Nestes tempos de Petrolão, “Lava-Jato”, em que poucos escapam do mar de lama que inundou a política é bom sempre buscar no passado alguns exemplos para o presente. Um desses exemplos é a ex-governadora Iolanda Lima , que hoje completa 80 anos. Filha de uma família humilde, ela chegou à política pelo PTB, passando depois pelo PMDB e MDB, na oposição, nos quais militou junto com o marido, o saudoso ex-deputado federal Geraldo Fleming. Iolanda foi vereadora de Rio Branco, vice-prefeita da Capital, deputada estadual, sendo a primeira mulher a governar o Acre. Criou a Delegacia da Mulher, o Teatro Plácido de Castro entre outras do seu governo. O que marcou mesmo seu curto governo foi a seriedade que imprimiu na sua gestão. Dela não se conhece um deslize na vida parlamentar e nem pública. A coluna faz hoje uma homenagem a uma política exemplar para a nova geração. De personalidade forte, Iolanda quebrou o tabu que mulheres não podem alçar voos altos na política.
Oposição comemora e dá como certa a adesão de Alan Rick
Em reunião acontecida em Brasília no último final de semana, a direção nacional do PRB, comunicou à atual direção estadual do partido, no Acre, que o deputado federal Alan Rick (PRB) será o novo presidente do partido. Numa prova de prestígio, a própria direção nacional viria dar posse a Alan Rick. Este é um fato decidido. O outro fato falta a confirmação. A que depois de ser empossado, Alan anunciaria a saída do PRB da FPA para formar na oposição, numa coligação que apoiaria Tião Bocalon (DEM) para prefeito. Ouvi três dirigentes da oposição que conversaram com o parlamentar e todos dão como certo o seu embarque na oposição. Entregou até os cargos que tinha no governo estadual. Até o momento Alan não emitiu um desmentido, mas não é segredo o seu desconforto na FPA, depois que foi espinafrado por dirigentes petistas por votar a favor do impeachment da Dilma. Viria para ser candidato a senador em 2018 pela oposição.
Espaço delimitado
Vamos fazer um raciocínio lógico: permanecendo na FPA, a sua chance seria quase nula de ser indicado para disputar uma das duas vagas do Senado Federal, em 2018. Na oposição sua chance de disputa seria certa, porque sua adesão já está embutida no pacote da sua vinda.
Coligação do sonho
A coligação que está sendo trabalhada para apoiar a candidatura de Tião Bocalon (DEM) para a PMRB seria formada pelo PR- PEN-PTC-PSC- PRB-DEM e com um trabalho em curso para atrair ainda o PSD do senador Sérgio Petecão e o PSDB do deputado federal Major Rocha.
Não se sustentará
Tem uma conta que os dirigentes destes partidos não estão fazendo, que é o fato de Tião Bocalon (DEM) ter desabado nas pesquisas. Para segurar esta forte aliança teria que subir nas pesquisas e colar ou passar da candidata do PMDB, deputada Eliane Sinhasique. Não será fácil.
Com essa composição do congresso?
Fala-se em eleições este ano para a presidência como se isso fosse a varinha mágica para resolver os problemas do Brasil. Não é. Sem uma Constituinte para fazer a reforma política e uma nova eleição para limpar o Senado e a Câmara Federal seria como chuva no molhado.
Quem é que governa
Quem é que neste sistema presidencialista podre pode se eleger presidente e ser diferente? Nenhum dos que se candidatarem. Quem consegue fazer um governo sério com quase 30 partidos? Sem uma cláusula de barreira para por fim à imoralidade logo teremos 50 partidos. E neste contexto, se teria sempre que adotar a barganha de cargos para aprovar algo no Congresso.
Seria acreditar em conto de fadas
Só alguém que não conhece como funciona a política poderia acreditar que haveria uma reação dos partidos nanicos contra a indicação da ex-tucana Socorro Nery (PSB) para vice na chapa de Marcus Alexandre(PT). Seria como acreditar em contos de fadas. Ficaram murchos.
Tese vencida
Não depende dele. Mas, se dependesse do ex-deputado federal Márcio Bittar (PSDB) o seu partido estaria aliado ao PMDB e indicando nomes para ocupar cargos federais no Acre.
Indicações vetadas
O presidente do PSDB, Major Rocha, adversário de Márcio Bittar no partido, deliberou que os tucanos não indiquem ninguém para cargos federais, quem for será à revelia partidária.
Não vai ser condicionante
O apoio ou não do PT não é condicionante a que o prefeito de Sena Madureira, Mano Rufino (PSB) dispute a reeleição. Se o PT não vier, tanto faz. O que tem motivado a sua candidatura é o fato de cinco candidatos disputarem a prefeitura. Não deixa de lhe favorecer, em tese.
Seu problema é o voto
O problema que o prefeito de Sena Madureira, Mano Rufino (PSB), precisa resolver é antes de tudo melhorar a aceitação da sua administração, que aparece nas pesquisas com baixos índices de popularidade.
“Não é de se descabelar”
Perguntei a um importante membro do PT, como via uma possível entrada do deputado federal Alan Rick (PRB) na oposição. Resposta: “não é de se descabelar, para nós do PT, ele já está na oposição desde que votou a favor do impeachment da Dilma”.
O tamanho do problema
A lista negra do TCE mostra o tamanho do problema que os prefeitos que vão deixar o cargo terão que enfrentar no próximo ano. Com várias condenações no órgão, no mínimo terão que gastar com advogados para tentar se limpar. Sem contar que muitos já estão na malha do MP.
Melhor nome
O melhor nome que o PMDB poderia pegar para apoiar e equilibrar a disputa pela prefeitura de Brasiléia seria o do vereador Joelso Pontes (PP), mas isso esbarra num impasse: o PMDB quer que ele se filie ao partido para lhe apoiar e ele se nega a deixar o PP.
Luta do faz de conta
O senador Sérgio Petecão (PSD) promete continuar insistindo na candidatura única para a prefeitura de Rio Branco, mas, nos bastidores, já admite que é uma meta quase impossível. Sabe que tudo caminha para duas candidaturas à PMRB: Tião Bocalon (DEM) e Eliane Sinhasique (PMDB). A união das duas candidaturas é uma hipótese cada dia mais remota.
Parece muito claro
O PP mantém o discurso da candidatura única. Mas rolam notícias no PMDB, que o vice na chapa da deputada Eliane Sinhasique (PMDB) deverá ser indicado pelo senador Gladson Cameli (PP), que já indicou o vice da chapa do PMDB para prefeitura de Cruzeiro do Sul.
Dado como certo
Caso se concretize a notícia de que o deputado federal Alan Rick (PRB) poderá levar o seu partido para a oposição é dado como certo que a deputada Juliana (PRB) e seu filho Diego, um dos atuais dirigentes do PRB, não lhe acompanharão, preferem ficar com o Tião Viana e o PT.
Coligação representativa
O candidato a prefeito de Porto Acre, Bené Damasceno (PROS), conseguiu montar a coligação mais forte entre todos os candidatos, para disputar a prefeitura do município. Bené ainda espera que o PT venha a se somar à sua candidatura. A cúpula do PT é simpática ao seu nome.
Como uma divindade
O deputado Jairo Carvalho (PSD) tem uma admiração pelo senador Sérgio Petecão (PSD), como se este fosse uma divindade, revela um assessor próximo ao senador. “Seus olhos brilham, só falta entrar em êxtase quando o Petecão discursa”, comentou com ironia a fonte à coluna.
Sobrou até para o PCdoB
Quando se pensava que o PCdoB sairia ileso da operação “Lava-Jato”, eis que a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB), a “Jandirão”, e o circunspecto ex-ministro Aldo Rabelo (PCdoB), foram os citados na semana que passou, como supostos beneficiários de propina.
Nada para melindres
Não vejo nada de imoral no PT ter dado cargos e uma vaga na Câmara Federal ao PCdoB, por este perdido o espaço de vice na chapa do Marcus Alexandre (PT). Foi sim uma negociata política no seu mais tradicional estilo. O toma lá e dá cá sempre norteará a política. Hipocrisia é se ficar negando que as coisas aconteceram neste contexto. Por isso, toscas as explicações.
Para ajeitar as contas
Um amigo contava esta semana numa roda de churrasco que não se pode cobrar muito do diretor presidente do DERACRE, o Procurador Cristovão, porque ele foi para o órgão com a missão principal de arrumar juridicamente as contas da casa. Está explicado.
Deve ser a enésima vez
Conversando ontem com um candidato a vereador ouvi pela enésima vez que, o que atrapalha o prefeito Marcus Alexandre é ser filiado ao PT e que se disputasse por outro partido ganharia no primeiro turno. Não dá para mensurar qual será o peso disso numa eleição.
Maktub
Que a oposição teria sérias dificuldades para chegar a uma candidatura única na Capital e nos municípios se sabia de antemão que seria uma missão quase impossível pelo conglomerado divergente de idéias. Não se raciocina em termos do coletivo, mas sempre no pessoal, olhando para o próprio umbigo. Não esperem outra tendência que não seja a oposição tradicional sair com dois candidatos a prefeito, tudo caminha para que seja Tião Bocalon (DEM) e Eliane Sinhasique (PMDB) e o candidato do PSOL, professor Valdir França. Isso numa hipótese otimista, porque pode desandar e a oposição acabar tendo cinco candidatos. Tião Bocalon (DEM), Raimundo Vaz (PR), Francineudo Costa (PSDB), Eliane Sinhasique (PMDB) e Valdir França (PSOL). Acham isso difícil? Não acho, desta oposição pode se esperar, tudo menos consenso.
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