“Sou o candidato a prefeito de Cruzeiro do Sul pela FPA, quem está contra é uma pequena turma que não tem votos. Um grupinho de cinco do PT”. Com esta ironia o deputado Josa da Farmácia (PT) ironizou à coluna o movimento de petistas do Juruá, que tentam de todas as maneiras impedir a sua candidatura. Sobre o deputado federal César Messias (PSB), Josa (foto) é enfático: “não será candidato a prefeito”. Josa lembra que o convite para que aceitasse a candidatura partiu do próprio governador Tião Viana, fato que foi registrado por esta coluna. A questão toda é que os petistas de Cruzeiro do Sul há quase duas décadas em cargos de confiança nunca se preocuparam em formar uma liderança de seu quadro para disputar a prefeitura. E desde o anúncio do Josa fazem campanha de bastidores de sua desmoralização.
Quase todos encalacrados
Conversando ontem com um amigo de um órgão de controle e fiscalização ouvi que, dos atuais prefeitos do interior, a quase maioria chegará em 2018 como “fichas-sujas”, tantas são as complicações com as ilegalidades que se meteram. Ser prefeito hoje virou uma grande fria.
Olho do furacão
Jogaram o senador Jorge Viana (PT) no olho do furacão em Brasília, numa matéria polêmica.
Não tem outra meta
A presidente do PR, Antonia Lúcia, sabe que os prefeitos que conseguiu filiar estão entre os mais fracos da atual safra e raros devem se reeleger. Na verdade, seu único interesse é montar uma rede de cabos-eleitorais nos municípios para se eleger deputada federal, em 2018.
Lição número um
A candidata a prefeita de Brasiléia, Fernanda Hassem (PT), deve ter faltado a aula política do Jardim de Infância que, não se deve fazer comentários nem para as paredes, porque vazam, como vazaram comentários que fez recentemente de aliados leais a cardeais do PT.
Falta de prestígio
O deputado federal Alan Rick (PRB) está mostrando falta de prestígio junto à direção nacional do seu partido, pois, não consegue emplacar a direção regional do PRB, mesmo sendo o único parlamentar do partido no Acre. O Pastor Manoel Marcos, atual presidente, é duro na queda.
Vetados na base
Uma boa fonte petista de Brasiléia confirmou ontem o que a coluna tinha antecipado, que o preferido dos petistas e da própria candidata a prefeita Fernanda Hassem (PT) para vice é o vereador Carlinhos do Pelado (PSB). Zemar (PR) e os demais postulantes estão “vetados”.
Novo queridinho do PT
O PSB não tem militância, seus dois deputados têm suas bases eleitorais fora da Capital, mas ainda assim virou uma espécie de “queridinho do PT”, com generosos espaços; na máquina municipal e na estadual, e ganhou como novo mimo o espaço da vice na chapa petista.
Ficaria quase imbatível
Se os candidatos a prefeito de Epitaciolândia, Tião Flores (PSB) e Marcos Fernandes (PT) conseguissem se unir numa chapa, com certeza a composição ficaria quase imbatível. Como estão bem nas pesquisas é uma composição nada fácil de acontecer, há um empate técnico.
Tucanos não abrem
Quem conversa com o deputado Luiz Gonzaga (PSDB) fica com a certeza de não há clima para o ex-deputado federal Henrique Afonso (PSDB) recuar na sua candidatura a prefeito de Cruzeiro do Sul. Gonzaguinha está convicto que Henrique tem chance real de se eleger.
Recolocadas nos lugares
Aos poucos a nova secretária da SEHAB, Janaina Guedes, vai recolocando as coisas nos seus devidos lugares, adotando normas de controle rígidas para a entrega de novas unidades do programa “Minha Casa, Minha Vida”. Terá trabalho. A SEHAB era uma bagunça generalizada.
CPI quente
Pelo que se tem ouvido das conversas dos deputados é que muitas das pessoas que foram citadas no caso de venda de casas do programa “Cidade do Povo” e não foram ouvidas no inquérito policial serão convocadas a depor na CPI instalada na Assembléia Legislativa.
A mesma da nevasca
O presidente do PROS, Roberto da Princesinha, pare de sonhar acordado, ainda que a vice imposta goela abaixo da FPA não fosse a Socorro Nery (PSB), mesmo assim a hipótese da sua escolha para vice do Marcus Alexandre seria a mesma de desabar uma nevasca na Capital
Teoria da conspiração de contos de fadas
Não embarco nesta tese da conspiração ao estilo conto de fadas de que o governo Temer não liberou a parcela para a continuidade das obras do Shopping Popular, para prejudicar a reeleição do prefeito Marcus Alexandre (PT) e ajudar a candidata Eliane Sinhasique (PMDB), porque estes recursos custavam a ser liberados desde que a Dilma estava no poder. Cada uma!
Máxima sempre atual
Uma máxima antiga e sempre atual: “o puxa-saco é sempre medido por um governante pela sua própria régua”. Traduzindo para o popular: o bajulador jamais terá o respeito de quem está no poder. O bajulador é sempre visto como uma figura abjeta em qualquer governo.
Bela obra
O velho Barral y Barral virou uma unidade moderna de atendimento na área de saúde e deverá ser entregue em breve pelo prefeito Marcus Alexandre. Quando tiver funcionando na sua plenitude será sem dúvida, a obra mais representativa da Capital na área da saúde pública.
Ficou muito mal
Agora, ficou mal, muito mal para a imagem do prefeito Marcus Alexandre o abandono de vários veículos oficiais, alguns plenamente recuperáveis, expostos ao sol e chuva se deteriorando. Só vieram fechar a porta, anunciar um leilão, depois da porta ser arrombada.
Um deputado esforçado
O deputado Heitor Junior (PDT) não está entre os piores deputados desta legislatura, pelo contrário, tem sido esforçado e quando é para criticar o governo e suas secretarias o faz com tranquilidade. Caminho certo. E mesmo porque não espere uma palha do PT na reeleição.
Nome preferido
Dez entre dez peemedebistas sonham com a chapa Eliane Sinhasique (PMDB) para prefeita e Tião Bocalon (DEM) para vice. São justamente os dois nomes com maior preferência dentro da oposição, em todas as pesquisas até aqui realizadas para a prefeitura de Rio Branco.
Pode ser a surpresa
O PT com Bira Vasconcelos é forte na disputa da prefeitura de Xapuri. Mas não descartem a possibilidade de Ailson Mendonça (DEM), filho do deputado Antonio Pedro (DEM), polarizar a disputa a ser a grande surpresa da eleição.
PSOL garantido
O PSL não entra na aliança por candidatura única que está sendo trabalhada na oposição para disputar a PMRB. O PSOL irá para a disputa com a candidatura própria do professor Valdir França. Quer ser a alternativa da esquerda na eleição.
Duas boas apostas
O PP tem três grandes apostas nesta eleição municipal na disputa de prefeituras: Kieffe (Feijó), Zilma Rocha (Bujari) e Daniel Nogueira (Porto Acre). Todos começando como francos favoritos.
Osso duro de roer
Que o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB) não escapa de ser condenado é inevitável. Todo estropiado juridicamente, ainda assim, tem sido um osso duro de roer para os petistas e aliados. Se estivesse limpo seria sem dúvida, a grande liderança da direita, no País.
Uma tremenda burrice
O ex-prefeito Luiz Helosman saiu da prefeitura de Mâncio Lima, mesmo sendo um gestor sério, com processos. Está bem na área empresarial de produção de ovos. Por isso, é uma tremenda burrice voltar à política, colocando a mulher Angela como vice na chapa de Isac Lima (PT).
Pente fino
Este pente fino a ser feito na prefeitura de Plácido de Castro pode acabar redundando em muitos problemas para o prefeito Roney Firmino. Os fiscais da área federal de controle financeiro não costumam deixar pedra sob pedra. Sempre redunda em processos.
Conseguiu se firmar
Guardados alguns excessos, o deputado Gehelen Diniz (PP), é uma das raras gratas revelações políticas da oposição dos últimos tempos. É um deputado com qualificação e que não ocupa a tribuna para falar abobrinhas, além de que, é um dos destaques do parlamento estadual.
Dois telhados de vidro
Nem o PMDB poderá atacar o PT ou vice e versa na disputa da prefeitura de Rio Branco, porque são dois rabos-sujos com dois telhados de vidro. Os candidatos Marcus Alexandre (PT) e Eliane Sinhasique (PMDB) vão ter que procurar outro peixe para vender nos seus programas.
Bode na sala
O prefeito de Acrelândia, Jonas da Farmácia (PT), é o grande bode na sala dos petistas desta eleição municipal, porque resolveu disputar a reeleição, tem uma ficha repleta de problemas jurídicos e o partido terá que descascar este abacaxi.
Falta de uma reforma
Nenhum dos deputados federais ou senadores desta legislatura pode abrir a boca e dizer que trabalharam por uma Reforma Política. Para a platéia sempre defenderam a mudança nas regras eleitorais, mas quando foi na votação mantiveram as velhas regras que protegiam seus interesses. Tudo o que está acontecendo na “Lava-Jato” é resultado deste modelo eleitoral falido. Ao deixarem tudo como estava os políticos deram um tiro no próprio pé. Pensaram que ainda estavam no tempo da impunidade. Com coligação proporcional, sem cláusula de barreira, com essa proliferação de pequenos partidos para se transformarem em balcões de negócios, a política jamais voltará a ser algo sério e virão novas operações “Lava Jato”.
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