PSD. Foi barrado pelo DEM, que o quer fora dessa coligação. Coitado do Petecão, daqui há pouco vão querer que varra a sede do PMDB. Deve procurar urgente um Pai de Santo.
Depois ficam zangados
Depois ficam com raiva quando se diz que a oposição virou uma nave de malucos.
Barco perdido, bem carregado
O ex-deputado federal Márcio Bittar (PSDB) está coberto de razão ao se dedicar exclusivamente à campanha do filho João Paulo (PSDB) a vereador de Rio Branco.
Só por algo excepcional
A campanha a prefeito de Rio Branco será polarizada entre o prefeito Marcus Alexandre (PT), que vem liderando folgado as pesquisas e a candidata do PMDB, deputada Eliane Sinhasique, que aparece em segundo. Não creio que a disputa saia do PMDB e PT, só sairá por zebra.
Não deveria nem ter entrado
O ex-vereador Carlos Beirute está fora da direção municipal do PR. O projeto do PR, bem arquitetado, está ruindo. Três dos seus prefeitos desistiram de disputar a reeleição: André Hassem em Epitaciolândia; Ale Anute, em Manuel Urbano e, em Assis Brasil, o Betinho.
Profissional respeitado
Não sei nem por qual razão o ex-vereador Carlos Beirute entrou no PR. Não precisa, é um médico respeitado, e não é novidade que o projeto de um PR grande não daria certo. Na política ou se faz de maneira profissional, deixando o emocional de lado, ou se fracassa.
Pode esquecer
O prefeito de Plácido de Castro, Roney Firmino (PR), pode esquecer a retirada da candidatura de Gedeon barros (PSDB), como lhe foi prometido pela direção do PR. Gedeon é um dos candidatos favoritos do PSDB, que não tiraria a cereja do seu bolo desta eleição municipal.
Pesquisa registrada
O PSDB registrou pesquisa sobre a eleição para a prefeitura de Cruzeiro do Sul e deve liberar para divulgação. Modifica apenas os números e confirma a polarização entre Iderlei Cordeiro (PMDB) e Henrique Afonso (PSDB). Como não esteve na zona rural, não reflete o coletivo.
Muda completamente
As eleições têm mostrado que na zona rural o prefeito Vagner Sales domina o eleitorado com uma larga vantagem sobre os adversários. Não é temerário afirmar que, se o seu candidato Iderlei Cordeiro (PMDB) empatar na área urbana, cobre a diferença com o chamado voto rural.
Números altos
Em Assis Brasil, talvez, seja o município em que um candidato a prefeito tenha o maior índice de aprovação nas pesquisas. É o ex-prefeito Zum (PSDB). Não divulgo os números novos porque estou aguardando o registro na justiça eleitoral. Para a coluna não é novidade.
Fazendo o registro
Samuel Hassem liga para afirmar que será o candidato a vereador “mais votado” de Epitaciolândia. Se registro as candidaturas de vereador da Capital, porque não fazê-lo com os nomes do interior? Quanto ser a coluna mais lida no município, só agradeço o elogio.
Não será fácil
Todo político que conhece o eleitorado de Xapuri e pergunto sobre a eleição municipal, as últimas respostas têm sido apontando que a candidatura do Bira Vasconcelos (PT) deixou de ser favorita e que a candidatura de Ailson Mendonça (DEM) pegou vento de cauda e embalou.
Disputa dura
A disputa pela prefeitura de Xapuri tende a ser acirrada entre Bira Vasconcelos (PT) e Ailson Mendonça (DEM) e devem chegar embolados até o fim da campanha. Os demais candidatos estão neste páreo como azarões da corrida.
Estratégia de sobrevivência
O PT tem uma tática nas eleições proporcionais que costuma dar certo. A cúpula se reúne, escolhe os candidatos com maior potencial para se eleger, divide e direciona as secretarias e cargos de confiança. Os demais serão escadas. Será assim para vereador de Rio Branco.
Dar uma bela trabalhada
Estava dando uma olhada na chapa do PSDC para a Câmara Municipal de Rio Branco. Se sair só será temerário e terá que correr para conseguir eleger um vereador. O nome mais forte do PSDC é o do vereador Marcelo Jucá.
Dupla do PV
Maura e Lula Melo são as candidatas do PV a uma vaga na Câmara Municipal de Rio Branco. Como não tinha listado os seus nomes na relação das mulheres faço a menção.
Não soube capitalizar
Um deputado da base do governo comentou ontem numa conversa que o prefeito de Plácido de Castro, Roney Firmino (PR), fez muitas e bem feitas obras no município, mas não soube divulgar e capitalizar politicamente. E é por isso que aparece muito mal nas pesquisas.
Acusação de aliado
Não foi a acusação de adversário, mas do secretário geral do PR, Paulo Ximenes, que a presidente do PR, Antonia Lúcia, montou a uma chapa para disputar a prefeitura de Rio Branco por “estar a serviço do PT”. Não posso confirmar o fato, mas em política, não duvido de nada.
Passar ao largo
Liguei ontem para uma importante figura do PT para saber a sua opinião sobre a acusação do secretário do PR, Paulo Ximenes, de uma “aliança branca” entre PT e PR. Foi curto: “será bem vinda, desde que a Antonia Lúcia passe bem longe do palanque do Marcus Alexandre”.
Bem mais estruturado
O Dr. Jeferson (PRB) ficou como primeiro suplente de deputado estadual na última eleição. Desde então continuou a fazer um trabalho político. Podem anotar que, está entre os nomes mais fortes que disputa nesta eleição uma vaga de vereador da Capital. Nome de qualidade.
Ordem dada
Edvaldo Magalhães, Perpétua Almeida, Moisés Diniz vão descarregar toda a força política do PCdoB para eleger Eduardo Farias (PCdoB) vereador de Rio Branco, uma espécie de consolo pela não reeleição de deputado.
Vai se arrepender da graça
Caso o prefeito de Sena Madureira, Mano Rufino (PSB), aceite a indicação da Leuda Areal (PSL), mulher do ex-prefeito Nilson Areal, como sua vice; e ganhar, irá se arrepender da graça e terá o bicho na capação durante quatro longos anos.
Cabeças vão rolar
Pela montagem das coligações que tenho tomado conhecimento deverá haver uma grande renovação na Câmara Municipal de Rio Branco, muitas cabeças de vereadores vão rolar nesta eleição. As que estão mais perto da guilhotina são as dos aliados do PT.
Só o boi não dança
O candidato a prefeito tem que ter numerosa chapa de candidatos a vereador e uma expressiva coligação. Sem isso a sua campanha pode emperrar. É o caso do candidato André Maia (PSD), em Senador Guiomard, que não se organizou neste aspecto.
O grande perdedor
Em Sena Madureira o PT perdeu de lapada os dois turnos para o governo na última eleição. E ficará mais fraco ainda nesta disputa de prefeito, com a perda dos grupos do deputado Nelson Sales, que apoiará Toinha Vieira (PSDB) e Charlene Lima, que vai de Mazinho Serafim (PMDB). Ficou sem uma opção que seja considerada forte. O PT terá que apoiar o prefeito Mano Rufino (PSB) por absoluta falta de outra opção. Mano tem alto índice de rejeição e não decola nas pesquisas. E o apoio não significará muita coisa, o PT não tem nomes de expressão política naquele município e com a crise econômica não poderá nem dar as substanciais ajudas que costumava dar para os aliados na campanha. A oposição tem tudo para fazer o prefeito.