A oposição acreana tem como a sua principal adversária na disputa da prefeitura de Rio Branco a própria oposição. Explica-se: não conseguiu chegar a um candidato único. Podem vir os defensores da tese de várias candidaturas argumentarem que, a eleição é de dois turnos. Só que segundo turno favorece quem está no poder. É outra eleição. São novos gastos. E a oposição mal tem como bancar a campanha do primeiro turno. E assim teremos a oposição com pelo menos três candidaturas à prefeitura e a FPA só com a do prefeito Marcus Alexandre (PT); que, além disso, é bem avaliado nas pesquisas. Por isso não é demais dizer que Marcus Alexandre (PT) não será fácil de ser batido. Eleição é eleição. Mas com esta oposição sem saber aonde quer chegar, precisará de um fato fora do esquadro para derrotar o Marcus (foto).
Até o João do peixe
O presidente do PHS, Manoel Roque, disse ontem que sua “carta de demissão” já foi entregue ao governo em “caráter irrevogável” e garantiu que o PHS não estará na FPA, em Cruzeiro do Sul, onde foi ontem reafirmar o acordo. E que os candidatos do PHS apoiarão o candidato Iderlei Cordeiro (PMDB) para prefeito. “Mesmo se o Vagner Sales lançasse o João do Peixe, ainda assim o PHS estaria com ele, porque temos palavra”, pontuou Roque.
Chapa poderosa
A coligação que apoiará Iderley Cordeiro (PMDB )terá 16 partido e 100 candidatos a vereador.
Decisão maturando
Até hoje sairá a decisão sobre quem será o candidato a prefeito de Sena Madureira pela aliança PV-PP, se o deputado Ghelen Diniz (PP) ou o deputado Nelson Sales (PV). Mazinho Serafim (PMDB) virá para o grupo. Descartada a aliança com a candidata Toinha Vieira (PSDB). Problema a ser contornado: é que tanto Ghelen como Nelson querem ser candidatos prefeito.
Ficou isolada
O mal da Toinha Vieira (PSDB) é que não articula para fazer uma boa coligação, acha que todos devem lhe apoiar pelos cabelos louros que não os tem, e ficará isolada na campanha.
Primeiro movimento
Será na próxima sexta-feira o lançamento da candidatura do vereador Joelso Pontes (PP) a prefeito de Brasiléia. É a primeira mexida da oposição, que até aqui estava sem movimento.
Grande interrogação
A grande interrogação em Brasiléia é saber se o ex-prefeito Aldemir Lopes (PMDB) e o prefeito Everaldo Gomes (PMDB) estarão no mesmo palanque do candidato Joelso Pontes (PP).
Até o último minuto
O senador Sérgio Petecão (PSD) promete lutar até o último minuto pela candidatura única a prefeito de Rio Branco, mas reconhece ser bem difícil que isso venha a acontecer. Na prática já jogou a toalha.
O Rocha está louco?
A pergunta acima, eu já escutei de todas as lideranças da oposição com as quais conversei. A sua aliança com o PR e agregados, que não lhe ajudará em nada, se tornou algo inexplicável.
Carreira solitária
O senador Jorge Viana (PT) não foi convidado para as decisões de escolhas de candidatos a prefeito pela FPA. Mas resolveu fazer a sua parte isoladamente, iniciou um ciclo de conversas com os candidatos da FPA. Na política, quem não é lembrado, tem que se fazer lembrar.
Olhar especial
A justiça eleitoral deveria ter um olhar especial para Tarauacá, por ser um dos municípios onde o uso do poder econômico nas campanhas já virou uma marca registrada da compra de votos.
Ninguém atire a primeira pedra
Quando se trata de Reforma Política, nenhum senador ou deputado federal do Acre pode reclamar da legislação eleitoral, porque não deram um passo para por fim à imoralidade.
Fora de cogitação
O senador Sérgio Petecão (PSD) dá toda a inclinação de que antes de levar o seu partido para a coligação do PMDB, vai querer a garantia que o vice de Eliane Sinhasique (PMDB) saia de uma pesquisa. A sua mulher Marfisa Galvão (PSD) será colocada no debate.
Terceira via
O deputado federal Alan Rick (PRB), conta uma boa fonte que, teve uma conversa com o deputado federal Major Rocha (PSDB), a quem convidou para formarem uma aliança do PRB-PSDB-DEM e apoiar a candidatura de Tião Bocalon (DEM) para prefeito de Rio Branco.
Ficou de analisar
Fica até difícil prever qual será a resposta do deputado federal Major Rocha (PSDB), já que tem tomado algumas decisões políticas fora de qualquer contexto lógico, que só ele entende. Uma coligação DEM-PRB-PSDB formaria uma nova via na disputa da prefeitura da Capital.
Franco favorito
O candidato a prefeito do PT, Isac Lima, entra na disputa pela prefeitura de Mâncio Lima como franco favorito. Tem uma boa vice, Angela Figueiredo – mulher do ex-prefeito Luiz Helosman – e tomou mais corpo com o apoio do ex-prefeito Francisco Deda (PROS).
Outro favorito
Outro candidato a prefeito que pode ser considerado favorito no Juruá, é o prefeito de Rodrigues Alves, Zezinho Barbary (PMDB), que é reconhecido como difícil de ser derrotado até pelos seus adversários.
Observação de um petista
Ontem, um importante petista fez uma análise sobre a escolha da professora Socorro Nery (PSB), para vice na chapa de Marcus Alexandre (PT): “Luis Carlos, ela não somará nada para a chapa, mas também não atrapalhará. E não se vota em vice, se vota no candidato a prefeito”.
Crise bateu feio
Ontem, pouco mais das 13 horas as peixarias do mercado central já estavam fechadas. Um dos peixeiros com quem conversei explicou que com a crise as vendas despencaram e não vale a pena ficar até às 17 horas, que era o tempo máximo antigo de espera dos fregueses. Vixe!
Central de crises
A desastrada economia da presidente Dilma pegou o Acre de cheio. Viramos uma central de problemas: desemprego, empresários quebrados, o governo reduzindo salários, violência crescente e sem uma luz no fim do túnel. E há descarados que pedem “volta, Dilma”.
Comemorando a derrota
Vejo uma foto do diretório municipal do PT de Porto Acre, sorridente, com a viabilização da candidatura do ex-prefeito Zé Maria (PT), que fez uma fraca gestão. Com o seu ato, praticamente coloca o candidato a prefeito do PP, Daniel Nogueira, com um pé na prefeitura.
Abraço dos afogados
Será o abraço dos afogados dos dois candidatos da FPA para a prefeitura de Porto Acre, Bené Damasceno (PROS) e Zé Maria (PT). E com isso fracassou a promessa da cúpula petista de que Bené seria o único candidato da FPA naquele município. Foi acreditar em Papai Noel, né Bené?
Foi um erro crucial
A publicitária Charlene Lima cometeu um erro crucial ao ser candidata a prefeita de Sena Madureira sem ter o diretório municipal sob o seu domínio. Fez a sua parte, organizou a sua candidatura, mas errou ao trombar com quem tinha o partido na mão, o Nelson Sales (PV). Diz um velho ditado árabe: -nunca se sente numa cadeira de onde alguém pode mandar você se levantar.
Fora da fpa
O deputado Nelson Sales (PV), com este ato dá o pontapé para a sua saída da FPA, onde se sabe que não estava contente, porque muito do que lhe foi prometido para entrar na coligação não foi cumprido. “O Nelson nunca foi aceito pelo PT”, diz um aliado seu.
Bom para o mano
Esta confusão toda na FPA foi boa para o prefeito de Sena Madureira, Mano Rufino (PSB), porque tira do seu caminha a Charlene Lima (PV), que estava muito bem nas pesquisas.
Continua importante
Com uma eleição disputada como a de Sena Madureira o apoio da Charlene Lima passará a ser importante. Se manter sua ação política estará projetada para a Aleac em 2018.
Melhor entregar os pontos
O Rio Branco, de tantas tradições, vem sendo um fiasco na “Série D” do campeonato brasileiro. Levou de 6×0 no último jogo. Depois daquela manifestação que o time fez no Arena da Floresta a favor da permanência da Dilma, bateu o caé e tem perdido tudo o que disputou.
É quem define
Pragmaticamente o deputado federal Major Rocha (PSDB) é o pólo balizador para a unidade ou não da oposição na Capital. Se juntar-se aos grandes partidos forçará o PR e agregados a lhe acompanhar. Caso insista nesta aventura sairá da eleição municipal de se aliar ao PR na disputa da prefeitura de Rio Branco, sairá menor do que estará entrando. E dará a colaboração decisiva para a oposição mais uma vez entrar dividida na eleição para a PMRB. É o quadro.
